Apresentado no Oriente Médio, o novo Chevrolet Cruze 2026 combina motor 1,5 turbo, câmbio de dupla embreagem e pacote tecnológico com dois painéis digitais. Modelo traz design renovado e recursos de segurança para ampliar presença no segmento de sedãs.
A Chevrolet apresentou oficialmente, na semana passada, o Cruze 2026 para o mercado do Oriente Médio, marcando o retorno da marca ao segmento de sedãs compactos em alguns mercados internacionais.
O modelo adota um motor 1,5 litro de quatro cilindros, capaz de entregar 113 cv e 141 Nm de torque.
O propulsor utiliza corrente de comando, solução que dispensa substituições periódicas de correia e reduz custos de manutenção, e trabalha em conjunto com um câmbio automático de dupla embreagem e seis marchas.
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Segundo a fabricante, a proposta privilegia eficiência no consumo de combustível e desempenho equilibrado tanto no uso urbano quanto em viagens.
Equipamentos e tecnologia do Chevrolet Cruze 2026
O interior reflete a ênfase da Chevrolet em oferecer mais recursos de conectividade e conforto.
Dois painéis digitais de 10,25″, um destinado ao quadro de instrumentos e outro à central multimídia, permitem integração com Apple CarPlay e Android Auto.
O sistema de som com seis alto-falantes garante boa qualidade sonora, enquanto as saídas de ar-condicionado para os passageiros traseiros oferecem mais comodidade em viagens longas.
Na versão LT, há ainda partida sem chave, retrovisores externos com regulagem elétrica e função de aquecimento, além de ajuste manual de seis posições para o banco do motorista.
No exterior, o Cruze 2026 exibe linhas aerodinâmicas, grade dianteira em colmeia dividida e faróis de LED com acendimento automático.
Lanternas também em LED e rodas de liga leve de 16″ completam o conjunto nas versões LS e LT.
A configuração mais cara acrescenta teto solar, bancos revestidos em couro sintético azul e volante esportivo com base reta.
Segurança e estrutura
Em segurança, a versão LS oferece carroceria com aço de alta resistência, dois airbags frontais, controle de cruzeiro, câmera de ré e alerta de frenagem emergencial.
Já a versão LT amplia a proteção com quatro airbags e sensores de estacionamento traseiros, além de manter os mesmos sistemas de assistência à condução da versão de entrada.
A garantia para todos os mercados atendidos é de três anos ou 100 mil km, o que ocorrer primeiro.
A fabricação ocorre na China, por meio da parceria SAIC-GM, e a distribuição é destinada a países como Arábia Saudita, Kuwait, Catar, Omã, Jordânia, Líbano, Iraque e Bahrein.
Não há previsão para venda nos Emirados Árabes Unidos.
Histórico e relação com o Brasil
O nome Cruze é conhecido do público brasileiro desde 2011, quando substituiu o Vectra no portfólio da Chevrolet.
Produzido inicialmente na fábrica de São Caetano do Sul (SP) e depois na Argentina, o sedã teve boas vendas na primeira geração, mas perdeu espaço nos últimos anos para SUVs e modelos mais econômicos.
Em 2023, a montadora encerrou a produção do Cruze na região, mantendo apenas o Onix Plus no segmento de sedãs compactos.
O novo Cruze 2026, embora carregue o mesmo nome, deriva do sedã Chevrolet Monza vendido na China.
Essa estratégia de reaproveitar modelos existentes para diferentes mercados já foi utilizada pela Chevrolet em outras ocasiões, como no caso do Cavalier no México e do Captiva EV na América do Sul.
Mercado e possíveis concorrentes
Se fosse lançado no Brasil, o Cruze 2026 teria como principais rivais o Toyota Corolla e o Honda Civic, modelos que dominam o segmento de sedãs médios.
O motor 1,5 litro de 113 cv é menos potente que alguns concorrentes, mas poderia atrair consumidores que buscam um sedã moderno, com design atualizado e bom nível de equipamentos de série.
Além da conectividade e do câmbio de dupla embreagem, a proposta de baixo custo de manutenção poderia ser um atrativo em mercados sensíveis a despesas pós-venda.
Porém, até o momento, a General Motors não confirmou planos para comercializar o modelo no Brasil ou na América do Sul, tampouco estimativas de preço.
Tendências e desafios no setor automotivo
O lançamento do Cruze 2026 no Oriente Médio ocorre em um cenário global em que os sedãs compactos e médios enfrentam forte concorrência dos SUVs.
Ainda assim, em alguns mercados, como Oriente Médio e Ásia, há demanda consistente por esse tipo de carro, especialmente entre clientes corporativos e motoristas de aplicativos, que valorizam conforto, porta-malas amplo e consumo equilibrado.
No Brasil, a participação dos sedãs no mercado caiu de forma significativa na última década, mas modelos como Corolla e Civic ainda mantêm um público fiel.
O desafio para um eventual retorno do Cruze seria reposicionar a marca no segmento, equilibrando preço competitivo e equipamentos avançados.
Diante de todas as novidades do Cruze 2026, do design renovado e do foco em conectividade, você acredita que o modelo teria espaço para competir de igual para igual com Corolla e Civic no Brasil?
Tem algo errado, motor 1.5 turbo com menos potência que 1.0.
A informação “motor 1.5 turbo” está errada, pois um motor 1.5 turbo, geraria 150 HP, no mínimo, então esse motor 1.5 só pode ser aspirado.
Ufa, ainda bem que não vendi e nem iria vender um Cruze por causa de ser tirado do mercado. A Chevrolet que errou por não modernizar o que já era ótimo. O carro é melhor que o Corolla.