A Empresa Mineira de Geração Distribuída (EMGD) inicia em agosto o serviço de compensação energética no estado de Minas Gerais. Com a finalidade de gerar e ampliar o uso de energia limpa e sustentável para cada vez mais mineiros, oferecendo de maneira descomplicada redução de custo na conta de luz, a EMGD chega a sua efetiva inauguração trazendo diferenciais que a chancelam como um grande expoente do setor.
Concebida em 2016, momento de grande avanço no desenvolvimento da modalidade de Geração Distribuída (GD) no Brasil, a EMGD passou os últimos quatro anos em processo de maturação, se adequando em todas as frentes até a chegada do atual cenário: a finalização de sua primeira fazenda solar. Localizada em Pirapora, região Norte de Minas Gerais, a Usina Fotovoltaica (UFV) Corvina, como foi batizada, aguarda apenas os trâmites de conexão com a Cemig, previsto para acontecer até o início de agosto, para a tão aguardada iniciação.
Conduzido pela expertise de sete nomes de peso relevância no cenário empresarial mineiro, o grupo de acionistas que compõe o conselho administrativo da EMGD é formado por membros ligados a diversos setores, da siderurgia à construção civil. Dentre eles, dois economistas com consolidada atuação no mercado financeiro, José Francisco Dutra e André Sallum de Mendonça, que ladeiam sua gestão com nomes de peso como Ricardo Valadares Gontijo, Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo e Rafael Passos Valadares, ligados à construtora Direcional Engenharia. Além, ainda, da densa atuação de executivos que fizeram história no Grupo Gerdau, como Daniel Antônio Miranda de Mesquita, Ex-Diretor Industrial do grupo e Manoel Vitor de Mendonça Filho, ex-Vice Presidente do Grupo Gerdau.
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Essa composição de nomes experientes na condução do negócio trouxe, além de credibilidade, diferenciais que transformaram a EMGD em uma grande aliada do empresariado mineiro. Por meio dela, pessoas jurídicas que tenham consumo mínimo de R$ 1.500 na conta de luz, com negócios dentro do estado de Minas Gerais e conectados à rede da Cemig, poderão se beneficiar de maneira descomplicada de descontos que vão de 10% (classe industrial) a 18% (classe comercial) nos gastos com energia. “Tudo isso com investimento zero em equipamentos ou custo de manutenção, além de contrato sem prazo de fidelidade”, avaliza José Francisco Dutra, diretor financeiro e membro do Conselho de Administração da EMGD. Somam-se ainda as facilidades no processo de assinatura digital, que permite o cliente contratar sua cota de onde ele estiver, de maneira 100% online e segura.
Durante o processo de adesão, a equipe EMGD faz um levantamento referente à média de consumo energético do cliente nos últimos meses e, a partir desses dados, dimensiona a cota necessária para atender sua demanda. A energia gerada por esse lote alugado na UFV Corvina vai diretamente para a rede de distribuição da Cemig, em Pirapora, e se transforma em créditos para o abatimento na conta do cliente em qualquer localidade do estado, desde que cumpra os requisitos já citados. “Suponhamos que o proprietário de um açougue tenha uma fatura de energia média de R$ 5 mil. A partir do momento da contratação do plano EMGD, a energia gerada na cota solar alugada por ele vai compensar seu consumo com a Cemig, e caberá ao cliente pagar sua mensalidade que, no caso exemplificado, custará R$ 4.100, ou seja, uma economia anual de aproximadamente R$ 11 mil”, explica José Francisco.
Tais condições potencializaram a procura pelos serviços da EMGD.
De acordo com José Francisco, mais da metade dos lotes da UFV Corvina foi alugada antes mesmo da sua conexão com a Cemig. “Superou nossas expectativas, mas, é bom ressaltar que estamos disponibilizando cotas de uma fazenda já concluída, que trará o benefício da economia ainda este ano. Após o encerramento delas, os interessados só poderão economizar conosco quando finalizarmos a construção de uma nova usina fotovoltaica”, alerta.
A UFV Corvina, responsável pela geração dessa energia, tem potência total de 6 megawatts-pico (MWp) e ocupa uma área de 11 hectares, o equivalente a 15 campos de futebol. Com investimento inicial na ordem de R$ 25 milhões, a usina conta com 15 mil placas fotovoltaicas capazes de fornecerem cerca de 925 mil quilowatts-hora por mês, o suficiente para suprir o consumo de 600 empresários que aluguem a cota mínima exigida.
E o compromisso da empresa com o povo mineiro está só começando. A previsão para 2021 é iniciar sua ampliação com um plano de investimento arrojado, que prevê a construção de novas fazendas solares EMGD, todas em Minas Gerais. “Vamos honrar cada vez mais nosso lema, pois somos uma empresa mineira, feita por mineiros e para os mineiros”, finaliza José Francisco. O projeto contempla mais 30 usinas, sob aportes de R$ 400 milhões nos próximos quatro anos.