Em uma iniciativa ousada, os vagões de metrô no oceano se tornaram a nova aposta de Nova York para revitalizar ecossistemas marinhos.
Você não vai acreditar no que Nova York fez com seus antigos vagões de metrô! Em vez de simplesmente aposentá-los, a cidade decidiu transformar mais de 2.500 vagões de metrô no oceano em recifes artificiais, e o que aconteceu é simplesmente incrível.
Ao enfrentar desafios ambientais e as ameaças das mudanças climáticas, Nova York encontrou uma solução inovadora para dar uma nova vida aos seus vagões de metrô aposentados. Os vagões de metrô no oceano agora servem como habitat para diversas espécies marinhas, revitalizando áreas antes desprovidas de vida.
Como os vagões de metrô são afundados no oceano?
Antes de serem lançados ao mar, os vagões passam por um rigoroso processo de preparação. Os trabalhadores removem vidros, assentos, placas de sinalização, rodas e quaisquer produtos que possam poluir o oceano, como óleo e combustível. Apenas a estrutura metálica dos vagões permanece, com cerca de 15,5 metros de comprimento e 2,7 metros de largura. As janelas e portas são deixadas abertas para permitir a passagem da água e a entrada de vida marinha.
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O impacto ambiental positivo
Uma vez no fundo do mar, os vagões de metrô no oceano se transformam em lares para uma variedade impressionante de espécies marinhas. Eles ficam rapidamente cobertos por algas e corais, abrigando entre 30 a 40 tipos de invertebrados, além de camarões, caranguejos e vermes marinhos. Essa nova estrutura cria uma abundância de alimento para os peixes da região, aumentando a biodiversidade local.
Estudos mostram que a quantidade de comida ao redor desses recifes artificiais é 400 vezes maior do que no fundo arenoso ao redor. Isso é especialmente benéfico para peixes mais lentos que têm dificuldade em encontrar abrigo e alimento.
Outras iniciativas semelhantes
Além dos vagões de metrô no oceano, uma variedade de outros objetos é utilizada como recifes artificiais na costa leste dos Estados Unidos. Em Delaware, por exemplo, existem pelo menos 14 recifes artificiais construídos com 89 mil produtos de concreto, 9 mil toneladas de pneus e 86 veículos militares e navios desativados.
Apesar dos benefícios aparentes, alguns especialistas levantam preocupações sobre os possíveis impactos negativos dessa prática. Há temores de que partes contaminadas dos vagões possam poluir o ecossistema marinho. Além disso, vagões feitos de aço inoxidável podem enferrujar mais rápido do que o esperado, dependendo das condições da água em cada local de afundamento.
Um futuro promissor para a vida marinha
Mesmo com as incertezas, há um otimismo crescente sobre o futuro desses recifes artificiais. Com o tempo, os vagões de metrô no oceano se integrarão ainda mais aos ecossistemas ao seu redor. Corais e várias plantas marinhas prosperarão, fortalecendo a estrutura e criando um habitat ainda mais rico e diversificado.
No final das contas, os vagões de metrô de Nova York não são apenas peças do passado, mas também uma aposta no futuro da vida marinha. As perguntas persistem, mas a esperança é que, com o tempo, eles se tornem refúgios para diversas espécies e ajudem a restaurar a biodiversidade.
E você, o que acha dessa iniciativa de Nova York de transformar vagões de metrô no oceano em recifes artificiais? Deixe sua opinião nos comentários!