Rodovia catarinense recebe tecnologia inédita de pavimentação com polímero, aumentando resistência do asfalto e podendo inspirar novos padrões para estradas no país.
A rodovia SC-443, situada no Sul de Santa Catarina e responsável por conectar Morro da Fumaça a Criciúma, foi reaberta ao tráfego após a conclusão de um processo de revitalização considerado inédito na região.
O trecho de 13 quilômetros foi inteiramente reconstruído com uma tecnologia inovadora, baseada na aplicação de polímero à massa asfáltica.
Essa técnica, até então inédita no estado, proporciona impermeabilização ao asfalto, o que reduz significativamente a infiltração de água e aumenta a durabilidade da pista, podendo conservar as condições das rodovias brasileiras por décadas.
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A implementação da tecnologia foi anunciada neste sábado (26), durante a cerimônia de entrega da obra, que faz parte do programa Estrada Boa, considerado o maior plano de recuperação de rodovias estaduais da história de Santa Catarina.
O investimento total na requalificação da SC-443 alcançou R$ 6,3 milhões, incluindo a completa sinalização horizontal e vertical, essencial para garantir maior segurança e conforto aos motoristas.

Tecnologia inédita na pavimentação
Segundo informações do governo estadual, a principal vantagem do novo método reside na resistência extra do pavimento, tornando as estradas menos suscetíveis a danos provocados por chuvas e mudanças bruscas de temperatura.
Ao impermeabilizar o asfalto, o polímero impede que a água se infiltre e comprometa a base da rodovia, fator que normalmente acelera a degradação do pavimento tradicional.
A relevância da revitalização da SC-443 para o desenvolvimento da região foi destacada durante a solenidade pelo prefeito de Morro da Fumaça, Eduardo Sartor Guollo.
Para ele, a obra impacta diretamente a mobilidade e o escoamento da produção local, facilitando o trânsito de empresários, produtores rurais e demais motoristas que utilizam a rodovia diariamente.
“A revitalização da SC-443 é de suma importância porque nos dá mais oportunidades, facilita o escoamento da produção dos nossos empresários e da nossa produção agrícola”, declarou o prefeito.
Programa Estrada Boa e impacto regional
Lançado em agosto de 2023, o programa Estrada Boa prevê investimentos de R$ 3,5 bilhões para recuperação e melhoria da malha viária estadual catarinense.
De acordo com dados do Departamento Estadual de Infraestrutura de Santa Catarina, quando o atual governo assumiu a administração, aproximadamente 73% das rodovias estaduais estavam em condições regulares ou ruins.
Após a implementação do programa, a situação melhorou consideravelmente, com 87% das rodovias do Sul do estado já classificadas como ótimas ou boas até julho de 2025.
A reabertura da SC-443 é especialmente simbólica para a população da região, que aguardava a obra há décadas.
O governador Jorginho Mello, presente no evento de entrega, ressaltou a importância de investir em infraestrutura para garantir desenvolvimento econômico e segurança viária.
Segundo ele, o Estrada Boa foi criado justamente para transformar a realidade das estradas estaduais e preparar Santa Catarina para o futuro.
“Quando assumimos o governo, encontramos 73% das rodovias estaduais em estado regular ou péssimo. O programa Estrada Boa veio para mudar essa realidade. Aqui no Sul, por exemplo, já estamos com 87% das rodovias consideradas ótimas ou boas”, destacou o governador.
Inovação e benefícios para a economia
Além do benefício direto aos motoristas, a obra contribui para a valorização das regiões produtivas de Santa Catarina, que dependem da infraestrutura viária para escoar mercadorias e insumos agrícolas.
O secretário-adjunto de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Ricardo Grando, ressaltou que investimentos em tecnologia e inovação são essenciais para garantir uma malha viária moderna e adequada às necessidades do estado.
Para Grando, “a estrada boa representa dignidade para as pessoas e desenvolvimento para o nosso estado. Investir em infraestrutura é preparar Santa Catarina para o futuro”.
O uso do polímero na pavimentação, já consagrado em alguns países europeus e em estados como São Paulo, tende a ganhar espaço em obras de infraestrutura no Brasil, diante dos benefícios comprovados quanto à durabilidade, sustentabilidade e redução de custos com manutenções frequentes.
Técnicos do setor de engenharia de transportes destacam que o método pode, inclusive, inspirar novas diretrizes para projetos rodoviários em outras regiões brasileiras que enfrentam desafios similares com desgaste prematuro de rodovias.
Novo padrão para estradas brasileiras
Atualmente, Santa Catarina possui uma das maiores extensões de rodovias estaduais do país, totalizando cerca de 6.000 quilômetros de estradas sob gestão do governo estadual.
A manutenção e modernização desses trechos são consideradas estratégicas para impulsionar o turismo, a agricultura e a indústria regional.
O próprio setor produtivo catarinense avalia que a redução de acidentes e o menor tempo de deslocamento são ganhos diretos que fortalecem a competitividade local.
Outro ponto relevante do novo asfalto é a contribuição para a segurança viária.
Com a pista melhor sinalizada e com pavimento mais resistente, o risco de acidentes tende a diminuir, beneficiando tanto quem utiliza a rodovia para o trabalho quanto turistas que circulam pela região Sul de Santa Catarina.
Você acredita que a adoção dessa tecnologia em larga escala pode transformar de forma definitiva a qualidade das estradas em todo o Brasil?
Reportagem boba, transporto cap 60/85 ou seja , asfalto com polímero , e ja entreguei pra diveros municipios de sc ,
E é uma b.o….t…a
Desde 1998 quando eu era fiscal de obras rodoviárias já existia esse método de construção.
Que propaganda descarada desse governador ****. Há décadas tem isso em outras rodovias. Moro há quase 20 anos em SC e quase não tem estrada que presta lá, a única que tem duplicada, que é FEDERAL (a BR 101), foi nos governos do PT que fizeram a duplicação. Detalhe: mesmo duplicada é um dos pedágios mais baratos do país, cerca de 1/3 dos pedágios médios cobrados pelas concessões criminosas do FHC e de todos os governadores paulistas