Crescimento acelerado e apoio brasileiro impulsionam um novo protagonista asiático rumo ao centro das decisões globais
O Brasil assumiu a dianteira na expansão do BRICS, buscando maior integração com as economias de rápido crescimento da Ásia. Durante visita oficial a Kuala Lumpur, em 25 de outubro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou apoio total à entrada plena da Malásia no grupo.
O primeiro-ministro malaio, Anwar Ibrahim, agradeceu publicamente o gesto. Ele afirmou que a adesão ao BRICS faz parte das metas estratégicas de longo prazo de seu governo. Atualmente, o país já atua como parceiro ativo do bloco, consolidando sua posição como nova potência emergente.
Essa aproximação ocorre justamente em meio a um forte ciclo de crescimento econômico, que coloca a Malásia entre as nações mais dinâmicas da Ásia em 2025.
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PIB em alta e avanços confirmam virada econômica histórica
Segundo o Banco Central da Malásia (Bank Negara), o Produto Interno Bruto cresceu 5,2% no terceiro trimestre de 2025, superando as previsões divulgadas no início do ano.
De acordo com o Ministério das Finanças, a economia deve crescer entre 4% e 4,8% em 2025, sustentada por políticas de inovação, digitalização industrial e integração regional constante.
O setor de serviços lidera o avanço e representa 54% do PIB. Ele cresce de forma consistente, impulsionado pelo turismo internacional, pela expansão logística e pelo avanço tecnológico.
Além disso, a construção civil registra crescimento de 11% em 2025, resultado direto da instalação de data centers e do aumento dos projetos habitacionais.
Enquanto isso, a manufatura — responsável por 25% do PIB e 60% das exportações — mantém ritmo firme. O setor tem destaque em semicondutores, eletrônicos e automóveis, consolidando o país como referência industrial regional.

Transformação tecnológica fortalece posição no comércio global
As exportações de máquinas e equipamentos tecnológicos já representam quase metade das vendas externas. Isso reforça o papel da Malásia nas cadeias globais de valor agregado.
O orçamento federal de 2025 criou incentivos fiscais para multinacionais investirem em fornecedores locais. Além disso, acelerou autorizações de novos negócios, o que favorece o ambiente empresarial.
O governo também promove parcerias público-privadas voltadas à inovação, à sustentabilidade e à inclusão digital. Segundo o relatório Economic Outlook 2026, divulgado em outubro de 2025, essas medidas impulsionarão o crescimento até 2026.
Dessa forma, o país se consolida como centro tecnológico do Sudeste Asiático, atraindo investimentos internacionais e reforçando sua transição para uma economia verde e digital.
Presidência da ASEAN e novos acordos com o Brasil ampliam influência internacional
Em 2025, a nação se prepara para assumir a presidência da ASEAN, ampliando sua liderança diplomática no Sudeste Asiático. Essa posição estratégica reforça a resiliência das cadeias de suprimentos e estimula a cooperação com o Sul Global.
Durante o encontro entre Lula e Anwar Ibrahim, foram assinados sete acordos bilaterais. Os pactos abrangem semicondutores, transição energética, ciência, educação e segurança alimentar, além da retomada das exportações brasileiras de carne de frango.
Segundo Lula, o BRICS é hoje o quinto maior parceiro comercial do Brasil. Essa aliança reforça a estratégia brasileira de diversificação comercial e fortalece as relações com o continente asiático.
Consequentemente, o país asiático se projeta como nova liderança regional, especialmente nos setores de infraestrutura verde, tecnologia limpa e comércio sustentável.
Um novo protagonista no cenário econômico mundial
O país consolida-se como referência em estabilidade política, inovação e eficiência fiscal. O desempenho em 2025 demonstra capacidade de crescer de forma consistente e sustentável.
O apoio do Brasil à sua entrada no BRICS representa um passo decisivo para ampliar a presença do bloco na região Ásia-Pacífico. Além disso, reforça o papel do país como ponte entre mercados emergentes e centros econômicos globais.
Assim, o mundo observa o surgimento de uma nova potência asiática que combina crescimento, tecnologia e diplomacia estratégica.
Será este o país que redesenhará o equilíbrio econômico global nos próximos anos?



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