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Novas câmeras corporais da PM terão reconhecimento facial em mais de 13 mil unidades, integrando operações e reduzindo dependência de equipes especializadas

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 11/08/2025 às 16:50
Novas câmeras corporais da PM transformam registro passivo em monitoramento ativo, integrando inteligência policial ao corpo de cada agente
Novas câmeras corporais da PM transformam registro passivo em monitoramento ativo, integrando inteligência policial ao corpo de cada agente
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Novas câmeras corporais da PM terão reconhecimento facial e leitura de placas. Equipamentos vão ampliar funções de controle e atuar como ferramenta operacional para policiais nas ruas

As novas câmeras corporais da PM do Rio de Janeiro vão muito além do registro de abordagens. Segundo o O Globo, os equipamentos terão capacidade de reconhecimento facial de suspeitos e leitura de placas de veículos, enviando alertas em tempo real aos agentes.

A licitação para compra está prevista para o segundo semestre de 2025 e deve contemplar mais de 13 mil unidades — número superior ao atual. O objetivo é transformar as câmeras em uma ferramenta ativa de apoio ao trabalho policial, e não apenas em um mecanismo de fiscalização.

Como a tecnologia vai funcionar

De acordo com o major Agdan Fernandes, diretor de Infraestruturas de Tecnologia do Centro Integrado de Comando e Controle da PMERJ, as câmeras farão a detecção automática de rostos e placas durante ações e patrulhamentos.

Se o sistema identificar uma pessoa com mandado de prisão ou um veículo com registro de furto ou roubo, o equipamento emitirá um alerta imediato para o policial, aumentando a agilidade na resposta e a segurança da operação.

Diferença em relação ao modelo atual

Hoje, a PM já consegue realizar reconhecimento facial e leitura de placas, mas de forma limitada e com câmeras específicas. No novo modelo, a função será integrada a todas as câmeras corporais online, ampliando o alcance e a eficiência da tecnologia.

Essa mudança permitirá que o recurso esteja disponível para qualquer policial em serviço, eliminando a necessidade de direcionar casos para equipes com equipamentos especializados.

Integração com viaturas e outras ferramentas

Além das novas câmeras corporais, a PM adquiriu recentemente 2.839 viaturas equipadas com câmeras embarcadas — duas externas e uma interna. Esses dispositivos também realizam reconhecimento facial e leitura de placas, registrando áudio e vídeo de forma contínua.

O objetivo é criar um ecossistema integrado de vigilância, permitindo que informações captadas pelas viaturas e pelas câmeras corporais sejam cruzadas em tempo real.

Desafios e questões éticas

Especialistas presentes no seminário “Caminhos do Rio” destacaram que o uso de tecnologias como reconhecimento facial e monitoramento inteligente exige protocolos claros de governança e proteção de dados.

Questões como o risco de falsos positivos, armazenamento seguro das imagens e uso restrito das informações levantam debates sobre privacidade e direitos civis, que precisarão ser endereçados pela corporação e pelos órgãos reguladores.

E você, acha que as novas câmeras corporais da PM vão melhorar a segurança ou teme abusos no uso da tecnologia? Deixe sua opinião nos comentários.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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