SUV híbrido bicombustível promete autonomia de 1.500 km, câmbio de dupla embreagem e tração 4×4 inédita, combinando motor turbo com sistema elétrico de 48 V e novos modos de condução em duas carrocerias diferentes.
O Duster europeu estreia uma configuração híbrida bicombustível inédita, capaz de percorrer até 1.500 km por abastecimento e reduzir os custos em até 30% frente às versões apenas a gasolina, segundo a fabricante.
Batizada de Hybrid-G 150 4×4, a solução combina motor 1.2 turbo de três cilindros com sistema elétrico de 48 V, transmissão automática de dupla embreagem de 6 marchas com aletas no volante e tração integral acionada por um motor elétrico no eixo traseiro.
O conjunto chega ao Duster e ao Bigster na Europa ainda em 2025.
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Novo trem de força híbrido com motor 1.2 turbo
A base térmica é um 1.2 turbo de três cilindros, apoiado por um sistema híbrido leve de 48 V.
Na traseira, há um motor elétrico dedicado, acoplado a uma caixa de duas velocidades e com função de desacoplamento do eixo para reduzir consumo quando a tração traseira não é necessária.
Em uso urbano, a marca declara operação elétrica em até 60% do tempo.
A bateria tem 0,84 kWh e é recarregada por regeneração nas desacelerações.
A transmissão passa a ser DCT de 6 marchas e, pela primeira vez em um Dacia, oferece trocas manuais por aletas no volante.
A escolha busca respostas mais rápidas e melhor eficiência em estrada.
Autonomia estendida com sistema bi-combustível
O Hybrid-G 150 4×4 utiliza dois tanques de 50 litros, um para gasolina e outro para GLP (LPG).
Isso garante a autonomia declarada de até 1.500 km no ciclo WLTP.
A estratégia bivalente permite alternar combustível conforme preço e disponibilidade.
Ela sustenta a promessa de economia de até 30% no custo por quilômetro em relação às versões somente a gasolina.
Tração 4×4 e modos de condução disponíveis
O sistema de tração integral é acionado pelo motor elétrico traseiro e gerenciado por um seletor de terrenos.
Há cinco modos disponíveis: Auto, Eco, Neve, Lama/Areia e Off-road.
O Duster também oferece controle de descida para trechos íngremes, preservando a vocação fora de estrada do modelo.
Estreia em dois SUVs: Duster e Bigster
A nova solução híbrida e bivalente estreia simultaneamente no Duster e no Bigster, o SUV maior da Dacia/Renault para a Europa.
Segundo a marca, a arquitetura elétrica traseira e o câmbio DCT foram desenvolvidos para atender ambos os modelos na plataforma CMF-B.
Números técnicos essenciais do Hybrid-G 150 4×4
Além da bateria de 0,84 kWh, o sistema elétrico trabalha a 48 V e apoia partidas, manobras de baixa velocidade e trechos urbanos com maior frequência de regeneração.
Na prática, o motor traseiro de 31 cv é quem garante o apoio instantâneo nas saídas e, quando solicitado, a tração em todas as rodas.
Quando não é preciso, ele se desacopla para cortar perdas mecânicas e favorecer o consumo.
Atualizações visuais e novos acabamentos
A terceira geração do Duster, apresentada na Europa em novembro de 2023, trouxe desenho mais anguloso, interior atualizado e nova eletrônica para atender às normas de segurança vigentes no continente.
A gama adota níveis Essential, Expression, Journey e Extreme, com conteúdo de conforto e visual progressivamente mais completo nas versões superiores.
Situação do Duster no Brasil
Enquanto o Duster europeu avança em eletrificação, o Brasil segue com a segunda geração, que recebeu leve atualização em janeiro de 2024 e passou a linha 2026 com alterações nos motores.
O 1.3 TCe turbo-flex foi recalibrado para 163 cv com etanol e 25,5 kgfm.
Já o 1.6 SCe aspirado ficou em 112 cv (etanol) e 109 cv (gasolina), com pequenos ajustes de consumo homologado.
A chegada do Duster de terceira geração ao país permanece sem confirmação oficial.
Reportagens especializadas indicam que a Renault estuda substituir o Duster nacional por um novo SUV sobre a plataforma CMF-B — projeto associado ao nome Boreal — com produção regional e lançamento previsto para meados da segunda metade da década.
Ainda que a marca não detalhe cronogramas, flagras recentes mostram unidades de desenvolvimento circulando no Brasil.
Isso reforça a estratégia de ampliar o portfólio local com produtos na base CMF-B já usada por Kardian e por futuros derivados.
O que esperar para o consumidor brasileiro
Para quem acompanha o Duster, a novidade europeia sinaliza foco em baixo custo por quilômetro, autonomia estendida e tração integral com componentes simplificados e de fácil manutenção.
No Brasil, o cenário imediato segue centrado na família atual com o 1.3 turbo-flex e no avanço de um novo SUV nacional.
Se a solução Hybrid-G 150 4×4 for confirmada futuramente por aqui, a promessa de rodar longas distâncias com gasolina e GLP em um único tanque duplo deverá ser o principal atrativo técnico.
Você gostaria de ver um SUV híbrido bicombustível como o Hybrid-G 150 4×4 no mercado brasileiro, mesmo que a nova geração do Duster não seja produzida localmente no curto prazo?
O câmbio de dupla embreagem da Renault já conhecemos e as notícias que temos não são muito boas, resta saber se conseguiram solucionar!!
Gostaria muito, o problema é que sem um prazo realista não tem como esperar. Daqui a no máximo 2 anos do espero trocar o meu e pegaria uma duster dessa com certeza com esse atrativo, mas se até lá não chegar eu não vou ficar esperando eternamente…
Estou aguardando a nova geração contando do sistema 4×4
se tiver opção sem GNV eu particularmente preferia.
Já tive Duster 8 anos
Captur 7
Agora em maio/26 peguei
Duster 1.3 turbo iconic
Super satisfeito
Vamos aguardar as novidades