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Nova lei da cidadania italiana em 2025 impõe taxas altíssimas e pode excluir brasileiros: Entenda o que está em jogo

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 15/11/2024 às 16:58
Nova lei da cidadania italiana em 2025 impõe taxas altíssimas e pode excluir brasileiros: Entenda o que está em jogo
Nova Lei da Cidadania Italiana Vai Excluir Brasileiros? (Imagem: Reprodução)

Proposta do governo italiano impõe novas taxas e levanta preocupações sobre acessibilidade ao direito de cidadania.

Uma mudança significativa está a caminho para os brasileiros descendentes de italianos: a nova lei da cidadania italiana, prevista para 2025, promete impactar diretamente os processos de reconhecimento de cidadania.

A nova regra, parte da Lei Orçamentária do próximo ano, traz um aumento considerável nas taxas aplicadas ao pedido judicial, principal via utilizada diante das limitações do sistema consular e administrativo.

O que muda com a nova lei da cidadania italiana?

Nova lei da cidadania italiana em 2025 impõe taxas altíssimas e pode excluir brasileiros: Entenda o que está em jogo
Milão é a cidade italiana com mais brasileiros

A proposta estabelece uma taxa fixa de 600 euros por pessoa em processos de cidadania judicial, substituindo o antigo modelo que permitia que o valor fosse dividido entre membros de um mesmo grupo familiar.

Essa mudança pode tornar o processo inviável para muitas famílias brasileiras, especialmente as de menor poder aquisitivo, que enxergam a cidadania italiana como uma oportunidade de melhor qualidade de vida e reconexão com suas raízes.

Especialistas alertam que, além do impacto financeiro, a nova lei da cidadania italiana pode gerar uma exclusão social significativa. Com custos mais altos, o acesso ao reconhecimento do direito pode ficar restrito às classes econômicas mais favorecidas, enfraquecendo os laços culturais entre a Itália e seus descendentes em países como o Brasil.

Por que a mudança está sendo proposta?

A nova taxa faz parte de uma estratégia do governo italiano para enfrentar desafios econômicos e sociais, com destaque para:

Aumento de arrecadação: A estimativa é que a medida gere cerca de 300 milhões de euros anuais, aliviando as finanças do país.

Pressões internas de imigração: Questões relacionadas à imigração na Itália têm levado o governo a rever políticas para fortalecer serviços públicos, como saúde e emprego.

Exclusão econômica: A decisão pode ser vista como uma forma de limitar o número de solicitações de cidadania, priorizando aqueles com maior capacidade financeira.

Como isso impacta os descendentes no Brasil?

Com mais de 500 mil brasileiros em busca da cidadania italiana, o impacto da nova lei da cidadania italiana será expressivo. Em um cenário de instabilidade política e econômica no Brasil, muitos veem no reconhecimento da cidadania uma chance de migrar para a Europa em busca de melhores oportunidades.

Para os descendentes brasileiros, a introdução da nova taxa representa um desafio adicional. Famílias de classes econômicas mais baixas poderão enfrentar barreiras para acessar o direito, o que gera preocupações sobre a desconexão cultural e social com suas origens italianas.

O que fazer antes que a nova lei entre em vigor?

Especialistas recomendam que os interessados em garantir a cidadania italiana agilizem seus processos antes que a nova taxa seja aplicada. Para evitar o aumento nos custos, é aconselhável ajuizar o pedido judicial até dezembro de 2024. Após essa etapa, o processo pode levar de 12 a 24 meses para ser finalizado, mas a economia no valor da taxa compensa o esforço.

Essa é uma oportunidade para quem deseja preservar sua ligação com a Itália, aproveitando as condições atuais antes que as mudanças da nova lei da cidadania italiana tornem o sonho de muitos brasileiros ainda mais distante.

A nova lei da cidadania italiana representa um marco na relação entre a Itália e seus descendentes ao redor do mundo. Enquanto o governo busca soluções econômicas, o impacto para os brasileiros é evidente: um desafio financeiro e cultural que pode moldar o futuro de milhares de famílias. Para quem planeja obter o reconhecimento, a palavra de ordem é agilidade.

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Antônio Valdecir Schmidt
Antônio Valdecir Schmidt
15/11/2024 20:30

Cidadania Italiana, já era um problema, agora serão dois, um financeiro e outro burocrático. Sem contar com descendentes de morte da Itália, de Alto Adige que a Itália não considera descendentes desde 2010, por ser uma região autônoma. Se não consideram italianos descendentes por exemplo quem nasceu em TRENTO , porque não dê logo um desmembramento do País certo. Minha sobrinha espera desde 2010, e até agora nem resposta deram, uma falta de respeito ao ser humano.

Thiago
Thiago
Em resposta a  Antônio Valdecir Schmidt
16/11/2024 09:29

Sou descendente de trentinos tiroleses, em linha paterna direta. Infelizmente não há nenhuma esperança para essa classe de imigrantes, nem com a separação da região, pois nossos antepassados eram austríacos, e a Áustria não os considera cidadãos austríacos.

Fancyfact
Fancyfact
16/11/2024 09:35

ti ricordo che dal 1871 al 1985, 1.270.000 Italiani sono immigrati permanentemente in Brasile, non essere ipocrita ****

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 3.000 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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