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New Fortress firma parceria com a Petrobras e assegura embarcação para terminal de GNL em Santa Catarina.

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 06/11/2023 às 16:46
Atualizado em 07/11/2023 às 05:26
Baía de Babitonga, Gás Natural Liquefeito (GNL), New Fortress Energy (NFE), Petrobras, Santa Catarina
FSRU Energos Winter (Foto: Agência Petrobras)

A estatal planeja subafretar o FSRU à empresa norte-americana durante o ano de 2024.

A New Fortress Energy (NFE) e a Petrobras chegaram a um acordo para deslocar o navio regaseificador Energos Winter para Santa Catarina, permitindo assim o início das operações do Terminal Gás-Sul (TGS) na Baía da Babitonga a partir de 2024.

Para viabilizar essa operação, a Petrobras subafretará a embarcação para a NFE no próximo ano.

O Energos Winter, que está na frota da Petrobras desde 2009, é de propriedade da Energos Infrastructure, uma joint venture entre o fundo Apollo Global Management (80%) e a NFE (20%), e tem contrato com a Petrobras até o final de 2024.

TGS oficializa transferência do Energos Winter para a NFE

Neste ano, a Petrobras deixará de operar o terminal de importação de gás natural liquefeito (GNL) do Pecém (CE) e concordou em repassar o FSRU para a NFE em dezembro. Com essa transferência, a NFE se prepara para iniciar as operações do terminal da Baía de Babitonga, que havia sido inicialmente previsto para o primeiro semestre de 2022, mas que sofreu atrasos devido às mudanças no mercado global de GNL após a guerra entre Rússia e Ucrânia.

A situação de conflito tem impactado significativamente os fluxos comerciais e de investimentos, levando a Europa a buscar reduzir sua dependência do gás russo. Isso se deve à necessidade de aumentar a segurança energética na região, conforme os recentes acontecimentos têm demonstrado a vulnerabilidade dos países europeus diante de eventuais interrupções no fornecimento de gás proveniente da Rússia.

Um tema recorrente e de grande relevância atualmente é a extensão do estresse no mercado de GNL (Gás Natural Liquefeito). Este cenário de tensão tem preocupado especialistas e investidores, que buscam entender até quando essa situação irá perdurar e quais serão os possíveis impactos nas operações e estratégias dos principais players deste setor. A volatilidade e a imprevisibilidade têm deixado em alerta aqueles que estão envolvidos nesse mercado, uma vez que qualquer alteração significativa pode acarretar em desequilíbrios comerciais e financeiros.

A New Fortress Energy, empresa de infraestrutura de energia, tem estabelecido contratos de suprimento com diversos parceiros, buscando expandir seus negócios e atender à crescente demanda por gás natural. Um dos seus contratos é com a SCGás, com uma duração de cinco anos e uma entrega diária de 150 mil m3. Além disso, a empresa está direcionando esforços para atrair novos clientes, como termelétricas e transportadores, que têm interesse em utilizar o serviço de balanceamento da rede oferecido pela New Fortress. Essas estratégias visam não apenas fortalecer sua posição no mercado, mas também contribuir para o desenvolvimento do setor e fornecer soluções eficientes e sustentáveis para a indústria de energia.

Transferência da operação do terminal de regaseificação do Ceará para a Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém

No ano de 2024, a Petrobras encerrará sua operação no terminal de regaseificação localizado no Ceará. O Contrato de Operação Portuária entre a estatal e a Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) chegará ao fim, resultando na transferência da propriedade dos equipamentos desse terminal para a CIPP.

Essa transferência marca um novo capítulo na gestão do terminal catarinense, trazendo mudanças significativas para o mercado local. Além disso, é importante destacar que o terminal encontra-se estrategicamente conectado ao Gasbol, que é operado pela Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), garantindo o fornecimento de gás natural de forma contínua e confiável.

A Petrobras tem como objetivo focar nos terminais de regaseificação de GNL localizados na Baía de Guanabara (RJ) e na Baía de Todos os Santos (BA). A empresa possui um contrato de arrendamento com a Excelerate para o terminal na Bahia, que será encerrado no final deste ano. No entanto, a companhia pretende retomar a operação do terminal em 2024.

No mês de outubro, a Petrobras assinou um contrato com a Excelerate Energy para o afretamento do FSRU Sequoia, que é responsável pela operação do terminal na Bahia. Esse contrato terá a duração de dez anos e terá início em janeiro de 2024.

Fonte: Agência EPBR

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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