Concurso Público Nacional Unificado promete inclusão, diversidade e novas carreiras, com previsão de realização em 2025
Em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministra” transmitido pela EBC, a ministra da Gestão, Esther Dweck, confirmou a intenção de realizar uma segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) em 2025. Celebrando o sucesso da primeira edição, a ministra destacou que o CPNU é um modelo inovador que visa democratizar o acesso ao serviço público, promovendo a diversidade na Administração Pública.
Planejamento e calendário do CPNU 2025
O planejamento prevê o lançamento do edital no final do primeiro trimestre, com aplicação das provas no segundo semestre, preferencialmente em agosto.
A escolha de agosto se baseia em estudos hidrológicos que indicam ser o mês com menor incidência de chuvas no Brasil.
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No entanto, a execução do calendário depende da aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA), cuja votação está prevista para 10 de março pelo Congresso Nacional.
Estratégias para fortalecer a administração pública
A segunda edição do CPNU incluirá seleções para duas novas carreiras transversais, criadas através da Medida Provisória 1.280/2024.
A carreira de Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa atenderá o Ministério da Defesa e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), enquanto a carreira de Desenvolvimento Socioeconômico abrangerá áreas como desenvolvimento regional, agrário e econômico.
Ambas as carreiras são de nível superior, com salários iniciais de R$ 9 mil, podendo chegar a R$ 22 mil.
Modernização e eficiência na gestão pública
A ministra Dweck enfatizou que as novas carreiras visam substituir cargos obsoletos, promovendo uma gestão pública mais eficiente e integrada.
A aposta é em carreiras transversais capazes de atender a múltiplos ministérios, rompendo com o modelo tradicional de carreiras isoladas, otimizando recursos e respondendo às demandas estratégicas da administração pública.
Sucesso do CPNU e compromisso com a inclusão
O Concurso Público Nacional Unificado foi concebido como uma política pública inovadora, com o objetivo de democratizar o acesso ao serviço público.
A primeira edição contou com a participação de 970.037 pessoas, com provas aplicadas em 228 cidades e 3.647 locais, permitindo que candidatos realizassem o exame o mais próximo possível de suas residências.
Os dados de aprovação refletem o compromisso do Governo Federal em realizar um CPNU democrático e inclusivo, com brasileiras e brasileiros de todos os 27 estados e 908 cidades selecionados.
Além disso, um terço das novas servidoras e servidores são pessoas negras, indígenas e com deficiência, reforçando a importância das ações afirmativas para a transformação do Estado brasileiro.
Futuro do CPNU e impacto na sociedade
Com a nova edição do CPNU, o Governo busca não apenas preencher vagas no serviço público, mas também modernizar a administração federal, tornando-a mais representativa e inclusiva.
A ministra Dweck ressaltou que o objetivo é ter um serviço público que reflita a diversidade do Brasil, garantindo que as políticas públicas sejam cada vez mais adequadas às necessidades da população.
FONTE: GOVBR