A nova Chevrolet Montana Premier 2026 chega com cluster totalmente digital, central de 11 polegadas e ajustes de eficiência, mantendo o motor 1.2 turbo e evoluindo pontos-chave frente à linha 2025, segundo testes e impressões de Stanley Ravagnani
A nova Chevrolet Montana Premier 2026 estreia melhorias de conteúdo e usabilidade que a colocam em outro patamar na categoria de picapes monobloco. Além do painel 100% digital e da nova multimídia de 11 polegadas, o pacote inclui assistente de ponto cego, chave presencial, carregador por indução e um acerto de consumo que chama atenção no uso urbano e rodoviário, como detalha o avaliador Stanley Ravagnani em apresentação técnica na rede.
Ravagnani aponta mudanças relevantes em relação à linha 2025, como rodas redesenhadas, reposicionamento do alerta de ponto cego nos retrovisores e evolução de conveniências internas. Sem alterar a base mecânica, a Montana 2026 preserva a proposta de eficiência do 1.2 turbo com transmissão automática de seis marchas e reforça a percepção de valor com itens que o público vinha pedindo.
O que mudou em relação à linha 2025
Segundo Stanley Ravagnani, a troca do quadro de instrumentos analógico por um cluster 100% digital muda a experiência ao volante, com leituras mais claras de velocidade, consumo, temperatura e vida útil de óleo.
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A central multimídia agora tem 11’’, com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, integração do ar-condicionado e atalhos físicos que facilitam a operação em movimento.
Por fora, a nova Chevrolet Montana Premier 2026 adota rodas com desenho inédito e mantém o visual robusto da versão topo, com faróis full-LED com projetor e DRL em LED.
O detector de ponto cego foi reposicionado para a área externa do espelho, melhorando a visibilidade da luz de alerta, conforme o reviewer.
É uma evolução funcional que o usuário percebe no dia a dia.
Consumo, desempenho e câmbio
Em consumo, Ravagnani relata números de referência para o 1.2 turbo: 11 km/l na cidade e 13,5 km/l na estrada com gasolina, lembrando que o etanol eleva o gasto por característica do combustível.
O acerto do câmbio automático de seis marchas privilegia suavidade e economia, com respostas coerentes para uso urbano e cruzeiro de rodovia.
O motor 1.2 turbo de três cilindros com injeção direta entrega 139 cv na gasolina e 141 cv no etanol, com 22,4 a 22,9 kgfm de torque, dados mencionados por Ravagnani nos testes.
O 0 a 100 km/h em 9,5 s reforça a boa relação peso-potência da picape e a disponibilidade de torque em baixa rotação, algo valioso com carga leve na caçamba.
Conforto, conectividade e acabamento
Por dentro, a nova Chevrolet Montana Premier 2026 aposta em bancos em couro perfurado, carregamento por indução, duas portas USB (A e C) e ar-condicionado digital automático.
O volante multifuncional com ajustes de altura e profundidade e a direção elétrica de tato leve e progressivo ajudam a reduzir fadiga.
São comodidades que aproximam a Montana de SUVs compactos bem equipados, aponta Ravagnani.
O pacote de conectividade inclui telemetrias úteis na multimídia, como tensão de bateria, temperatura do fluido de arrefecimento e vida útil do óleo em porcentagem.
Essas leituras elevam a consciência de manutenção do motorista, algo raro na categoria, destaca o avaliador.
Segurança, o que tem e o que ficou devendo
A Premier traz seis airbags, controle de estabilidade e monitoramento de ponto cego. Câmera de ré e sensores de estacionamento complementam o pacote.
Ravagnani observa que não há ACC, frenagem autônoma de emergência nem sensor de chuva, ausências que chamam atenção nessa faixa de preço e que poderiam completar o conjunto de assistência ao motorista.
Outro ponto citado pelo especialista é o freio a tambor na traseira.
Embora suficiente para a proposta e carga útil declarada, um disco traseiro traria melhor resistência a fading em trechos de serra, além de coerência com o posicionamento da versão topo.
Caçamba, uso prático e estrutura
A caçamba mantém 874 litros de volume e 600 kg de carga útil, com iluminação dupla, protetor e ganchos de amarração.
A tampa com descida amortecida agrega praticidade no uso diário. Para quem trabalha com objetos frágeis ou volumosos, essa progressividade evita trancos e danos, pontua Ravagnani.
A picape adota santo-antônio integrado e acabamento interno caprichado nos painéis da caçamba, além de rack de teto funcional.
É um conjunto coerente para o uso misto trabalho-lazer, mantendo o foco em eficiência e dirigibilidade urbana.
Acerto dinâmico, suspensão e pneus
Ravagnani destaca acerto de suspensão muito bem calibrado para a categoria, com McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira.
A direção elétrica comunica de forma correta e a barra estabilizadora dianteira é robusta, favorecendo estabilidade em manobras rápidas.
Os pneus 215/55 da linha Bridgestone Turanza, citados no review, priorizam conforto e baixa resistência ao rolamento, contribuindo para o consumo surpreendente.
O isolamento acústico é favorecido por vedação dupla de portas e manta no capô, o que ajuda a conter vibrações típicas de três cilindros.
Mecânica, correia dentada e manutenção
No trem de força, o 1.2 turbo usa correia dentada banhada em óleo.
De acordo com Ravagnani, a GM aprimorou o composto com fibra de vidro e vincula garantia de longa durabilidade (mencionada no review como referência de até 240 mil km) ao cumprimento de revisões na rede.
É crucial seguir o lubrificante 0W20 e abastecer com combustível de qualidade, sobretudo por se tratar de injeção direta.
O alternador com gerenciamento inteligente reduz arrasto quando a bateria atinge tensão ideal, melhorando consumo e emissões.
São soluções discretas que somam eficiência, sem alterar a experiência ao volante, nota o apresentador.
Posicionamento, rivais e preço estimado
A nova Chevrolet Montana Premier 2026 segue mirando Fiat Toro e Renault Oroch em versões de entrada e intermediárias, conforme compara Ravagnani.
O pacote de conteúdo e a eficiência do 1.2 turbo são as armas da Chevrolet para se colocar como opção racional de uso urbano e viagens, com pegada de SUV e utilidade de picape.
Sobre preço, o reviewer cita estimativa na casa de R$ 170 mil para a Premier durante a apresentação, com a ressalva de que valores podem variar por região e campanhas comerciais.
Para quem prioriza conteúdo e economia de combustível, a 2026 oferece um salto claro frente à 2025, especialmente pelo novo painel digital e pela central de 11’’, reforça Stanley Ravagnani.
Em síntese, a nova Chevrolet Montana Premier 2026 entrega evolução de tecnologia de bordo, ergonomia e eficiência, mantendo a proposta de picape urbana ágil, econômica e bem equipada.
Ficou devendo ADAS mais avançados e freio traseiro a disco, pontos que poderiam coroar a versão topo, mas o pacote geral ficou mais competitivo.
E agora queremos ouvir você: na sua rotina, fazem mais falta os ADAS avançados ou o freio de estacionamento elétrico e câmera 360? O consumo e a central de 11’’ pesam mais na decisão do que disco traseiro e ACC? Conte nos comentários como você usaria a Montana 2026 e quais itens mudariam o seu veredito de compra.