Projeto da Toyota Hilux Champ acessível enfrenta altos custos na Argentina; importação da Ásia ou desenvolvimento de modelo específico para o Brasil são considerados.
A chegada da nova Toyota Hilux Champ ao Brasil, especulada desde o ano passado, enfrenta incertezas. A produção da picape na fábrica da Toyota em Zárate, Argentina, que parecia ser o caminho natural, está sendo repensada.
Fontes ligadas ao projeto afirmam que os altos custos envolvidos na fabricação local podem inviabilizar o plano inicial. Isso coloca em dúvida a vinda da picape acessível ao mercado brasileiro nos moldes esperados.
O Projeto IMV0: custos elevados colocam fabricação da Toyota Hilux Champ na Argentina em xeque
O desenvolvimento da Toyota Hilux Champ na Argentina, conhecido como Projeto IMV0, esbarrou em obstáculos financeiros. Cálculos internos indicaram que produzir a picape em Zárate resultaria em um custo entre 15% e 25% maior do que importar o modelo pronto da Ásia. A produção local exigiria o desenvolvimento de muitos componentes na Argentina, desde peças de carroceria e acabamentos internos até faróis e eletrônicos.
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Um fator inesperado que complicou a equação foi a valorização do peso argentino. Essa variável, não prevista no início do projeto, tornou a fabricação local menos vantajosa. A Toyota considerou produzir a Champ com kits de peças importadas (CKD), como faz com a van Hiace. No entanto, a legislação argentina impede esse regime para produtos que já possuem concorrência fabricada localmente, como é o caso das picapes.
Projeto cancelado? A estratégia da Toyota de “estar pronta”
Apesar das dificuldades, o projeto da Toyota Hilux Champ na Argentina não foi cancelado. Segundo fontes ligadas a fornecedores, a Toyota tem como estratégia avaliar continuamente a equação de custos. A ideia é estar sempre preparada para iniciar a produção caso o cenário econômico se torne favorável. Mesmo sem uma data definida, o objetivo é manter o projeto pronto para ser ativado quando for conveniente.
Como é a Hilux Champ real?
A Hilux Champ, já produzida na Tailândia e vendida em mercados asiáticos, tem uma proposta clara. A própria Toyota a descreve como um veículo comercial urbano. É menor e mais simples que a Hilux tradicional. Seu foco é o trabalho, com grande capacidade de adaptação para diferentes tarefas. A picape utiliza uma versão simplificada da plataforma IMV da Hilux.
Isso significa que tem construção de carroceria sobre chassi. Possui feixe de molas na suspensão traseira. A tração pode ser traseira (4×2) ou 4×4. Por usar a mesma base, pode ser montada na mesma linha de produção da Hilux média.
O motor 2.4 turbodiesel da Hilux
Nos mercados onde já é vendida, a Toyota Hilux Champ utiliza uma motorização conhecida. Trata-se do motor 2.4 turbodiesel, o mesmo presente em algumas versões da Hilux tradicional. Para a Champ, ele é calibrado para entregar 150 cv de potência e 40,8 kgfm de torque. As opções de câmbio são manual de cinco marchas ou automático de seis velocidades.
Mercado brasileiro
Se a produção na Argentina se concretizasse, a Hilux Champ chegaria facilmente ao Brasil. No entanto, seu posicionamento seria diferente do inicialmente especulado (contra Strada/Saveiro). Com suas características de veículo de trabalho sobre chassi, ela competiria mais diretamente com utilitários como Kia Bongo e Hyundai HR. A Toyota demonstrou interesse no mercado brasileiro ao registrar o desenho da Champ no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).
Contudo, a incerteza sobre a produção argentina e os altos custos tornam a chegada da nova Toyota Hilux Champ ao Brasil uma incógnita. A possibilidade de importar da Ásia ou desenvolver um modelo específico para o Brasil no futuro também são consideradas pela marca. A expectativa de um preço acessível, talvez em torno de R$ 150 mil, dependerá da solução encontrada pela Toyota.
os cidadãos de bem lamentam o sofrimento causado pela exploração dos políticos Brasileiros … Tudo é barrado pelos interesses dos corruptos!!! 😵💫O Brasil pede socorro 🇧🇷🇮🇱
Está Toyota é a Diesel. Pelo porte do veículo, o preço tá salgado.
Tomará que dê certo a vinda para o Brasil…Vai vender muito!