Nova regra do trabalho redefine atuação em domingos e feriados a partir de 2026. A nova regra do trabalho, definida pelo governo federal, retoma a exigência de negociação coletiva para o funcionamento do comércio em domingos e feriados.
A nova regra do trabalho foi anunciada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e entra em vigor em 1º de março de 2026. Trata-se da aplicação da Portaria nº 3.665/2023, que restabelece a obrigatoriedade de convenção coletiva para liberar o trabalho nesses dias. Segundo o governo, a mudança busca fortalecer o diálogo social e devolver protagonismo aos sindicatos.
O adiamento da medida, divulgado pelo ministro Luiz Marinho, oferece tempo para que empregadores e trabalhadores se preparem para a transição. A nova regra do trabalho afeta diretamente o setor de comércio, mas também impacta a dinâmica de negociações trabalhistas em todo o país.
Qual é a importância da nova regra do trabalho?
A nova regra do trabalho representa um retorno à determinação original da Lei nº 10.101/2000, que exige convenção coletiva para autorizar a atividade em feriados. Na prática, isso significa que nenhuma empresa poderá abrir nesses dias sem antes negociar com o sindicato da categoria.
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Esse movimento reverteu a flexibilização ocorrida com a Portaria nº 671/2021, que permitia abertura sem acordo prévio. Com a retomada da exigência, o governo reforça o papel dos sindicatos e cria um mecanismo de proteção aos trabalhadores, garantindo que a decisão sobre domingos e feriados seja construída em conjunto e não de forma unilateral.
Como a negociação coletiva fortalece as relações de trabalho?
A exigência da nova regra do trabalho não trata apenas de dias de funcionamento, mas de todo um modelo de diálogo que pode equilibrar interesses e criar soluções mais justas. A negociação coletiva costuma definir piso salarial, regras de banco de horas, benefícios como vale-refeição e condições de jornada, ampliando as garantias dos trabalhadores.
Além disso, esse processo gera um efeito positivo para as empresas, que passam a ter acordos claros e legitimados pela categoria. Isso reduz conflitos e traz segurança jurídica para os empregadores.
Quais são os impactos do adiamento até 2026?
O governo adiou a aplicação da nova regra do trabalho para dar espaço a negociações mais sólidas. Esse período de transição é visto como uma oportunidade estratégica para que empresas e sindicatos construam convenções mais personalizadas e sustentáveis.
Entre os principais efeitos do adiamento estão:
- Mais diálogo e planejamento, permitindo que as partes exponham suas necessidades com calma.
- Acordos específicos por setor e região, adaptados às realidades locais.
- Fortalecimento da confiança entre patrões e empregados, criando um ambiente de cooperação em vez de confronto.
Por que a nova regra do trabalho é relevante para o futuro?
A exigência de negociação coletiva prevista na nova regra do trabalho se insere em um contexto maior de valorização das relações institucionais entre empresas e trabalhadores. Além de tratar de feriados e domingos, abre espaço para que outras condições importantes sejam revistas e atualizadas.
Especialistas apontam que, ao devolver protagonismo às convenções coletivas, o governo busca evitar precarização das condições laborais e promover equilíbrio nas disputas do setor. Essa medida pode servir como exemplo para outros segmentos da economia que enfrentam desafios semelhantes.
A nova regra do trabalho é mais do que uma mudança burocrática. Ela marca a tentativa de revalorizar os sindicatos, equilibrar interesses e promover justiça social em um tema historicamente polêmico no Brasil.
Você acredita que a nova regra do trabalho vai beneficiar mais os empregados ou os empregadores? Deixe sua opinião nos comentários — sua visão pode enriquecer o debate sobre o futuro das relações de trabalho no país.