Jean Paul Prates afirma que o destino das fafens de Três Lagoas (MS) e Camaçari (BA) será determinado com base na reconfiguração do novo plano estratégico.
A estratégia da Petrobras para as fábricas de fertilizantes de Três Lagoas (MS) – UFN III – e Camaçari – Fafen BA – será estabelecida com base na reconfiguração da área no novo plano de negócios 2024-2028, de acordo com o presidente da estatal, Jean Paul Prates, em declarações feitas nesta terça-feira (7/11).
Segundo o presidente, a reconfiguração abrangerá todos os aspectos relacionados aos fertilizantes, e é fundamental para o planejamento estratégico da empresa. Ele fez esses comentários durante o evento de lançamento da chamada de projetos socioambientais da companhia, que terão um orçamento de R$ 1 bilhão nos próximos quatro anos.
Novo planejamento estratégico para o governo Lula: Plano de Negócios 2024-2028
O governo Lula está elaborando o planejamento estratégico para os próximos quatro anos, conhecido como Plano de Negócios 2024-2028, que será lançado em breve.
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Recentemente, a Unigel, empresa que arrendou as fábricas de fertilizantes da Petrobras na Bahia e Sergipe, informou ao sindicato local sobre a paralisação das operações na unidade baiana.
A Unigel está em negociações com a Petrobras para tentar viabilizar as operações, alegando que o custo atual do gás natural fornecido pela estatal está impactando negativamente suas atividades nas fafens, que estão em crise financeira.
A planta de Três Lagoas, pertencente à estatal, é um projeto que teve sua construção iniciada mas que foi interrompida em 2014. Atualmente, a fafen foi colocada à venda, porém sem sucesso.
Prates afirma que a Petrobras pretende envolver as comunidades que dependem da economia do mar nos próximos projetos de eólicas offshore da empresa.
Nos últimos tempos, houve questionamentos em relação aos contratos de arrendamento dos projetos de geração eólica terrestre, devido a possíveis desequilíbrios com as comunidades locais.
A empresa possui solicitações de licenciamento ambiental no Ibama para o desenvolvimento de 23 gigawatts (GW) em projetos próprios, e mais 7 GW em parceria com a Equinor.
De acordo com o executivo, a participação das comunidades no desenvolvimento dos projetos tem como objetivo garantir uma transição energética justa, visando assim assegurar benefícios para todos os envolvidos.
Fonte: Agência EPBR