Planta da Bombas King deve operar até 2027 e impulsionar a cadeia siderúrgica cearense
Uma nova fábrica de peças em ferro fundido será instalada no Complexo do Pecém. Assim, o Ceará tende a atrair automotivo e aeronáutico.
Além disso, o investimento de R$ 42 milhões é da Indústria de Bombas King. Portanto, a operação até o fim de 2027 fortalece a metalurgia local.
Investimento e geração de empregos
Inicialmente, a primeira fase criará 50 empregos diretos. Além disso, entregará 2.600 toneladas anuais de ferro cinzento, ferro nodular, aço e ligas ferrosas.
Depois, a fase final poderá alcançar 13.000 toneladas por ano. Assim, serão gerados até 200 postos diretos, com escala produtiva mais robusta.
Ademais, a proximidade com a ArcelorMittal complementa a cadeia siderúrgica. Desse modo, reduz dependência logística do Sul, Sudeste e importações.
Expansão industrial e novos mercados
A planta produzirá aço e ligas especiais, além do ferro fundido. Portanto, atenderá siderurgia, mineração, máquinas agrícolas, autopeças, cimento, saneamento e alimentos.
Além disso, a empresa fornecerá peças fundidas ao setor metalmecânico. Assim, diminuirá custos logísticos, estoques elevados e exposição cambial.
Por fim, a meta inicial é 20% da demanda local em raio de 400 quilômetros. Ademais, oito empresas negociam, representando 80% da capacidade.
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Atração para automotivo e aeronáutico
Estrategicamente, o projeto se alinha ao Polo Automotivo. Além disso, a instalação do ITA em 2027, em Fortaleza, reforça qualificação e Pesquisa e Desenvolvimento.
Segundo o economista Joseph Vasconcelos (UFRJ), o Ceará pode consolidar polo industrial nacional. Portanto, tende a atrair bens de capital e consumo durável.
Adicionalmente, o Brasil busca investimento estrangeiro para veículos elétricos. Assim, o Ceará oferece insumos, infraestrutura integrada e ambiente competitivo.
Logística e fortalecimento da cadeia siderúrgica
A localização portuária do Pecém é vantagem competitiva central. Portanto, encurta prazos, barateia fretes e agiliza escoamento para Norte e Nordeste.
Conforme Vasconcelos, o avanço dinamiza o complexo siderúrgico cearense. Desse modo, atrai indústrias de base e bens duráveis com mão de obra qualificada.
Além disso, o economista Ricardo Coimbra (Corecon-CE) destaca fortalecimento do parque do CIPP. Assim, o estado centraliza produção e distribuição de materiais siderúrgicos específicos.
Por fim, diferentemente da ArcelorMittal, focada em exportação de placas, a Bombas King priorizará mercado interno.
Portanto, atenderá indústrias locais com agilidade e sustentabilidade.