Com resultado trimestral recorde e recomendações revisadas por grandes bancos, o Nubank dispara na Bolsa, supera o Itaú e se consolida como gigante financeiro.
Segundo reportagem do Estadão, o Nubank retomou a posição de banco mais valioso da América Latina. A fintech ultrapassou o Itaú Unibanco após alta de 5% na semana e 25% em 30 dias.
O movimento foi impulsionado por resultados acima das expectativas e pela melhora nas recomendações de grandes bancos.
Na Bolsa de Nova York (Nyse), o Nubank fechou cotado a US$ 74,5 bilhões, ou R$ 404 bilhões.
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O Itaú encerrou o pregão avaliado em R$ 387 bilhões. No Brasil, apenas a Petrobras, avaliada em R$ 418 bilhões, supera o banco digital. A Vale aparece em seguida, com R$ 255 bilhões.
Repercussão do balanço
O balanço divulgado em 14 de agosto mostrou lucro recorde no segundo trimestre, acima das projeções dos analistas.
Desde então, cinco bancos revisaram para cima suas recomendações: Itaú BBA, BTG Pactual, Citi, Bradesco BBI e Santander.
O Citi foi além e elevou de venda para compra. O Santander, antes com recomendação de venda, agora indica neutro.
Já o Bank of America manteve neutro, mas aumentou o preço-alvo para US$ 16,00 em 2026. Desde o balanço, a ação acumula valorização de 31% na Nyse.
Ambiente de mercado
Antes dos números, o temor era de que juros altos e economia fraca prejudicassem a fintech. O resultado, no entanto, dissipou as dúvidas.
Na América Latina, o Brasil estaria anos à frente. Nubank, C6, PicPay, Neon e Inter são considerados os cinco grandes bancos digitais do país.
O Nubank soma 107 milhões de clientes no Brasil e 122,7 milhões no mundo.
A fintech abriu capital em dezembro de 2021, sendo a última do grupo. Com o Inter já listado em Nova York, a expectativa é por novos IPOs.