Relação entre países na economia foi abalada pela Covid-19, mas agora dá indícios de fortalecimento
A pandemia de Covid-19 foi um caos mundial e expôs diversos países à necessidade de um fechamento abrupto, o famoso “lockdown”. Todavia, a China vivenciou isso de modo ainda mais intenso, o que afastou sua relação boa na economia com o Brasil. Dessa forma, tivemos alguns impasses quanto à exportação e negociação de commodities.
Contudo, após uma leve redução dos casos de Covid-19 e após a recente posse do presidente Luis Inácio Lula da Silva, o primeiro-ministro da China, Xi Jinping, deu aceno positivo a diplomacia. Sendo assim, podemos esperar uma aproximação entre os dois países, especialmente para o fortalecimento da sustentabilidade e transição energética. Para saber mais, prossiga a leitura!
Entenda um pouco mais sobre as relações da economia entre China e Brasil com o vídeo abaixo
Com a posse do novo presidente, especialistas apontam que pode aumentar a confiança do governo Chinês na economia
Alguns economistas e especialistas das principais universidades do país apontam que o governo deixado por Bolsonaro causou um certo temos nos investidores chineses. Todavia, com a posse do novo presidente, os especialistas apontam que esse cenário pode mudar para uma maior confiança e desejo de investimento.
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Em primeiro lugar, o que está previsto é um aumento da cooperação no aspecto tecnológico e até mesmo uma transferência de tecnologia da China. Tudo isso, pensando em melhorar as relações na economia e também em promover atividades que concordem com a sustentabilidade e a transição energética.
Na China, Xi Jinping também está assumindo seu terceiro mandato, inédito no país
Não é apenas no Brasil que está acontecendo um fato histórico de terceiro mandato. Afinal, o presidente chinês Xi Jinping também está assumindo pela terceira vez a cadeira mais importante do país. Além disso, ambos os presidentes são considerados líderes populares e voltados para causas sociais.
Ademais, os presidentes convergem no sentido de fortalecer a economia e a política externa. Dessa forma, ambos buscam maior posicionamento nos negócios ao nível global e maiores investimentos em seus países.
Novos objetivos ambientais da China podem exigir mais dos exportadores brasileiros, em favor da sustentabilidade
A China busca avidamente o compromisso de reduzir suas emissões de carbono nos próximos anos e, para isso, está impondo condições aos países exportadores. Nesse sentido, a agropecuária brasileira será grandiosamente por essas novas exigências.
Afinal, a grande potência poderá solicitar que os produtos do agronegócio tenham sido produzidos e cultivados por meio de energias renováveis. Além disso, os chineses têm tido preferência pelas produções domésticas, modernização da agricultura e diversificação de tecnologia. Portanto, isso pode afetar diretamente o modo como exportamos nossos produtos.
O país asiático também tem grandes objetivos de longo prazo para transição energética e a garantia de suprimento alimentar a toda a população. Portanto, os laços na economia serão remanejados, uma vez que houve queda na exportação de alguns produtos como minério de ferro.
China também busca autossuficiência tecnológica, o que estimula a transição energética e sustentabilidade
Por fim, tudo isso que foi dito está diretamente relacionado ao objetivo maior da China que é obter autossuficiência tecnológica. Dessa forma, o país vai investir cada vez mais em tecnologia e trocá-la com o Brasil por produtos primários agrícolas. O nome desse processo é transferência de tecnologia e beneficia ambos os países.
Todavia, se projeta que os próximos anos serão favoráveis à transição energética, sustentabilidade e ao uso de energias renováveis. Ademais, a relação na economia entre os dois países só é beneficial e vai elevar o nome do Brasil no cenário internacional.