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Novas regras do vale-alimentação em 2025: governo libera uso amplo e muda destino de bilhões no consumo dos trabalhadores

Publicado em 08/09/2025 às 17:00
Governo libera uso amplo do benefício; pequenas mercearias, feiras e comércios de bairro passam a receber vale-alimentação, descentralizando o consumo
Governo libera uso amplo do benefício; pequenas mercearias, feiras e comércios de bairro passam a receber vale-alimentação, descentralizando o consumo
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As novas regras do vale alimentação e refeição podem permitir o uso dos benefícios em qualquer comércio de alimentos, não apenas em locais credenciados uma mudança que pode redirecionar bilhões de reais por ano no consumo dos brasileiros.

As novas regras do vale-alimentação entram em vigor em 2025 e prometem transformar a forma como milhões de trabalhadores utilizam o benefício. Segundo o portal FDR, a medida permite o uso do saldo em qualquer comércio de alimentos, e não apenas em estabelecimentos credenciados, o que pode redirecionar bilhões de reais no consumo anual dos brasileiros.

Essa mudança representa uma quebra do modelo que vigorava há décadas, quando apenas redes e pontos cadastrados podiam aceitar o benefício.

Agora, o trabalhador terá liberdade para comprar desde mercearias de bairro até feiras livres, fortalecendo a economia local e reduzindo a concentração em grandes redes.

O que muda com as novas regras do vale-alimentação

De acordo com o FDR, a proposta do governo foi debatida com centrais sindicais e entidades patronais.

Com a nova regra, qualquer comércio que venda alimentos poderá aceitar o benefício, sem necessidade de vínculo com bandeiras específicas de cartão.

Essa flexibilização também atinge diretamente as operadoras financeiras, que historicamente cobravam taxas elevadas dos comerciantes.

O fim da exclusividade deve aumentar a competitividade e forçar uma readequação do setor.

Vantagens diretas para os trabalhadores

A principal conquista é a liberdade de escolha.

O trabalhador poderá utilizar o saldo em estabelecimentos mais próximos e convenientes, sem depender da rede credenciada.

Isso é especialmente relevante em regiões periféricas ou cidades pequenas, onde muitas vezes não havia opções de supermercados credenciados.

Outro ponto é a valorização do benefício. Comércios competindo diretamente pelo consumo via vale-alimentação podem gerar promoções e preços mais acessíveis, aumentando o poder de compra do trabalhador.

Impactos para os comerciantes

Para os pequenos negócios, a mudança abre uma oportunidade inédita. Quitandas, açougues, feiras e mercearias poderão ampliar as vendas ao receber vale-alimentação.

Esse movimento pode aquecer economias locais e gerar novos empregos.

Por outro lado, há desafios. Comerciantes terão de investir em sistemas de pagamento compatíveis e lidar com taxas que ainda podem ser cobradas pelas operadoras.

Segundo o FDR, esse é um dos pontos que mais preocupa o setor, já que pode reduzir a margem de lucro em negócios menores.

Riscos e pontos de atenção

Apesar do impacto positivo, especialistas ouvidos pelo FDR destacam que será preciso uma regulamentação rígida para evitar distorções.

O risco de o benefício ser desviado para finalidades que não sejam alimentação ainda preocupa o governo e as entidades de controle.

Além disso, operadoras financeiras pressionam para manter a cobrança de taxas, o que pode reduzir parte das vantagens prometidas.

O equilíbrio entre liberdade de uso e proteção do objetivo original do vale será o principal desafio dessa transição.

Consequências econômicas

O Ministério do Trabalho estima que mais de R$ 100 bilhões por ano circulam apenas em benefícios de alimentação no Brasil.

Com a abertura das regras, esse dinheiro tende a se redistribuir de forma mais equilibrada, chegando a pequenos comerciantes que antes não participavam desse mercado.

Para o FDR, essa mudança pode fortalecer comunidades locais, descentralizar o consumo e reduzir o poder concentrado das grandes redes, gerando impacto direto na dinâmica da economia nacional.

As novas regras do vale-alimentação representam uma das maiores mudanças no Programa de Alimentação do Trabalhador desde sua criação, em 1976.

Trabalhadores ganham autonomia, pequenos comerciantes ganham mercado, mas será preciso monitorar de perto para que o benefício continue cumprindo sua função: garantir alimentação de qualidade para milhões de brasileiros.

E você, acredita que as novas regras do vale-alimentação vão realmente fortalecer os pequenos negócios e ampliar o acesso do trabalhador, ou teme que o benefício acabe sendo desviado de sua finalidade?

Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem vive essa realidade na prática.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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