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Nova lei da Placa Mercosul já afeta milhões de motoristas brasileiros: troca pode custar até R$ 250; veja quem é obrigado e o que muda em 2025

Escrito por Felipe Alves da Silva
Publicado em 05/10/2025 às 07:15
carro com a nova Placa Mercosul e QR Code em via urbana de São Paulo.
Nova Placa Mercosul já é obrigatória em casos específicos; veja quem precisa trocar, quanto custa e como funciona o processo no Detran-SP. Imagem: IA
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Com QR Code, novo padrão de segurança e formato alfanumérico inédito, a Placa Mercosul já é obrigatória em situações específicas; veja quem deve trocar, as cores e o passo a passo do Detran-SP

Você já deve ter percebido que quase todos os carros nas ruas agora têm uma placa branca com faixa azul no topo. Esse é o modelo Placa Mercosul, oficialmente chamado de Placa de Identificação Veicular (PIV). O novo padrão, implementado em todo o país, trouxe mudanças significativas para os motoristas brasileiros — e também dúvidas.

Afinal, será que todos precisam trocar imediatamente a antiga placa cinza? A resposta é não. A informação foi divulgada por monitordomercado, com base nas normas do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) e aplicadas pelos Detrans estaduais.

A nova legislação, que entrou em vigor em outubro de 2025, estabelece que a troca é obrigatória apenas em situações específicas. O objetivo é modernizar o sistema de identificação sem gerar custos desnecessários para toda a frota.

Quando a troca da Placa Mercosul é obrigatória

A substituição da antiga placa cinza pela Placa Mercosul deve ocorrer apenas em alguns casos. A lei atual define as seguintes situações:

  • Primeiro emplacamento: veículos 0 km saem da concessionária já com a placa no novo padrão.
  • Transferência de propriedade: ao comprar um carro usado ainda com placa cinza, o novo dono precisa trocá-la.
  • Mudança de município: quem muda de cidade deve atualizar o registro com a nova placa.
  • Mudança de categoria: veículos que passam a atuar como táxi, transporte por aplicativo ou serviço comercial precisam da nova identificação.
  • Dano, furto ou ilegibilidade: caso a placa antiga esteja danificada ou ilegível, a substituição é obrigatória.
  • Por opção do proprietário: qualquer motorista pode, voluntariamente, adotar o novo padrão.

Com essa transição gradual, o governo evita sobrecarregar os motoristas e permite que a frota nacional se atualize aos poucos.

Entenda o significado das cores e o que muda na nova placa

Além do novo visual, a Placa Mercosul incorpora mais tecnologia e segurança. O formato agora é composto por quatro letras e três números (exemplo: BRA2E19), criando mais de 450 milhões de combinações possíveis — uma medida que garante longevidade ao sistema.

As cores das letras também indicam a categoria do veículo:

  • Preta: veículos particulares.
  • Vermelha: táxis, ônibus, vans escolares e autoescolas.
  • Azul: carros oficiais do governo.
  • Verde: veículos de teste ou montadoras.
  • Dourada: diplomáticos.
  • Prateada: veículos de coleção — a nova “placa preta”.

O destaque fica para o QR Code, que permite o acesso a informações oficiais sobre o veículo e ajuda a combater a clonagem. A placa ainda tem marca d’água e aboliu o antigo lacre de chumbo, considerado obsoleto.

Como é o processo de troca em São Paulo

Em São Paulo, o procedimento para instalar a nova placa é simples, mas exige atenção. O processo começa no Detran-SP, que emite um novo Certificado de Registro de Veículo (CRV) com a combinação atualizada.

Com o documento em mãos, o motorista deve procurar uma estampadora credenciada pelo Detran. A lista de empresas autorizadas está disponível no próprio site do órgão. Essas empresas produzem e instalam a placa, e o pagamento é feito diretamente ao prestador do serviço.

Os valores variam conforme a cidade, mas o padrão técnico é definido pela Resolução CONTRAN nº 969/2022, que unifica o modelo em todo o país.

Por que o Brasil adotou a Placa Mercosul

A transição para o novo modelo foi motivada por três razões principais:

  1. Segurança aprimorada: o QR Code e a padronização regional dificultam fraudes e permitem rápida verificação da autenticidade do veículo.
  2. Integração regional: o sistema facilita o tráfego entre os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai), fortalecendo a cooperação no trânsito.
  3. Fim das combinações antigas: o modelo anterior, com três letras e quatro números, estava próximo do limite de combinações em estados com grandes frotas, como São Paulo.

O novo formato resolve esse problema por décadas, tornando o sistema mais eficiente e preparado para o futuro da mobilidade no Brasil.

A nova Placa Mercosul não é apenas uma exigência legal, mas uma evolução natural no controle e na segurança veicular. Ela garante mais transparência, integração regional e proteção contra fraudes.

Quem ainda possui a placa cinza pode ficar tranquilo: a troca só será necessária em casos específicos. Mas, aos poucos, a frota brasileira vai se modernizando — e o novo padrão veio para ficar.

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Felipe Alves da Silva

Sou Felipe Alves, com experiência na produção de conteúdo sobre segurança nacional, geopolítica, tecnologia e temas estratégicos que impactam diretamente o cenário contemporâneo. Ao longo da minha trajetória, busco oferecer análises claras, confiáveis e atualizadas, voltadas a especialistas, entusiastas e profissionais da área de segurança e geopolítica. Meu compromisso é contribuir para uma compreensão acessível e qualificada dos desafios e transformações no campo estratégico global. Sugestões de pauta, dúvidas ou contato institucional: fa06279@gmail.com

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