A nova tecnologia de pedágio, chamada free flow, já começou a operar em rodovias brasileiras. Sem cancela, sem parar e pagando só pelo trecho usado, o sistema deve se expandir até 2030.
Sabe aquele estresse de encarar fila de pedágio, procurar o dinheiro exato ou torcer pro tag não dar erro? Pode ir se despedindo. A nova tecnologia de pedágio — conhecida como free flow — já começou a mudar a rotina dos motoristas no Brasil. E o melhor: você nem precisa reduzir a velocidade.
O sistema elimina as praças de pedágio tradicionais e coloca no lugar pórticos inteligentes, que identificam o veículo em movimento e cobram só pelo trecho percorrido. Ou seja, chega de pagar tarifa cheia pra rodar só um pedacinho. É a revolução que o asfalto estava pedindo há tempos.
Como funciona o pedágio free flow?
A lógica é simples: câmeras e sensores detectam a placa do carro (ou a tag, se você tiver uma). A cobrança é feita automaticamente no pedágio, com base no trecho rodado. Nada de parar, nem de catraca, nem de cabine. Só passar — e pagar depois.
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Os primeiros pórticos do sistema já estão em fase de instalação no Lote Sorocabana, que cobre 12 rodovias do interior de São Paulo, com 460 km de extensão. A previsão é que o sistema comece a operar por lá até abril de 2026.
Tem mais por vir: 24 rodovias até 2030
E essa é só a largada. Até 2030, o plano é ter o pedágio free flow funcionando em pelo menos 24 rodovias paulistas, incluindo a Via Dutra, o Rodoanel Mário Covas e vários outros trechos que hoje acumulam filas e buzinaço em horário de pico.
De acordo com dados recentes, mais de 60% dos motoristas já ouviram falar do sistema, e 95% afirmam que a experiência nas rodovias ficou mais ágil onde o modelo foi testado.
E o bolso, como fica?
Na teoria (e na prática, até agora), o sistema é mais justo: você paga pelo que anda. Quem roda só 10 km, paga menos que quem cruza 80 km. Simples assim.
Além disso, o governo mudou algumas regras: desde outubro de 2024, o prazo para pagar o pedágio eletrônico foi ampliado para 30 dias, sem multa. E em breve, todas as cobranças devem aparecer direto na Carteira Digital de Trânsito, facilitando ainda mais a vida de quem vive na estrada.