Novo Volkswagen Jetta mudou radicalmente e agora tem um visual exclusivo. Com faróis afilados, lanternas interligadas e mais tecnologia, o sedã ficou maior e mais sofisticado.
O Volkswagen Jetta está prestes a passar por uma grande transformação, mas não se anime muito: essa nova versão revolucionária será exclusiva para o mercado chinês.
O modelo, conhecido como Sagitar na China, foi revelado pelo banco de dados do Ministério da Indústria e Comércio do país asiático antes mesmo do lançamento oficial pela Volkswagen.
As mudanças vão desde um design exclusivo até melhorias tecnológicas significativas, consolidando-se como um modelo diferenciado da variante global.
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Design totalmente reformulado
O novo Sagitar/Jetta abandonou a identidade visual da versão de 2019 e agora aposta em um estilo mais sofisticado e agressivo.
Os faróis ficaram mais estreitos e receberam lentes escurecidas, acompanhados por uma grade frontal redesenhada e um novo para-choque com acabamento em preto brilhante.
Nas laterais, o destaque fica por conta das novas rodas de 17 polegadas e das inovações nas maçanetas, agora retráteis, um recurso que agrega sofisticação ao modelo.
Na traseira, as lanternas foram reformuladas e agora se conectam, atravessando toda a tampa do porta-malas, onde também está posicionado o emblema “Sagitar” em destaque.
Maior e mais espaçoso
Não são apenas os detalhes estéticos que mudaram: o novo Jetta chinês também cresceu em dimensões.
O modelo agora mede 4,81 metros de comprimento, 1,81 m de largura, 1,47 m de altura e tem um entre-eixos de 2,73 metros.
Para efeito de comparação, a versão vendida no Brasil tem 4,74 m de comprimento, 1,79 m de largura, 1,47 m de altura e 2,68 m de entre-eixos.
Esse aumento de tamanho proporciona um espaço interno ainda mais generoso, algo valorizado pelo público chinês.
No interior, o painel foi completamente reformulado, incorporando novas telas e um pacote tecnológico atualizado.
O modelo promete oferecer um ambiente mais moderno e intuitivo, alinhado com as expectativas dos consumidores chineses, que valorizam conectividade e inovação.
Mecânica eficiente
Sob o capô, o novo Jetta chinês traz uma única opção de motor: o 1.5 TSI de 160 cv, sempre acoplado ao câmbio automatizado de dupla embreagem DSG com sete marchas.
Antes da reestilização, havia também uma versão com motor 1.2 TSI de 116 cv, que foi descontinuada.
A produção do sedã na China é realizada por meio de uma parceria entre a Volkswagen e a FAW (First Automotive Works), uma das maiores fabricantes de automóveis do país.
O futuro do Jetta no Brasil
Para os brasileiros, a expectativa é de uma atualização na versão esportiva GLI, que chegará ao mercado em breve.
No entanto, diferente do Sagitar chinês, o modelo comercializado por aqui seguirá a identidade visual da reestilização lançada na América do Norte.
O motor do Jetta GLI brasileiro deve continuar sendo o potente 2.0 TSI turbo a gasolina, com 231 cv de potência e 35,7 kgfm de torque, acoplado ao câmbio DSG de dupla embreagem com sete marchas e caixa banhada a óleo.
Apesar de não receber o visual exclusivo da China, a atualização do Jetta GLI promete manter seu status como um dos sedãs esportivos mais desejados do mercado nacional.
Exclusividade chinesa e impacto global
A decisão da Volkswagen de desenvolver um modelo exclusivo para o mercado chinês reforça a importância desse país para a indústria automotiva global.
A China é o maior mercado de automóveis do mundo, e as montadoras estão cada vez mais adaptando seus produtos para atender às preferências locais.
Enquanto os brasileiros aguardam a chegada do novo Jetta GLI, os consumidores chineses desfrutarão de um sedã repaginado, mais espaçoso e recheado de tecnologias, mas com um DNA que, apesar de exclusivo, continua carregando o legado de um dos modelos mais icônicos da Volkswagen.
Com essa diferença de abordagem entre os mercados, fica claro que o Jetta segue caminhos distintos ao redor do mundo, mas sem perder sua essência de sofisticação e performance.