Novas câmeras corporais da PM terão reconhecimento facial e leitura de placas. Equipamentos vão ampliar funções de controle e atuar como ferramenta operacional para policiais nas ruas
As novas câmeras corporais da PM do Rio de Janeiro vão muito além do registro de abordagens. Segundo o O Globo, os equipamentos terão capacidade de reconhecimento facial de suspeitos e leitura de placas de veículos, enviando alertas em tempo real aos agentes.
A licitação para compra está prevista para o segundo semestre de 2025 e deve contemplar mais de 13 mil unidades — número superior ao atual. O objetivo é transformar as câmeras em uma ferramenta ativa de apoio ao trabalho policial, e não apenas em um mecanismo de fiscalização.
Como a tecnologia vai funcionar
De acordo com o major Agdan Fernandes, diretor de Infraestruturas de Tecnologia do Centro Integrado de Comando e Controle da PMERJ, as câmeras farão a detecção automática de rostos e placas durante ações e patrulhamentos.
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Se o sistema identificar uma pessoa com mandado de prisão ou um veículo com registro de furto ou roubo, o equipamento emitirá um alerta imediato para o policial, aumentando a agilidade na resposta e a segurança da operação.
Diferença em relação ao modelo atual
Hoje, a PM já consegue realizar reconhecimento facial e leitura de placas, mas de forma limitada e com câmeras específicas. No novo modelo, a função será integrada a todas as câmeras corporais online, ampliando o alcance e a eficiência da tecnologia.
Essa mudança permitirá que o recurso esteja disponível para qualquer policial em serviço, eliminando a necessidade de direcionar casos para equipes com equipamentos especializados.
Integração com viaturas e outras ferramentas
Além das novas câmeras corporais, a PM adquiriu recentemente 2.839 viaturas equipadas com câmeras embarcadas — duas externas e uma interna. Esses dispositivos também realizam reconhecimento facial e leitura de placas, registrando áudio e vídeo de forma contínua.
O objetivo é criar um ecossistema integrado de vigilância, permitindo que informações captadas pelas viaturas e pelas câmeras corporais sejam cruzadas em tempo real.
Desafios e questões éticas
Especialistas presentes no seminário “Caminhos do Rio” destacaram que o uso de tecnologias como reconhecimento facial e monitoramento inteligente exige protocolos claros de governança e proteção de dados.
Questões como o risco de falsos positivos, armazenamento seguro das imagens e uso restrito das informações levantam debates sobre privacidade e direitos civis, que precisarão ser endereçados pela corporação e pelos órgãos reguladores.
E você, acha que as novas câmeras corporais da PM vão melhorar a segurança ou teme abusos no uso da tecnologia? Deixe sua opinião nos comentários.