1. Início
  2. / Energia Renovável
  3. / Nova sede de energia solar em Florianópolis será inaugurada pela Statkraft Brasil
Tempo de leitura 2 min de leitura

Nova sede de energia solar em Florianópolis será inaugurada pela Statkraft Brasil

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 07/02/2020 às 10:32
energia solar

A empresa inaugurou nesta semana sua nova sede de energia solar em Florianópolis, em Santa Catarina

A elétrica norueguesa Statkraft quer aproveitar o potencial do Brasil para geração renovável para até quadruplicar sua capacidade de energia solar instalada no país latino-americano nos próximos cinco anos, principalmente com projetos eólicos e solares, mas também com pequenas hidrelétricas. Projeto se alinha ao processo de crescimento operacional da companhia, que tem planos de triplicar suas operações no Brasil até 2025.

Leia também:

“A companhia procura uma determinada escala e tamanho em mercados que considera ter potencial, e dentro desse contexto eu diria que o Brasil se destaca… tem um recurso eólico e solar de primeira linha mundial e é um mercado que está em processo de liberalização”, disse à Reuters o presidente da unidade no Brasil, Statkraft Energias Renováveis STKF3.SA>, Fernando de Lapuerta.

“Nosso objetivo é aumentar significativamente nossa presença no Brasil, que hoje é pequena. Nos próximos anos, o objetivo seria pelo menos triplicar ou quadruplicar o tamanho… nos próximos quatro a cinco anos”, acrescentou o executivo.

22 usinas de energia solar no Brasil

A norueguesa opera 22 usinas no Brasil que somam 450 megawatts em operação, sendo 130 megawatts em eólicas e o restante em hidrelétricas de pequeno e médio porte. Segundo Lapuerta, a Statkraft tem “vários projetos” eólicos cadastrados para um leilão do governo brasileiro que contratará novas usinas em outubro para operação a partir de 2025, o chamado leilão A-6.

Os certames governamentais, no entanto, têm apresentado baixa demanda das distribuidoras nos últimos anos devido à lenta recuperação econômica do Brasil, ao mesmo tempo em que o forte interesse de investidores pelos contratos de longo prazo oferecidos nas licitações gera uma competição acirrada, derrubando preços.

Com isso, muitas empresas têm procurado viabilizar novos projetos com a venda total ou parcial da produção futura no mercado livre de energia. No último leilão, o A-4, em junho, a maior parte dos projetos vencedores negociou apenas 30% da energia, deixando o restante para venda em contratos privados.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

Compartilhar em aplicativos