Construção: o plano do Brasil, Peru e Colômbia para conectar a Amazônia
A região norte do Brasil sempre sofreu com o baixo desenvolvimento socioeconômico, especialmente quando comparada com outras partes do país. Agora, um novo e ambicioso projeto de construção pretende mudar esse cenário, conectando o Brasil aos países amazônicos vizinhos, como Peru e Colômbia. Porém, essa iniciativa não está livre de críticas e desafios que precisam ser superados.
O norte do Brasil, historicamente esquecido em termos de infraestrutura, vê uma nova esperança com o plano de construção que visa conectar a Amazônia. O projeto surge em resposta a um problema crônico: a concentração da população e do desenvolvimento econômico no litoral brasileiro. Com quase 7.500 km de costa, a maioria dos brasileiros vive no litoral, deixando a região norte subdesenvolvida.
Projeto de construção tem como objetivo criar rotas terrestres e fluviais
O projeto de construção tem como objetivo criar rotas terrestres e fluviais que conectarão o Brasil a países vizinhos como Peru e Colômbia, buscando dinamizar a economia local e nacional. Atualmente, o Brasil não tem conexões rodoviárias com alguns de seus estados no norte, como o Amapá, e depende fortemente de passagens artificiais como o Canal do Panamá para suas exportações.
-
Duplicação da BR-153 começa com promessa de transformar a logística do Centro-Oeste — investimento de R$ 500 milhões, gerando 1.400 empregos
-
BNDES libera R$ 694 milhões para obras em rodovias de Mato Grosso do Sul — valor será usado em obras de recuperação, operação, melhorias e ampliação da capacidade das rodovias MS-112, BR-158 e BR-436
-
O setor que ergue cidades, mas ainda trava no tempo: por que a construção civil precisa mudar já
-
Construções mais caras da história incluem Grande Muralha avaliada em US$ 42 bilhões, Túnel da Mancha de US$ 21 bi e Barragem de US$ 28 bi
A partir de Manaus
A nova rota, que começará em Manaus, promete revolucionar a Zona Franca de Manaus, uma área industrial com grande potencial de crescimento. A partir de Manaus, as cargas seguirão pelo Rio Solimões, passando por cidades como Tefé e Santo Antônio de Sá. Aqui, a rota se bifurca: uma direção segue pelo norte, atravessando Peru e Colômbia até o porto de Tumaco; outra segue pelo sul, alcançando cidades no Peru e Equador.
Nova rota pode facilitar ainda mais o narcotráfico
Apesar dos benefícios aparentes, a crítica ao projeto de construção não é infundada. A região amazônica é um dos principais corredores de tráfico internacional de entorpecentes. Sem fiscalização rigorosa, a nova rota pode facilitar ainda mais o narcotráfico. Exemplos disso já existem: o Equador, grande exportador de drogas para a Europa, viu um aumento significativo nas apreensões de entorpecentes saindo de seus portos.
Em 2021, quase 80 toneladas de drogas foram apreendidas com destino à Europa, e o porto de Santos no Brasil apreendeu mais de 20 toneladas. Com a nova rota de construção, a preocupação é que o tráfico aumente devido à maior facilidade de movimentação entre os países.
Plano de construção do Brasil, Peru e Colômbia para conectar a Amazônia é uma iniciativa audaciosa
O plano de construção do Brasil, Peru e Colômbia para conectar a Amazônia é uma iniciativa audaciosa que promete trazer desenvolvimento e integração para a região norte do Brasil. No entanto, sem medidas de fiscalização e combate ao tráfico, o projeto pode se tornar uma faca de dois gumes, trazendo não só benefícios econômicos, mas também desafios significativos para a segurança e legalidade na região.
É crucial que os governos envolvidos estejam cientes desses desafios e preparados para enfrentá-los, garantindo que o desenvolvimento da infraestrutura não seja comprometido por atividades ilegais.
Os EUA através de seus tentáculos ambientalistas midiáticos e corrutos farão de tudo para inviabilizar essa grande obra de redenção para a humanidade. Enquanto isso, norte-americanos perdedores aperfeiçoam armas de destruição em massa e produzindo o flagelo no mundo.
Enquanto o Brasil se compromete com o mundo com a preservação da floresta amazônica, tal projeto é totalmente inocente com a preservação da natureza.
Este projeto não é brasileiro e sim chinês! Estão tão confiantes no projeto, financiam remodelação e construção
de portos para conexões com a CHINA, um esta em fase avançada de construção CHANCAY e outro porto em fase final de modernização CALLAO, ambos no PERU.