Se você é daqueles que curtem deixar o carro com os vidros escuros para dar aquele visual mais estiloso ou se proteger do sol, prepare-se: a nova legislação sobre insulfilm no Brasil está mais rigorosa do que nunca. E as penalidades? Elas vão desde multas altas até a apreensão do veículo.
O que era permitido agora pode se transformar em um problema sério para os motoristas, principalmente os mais desatentos às mudanças nas regras. Mas será que você sabe o que realmente está valendo ou está andando na linha fina da ilegalidade?
A Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) nº 960/2022, alterada pela Resolução nº 989/2022, trouxe novos parâmetros para o uso de insulfilm nos veículos, e quem desrespeitar as regras está sujeito a multas de R$ 195,23 e até a retenção do veículo para regularização.
A transparência mínima dos vidros dos carros, que antes era uma questão de bom senso, agora é lei, e não tem mais como escapar.
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O para-brisa e as janelas dianteiras, por exemplo, precisam garantir uma transmissão de luz de pelo menos 70%, ou seja, as películas que bloqueiam até 30% da luz solar, conhecidas como G70, são permitidas.
Porém, para os outros vidros, a exigência de transparência mínima foi derrubada, deixando mais liberdade para os motoristas escolherem.
Mas calma: nem tudo é liberdade total. O uso inadequado do insulfilm pode gerar problemas graves. De acordo com o Contran, a lei é clara: se o veículo tiver vidros muito escuros a ponto de comprometer a segurança do motorista ou de outros na via, as penalidades são certeiras.
E não para por aí: a instalação de qualquer tipo de adesivo, legenda, painel ou símbolo publicitário nos vidros, que interfira na visibilidade, também pode render multas.
Multas e penalidades
Segundo o artigo 21 da resolução mencionada, qualquer desobediência às regras implica nas penalidades previstas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Entre as infrações mais comuns estão as que envolvem a utilização de painéis luminosos ou películas refletivas em áreas críticas como para-brisas ou vidros traseiros. Qualquer material que interfira na dirigibilidade, seja opaco ou reflexivo, está passível de sanções.
As películas, além de seguirem os padrões de transparência, devem possuir marcação indelével, ou seja, uma marca visível com o nome do fabricante e o símbolo de conformidade do Inmetro.
A ausência dessa identificação resulta em infração grave, gerando multa e retenção do veículo até a regularização. E, sim, é fundamental que os motoristas fiquem atentos para garantir que suas películas estejam dentro das normas.
Tecnologias de insulfilm: nanocarbono e nanocerâmica
Além da questão legal, o mercado de películas automotivas avançou bastante. Filmes mais básicos já conseguem bloquear até 60% da energia solar e rejeitar até 99% dos raios ultravioleta (UV).
No entanto, as tecnologias mais recentes, como as películas à base de nanocarbono e nanocerâmica, são verdadeiras revoluções.
Elas oferecem uma transparência superior sem sacrificar o conforto térmico, bloqueando até 95% do calor e praticamente todos os raios ultravioleta e infravermelho.
Segundo Junior Rucireta, presidente da Multifilmes Franchising, em entrevista ao site autoesporte, as novas tecnologias transformaram a experiência de dirigir.
“O nanocarbono e a nanocerâmica revolucionaram o mercado. Além do bloqueio de calor superior, trouxeram nitidez óptica. Uma película comum de 5%, à noite, atrapalha muito. Com essas novas tecnologias, o vidro está escuro por fora, mas para quem está dirigindo parece que não tem nem película”, explicou ele.
Essas inovações permitem maior segurança e conforto para o motorista, especialmente em condições de pouca luz.
O impacto das novas regras no dia a dia dos motoristas
Com a regulamentação mais rígida, os motoristas que gostam de personalizar seus carros com películas mais escuras precisam ficar atentos.
Não só pelas multas, que já são consideráveis, mas pela própria segurança nas estradas. O insulfilm inadequado pode prejudicar a visibilidade e aumentar o risco de acidentes, especialmente à noite ou em condições climáticas adversas.
Por outro lado, as novas tecnologias garantem que os motoristas continuem a usufruir dos benefícios das películas sem abrir mão da legalidade.
Quem adere aos produtos de alta tecnologia, como os modelos de nanocerâmica, consegue não apenas uma estética melhor para o carro, mas também mais conforto e proteção contra os raios solares.
Então, a pergunta que fica é: vale a pena arriscar e manter o visual escurecido, mas ilegal, ou investir nas novas tecnologias e garantir uma condução segura e dentro da lei? Deixe sua opinião nos comentários!