Entre Gaza e o Caribe, Brasil resgata debate sobre bomba atômica: ministro defende arsenal nuclear em meio à escalada mundial de conflitos.
No meio da escalada de guerras e tensões mundiais, o Brasil voltou a discutir a bomba atômica nacional, um tema que parecia enterrado desde os anos 1990. A fala do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reacendeu o debate ao defender no Congresso que o país deve levar “muito a sério a questão nuclear também para defesa nacional”.
Segundo o jornalista Álvaro Borba, a declaração não ocorre por acaso. Com a intensificação de conflitos no Oriente Médio, no Caribe e na Europa, cresce a percepção de que o Brasil precisa repensar sua postura de neutralidade.
A volta da bomba atômica nacional ao centro do debate levanta questões sobre soberania, dissuasão militar e os riscos de se manter apenas como país pacifista em um mundo cada vez mais armado.
-
Planeta do tamanho da Terra a somente 40 anos -luz de distância pode ter atmosfera capaz de sustentar vida, revelam astrônomos
-
Cápsula do tempo com tesouros pré-históricos foram encontrados em pântano de 5.000 anos
-
Cientistas provam que folhas de eucalipto acumulam ouro em partes por bilhão e revelam jazidas escondidas sem perfuração, diz estudo de 2025
-
Arma laser ‘mais barata do mundo’ promete derrubar enxames de drones a custo mínimo — elimina drones entre 50 metros e 3 km em segundos
Quem defende a volta da discussão nuclear
O ministro Alexandre Silveira justificou que a bomba atômica nacional poderia ser considerada não apenas uma ambição militar, mas uma medida de proteção estratégica.
Ele afirmou que, se o mundo seguir no caminho atual, “o Brasil vai precisar da nuclear também para defesa nacional”.
Álvaro Borba lembra que o discurso ecoa antigas propostas defendidas por Enéas Carneiro nos anos 1990, quando o político defendia que apenas a posse de uma bomba garantiria a soberania do Brasil diante de potências estrangeiras.
Hoje, o debate retorna em um cenário no qual países sem arsenal nuclear foram invadidos, enquanto os que possuem armas atômicas resistiram a intervenções.
Onde o Brasil se insere no cenário global
Atualmente, apenas cinco países são reconhecidos legalmente como detentores de armas nucleares pelo Tratado de Não Proliferação (TNP).
O Brasil é signatário do acordo, que limita o desenvolvimento de tecnologias bélicas nucleares. Ainda assim, o país mantém capacidade científica e recursos minerais estratégicos como urânio que poderiam sustentar um programa nuclear próprio.
Segundo Borba, a discussão volta justamente quando o mundo vive um aumento histórico de gastos militares.
A China apresentou uma parada militar com reforço de poder nuclear, a Europa prepara hospitais para 50 mil soldados em caso de guerra até 2026, e os EUA endurecem a retórica sob Donald Trump, que rebatizou simbolicamente o Pentágono como “Departamento de Guerra”.
Por que o tema ressurge agora
A volta do debate sobre a bomba atômica nacional é explicada pelo contexto geopolítico. Enquanto Gaza enfrenta massacres denunciados pelo Brasil como genocídio, o Caribe se torna palco de tensões entre Venezuela e Estados Unidos.
O país se vê pressionado a avaliar se sua neutralidade histórica ainda é suficiente para garantir segurança em meio a uma nova corrida armamentista global.
Para Álvaro Borba, o Brasil é um ator estratégico por deter 11% da água doce do planeta, vastas reservas minerais e um território continental.
Esses fatores despertam interesse internacional e reforçam a necessidade de discutir instrumentos de dissuasão.
Reações divididas dentro do país
A fala do ministro dividiu opiniões no Brasil. De um lado, pacifistas defendem que o país deve continuar sendo símbolo de paz e diplomacia.
Para eles, investir em uma bomba atômica nacional significaria abrir mão de uma tradição histórica de neutralidade.
Do outro, estrategistas lembram que países como Iraque e Líbia, sem armas nucleares, foram alvos de intervenções externas, enquanto a Coreia do Norte manteve sua sobrevivência justamente pelo poder atômico.
A dúvida é se o Brasil pode continuar neutro sem possuir um mecanismo de dissuasão nuclear.
Vale a pena o Brasil investir em uma bomba atômica nacional?
O dilema brasileiro está em equilibrar tradição e realidade. Enquanto a diplomacia reforça a imagem do país como mediador global, as tensões crescentes tornam plausível a pressão por novos instrumentos de defesa.
Para críticos, o investimento seria inviável e perigoso; para defensores, poderia ser a chave para preservar a soberania diante de um mundo em guerra.
Álvaro Borba avalia que o simples fato de o tema voltar à pauta já é um marco histórico.
A bomba atômica nacional, esquecida desde os anos 1990, ressurge como símbolo da incerteza global e do futuro estratégico do Brasil.
O Brasil agora se encontra diante de uma escolha complexa: continuar sendo um país referência em paz e diplomacia ou considerar a bomba atômica nacional como forma de dissuasão militar.
E você, acha que o Brasil deve seguir investindo na neutralidade ou deveria avançar no debate sobre uma bomba atômica nacional? A decisão fortalece nossa soberania ou nos colocaria em risco ainda maior?
Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir sua visão sobre esse dilema histórico.
Kkkk!
Mediador global. Neutralidade.
Que piada…
A nossa neutralidade foi jogada na LATA DE LIXO pela atuação do ex-l@drã0 e os inc0npetentes que o rodeiam, ao nos aproximar da ESCÓRIA DO MUNDO.
Quem esquece do Alckmin, se fazendo presente na posse do presidente do IRÃ, onde se deixou fotografar ao lado de representantes do HAMAS, HOUTHIS, HEZBOLLAH e JIHAD ISLÂMICA?!!
Sem falar do apoio à RÚSSIA e da aproximação à CHINA?!!
O Brasil agora faz parte do EIXO DO MAL, e vai ser tratado assim, por qualquer nação democrática.
Basta ver o chega pra lá que o Brasil tomou do México, que não quer nem ouvir falar de uma proposta de livre comércio conosco.
Podemos não ter a bomba nuclear, mas já somos RADIOATIVOS. Nenhum país com juízo quer se associar conosco.