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Navio espanhol afundado com 20 bilhões de dólares chama atenção; Colômbia e México querem resgatar o tesouro para benefício da população

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 14/07/2024 às 00:03
Atualizado em 13/07/2024 às 14:27
Navio espanhol naufragado há mais de 300 anos com tesouro da Colômbia e México pode ser resgatado em breve; valor estimado é de 20 bilhões de dólares.
Foto: Dall-e

Navio espanhol naufragado há mais de 300 anos com tesouro da Colômbia e México pode ser resgatado em breve; valor estimado é de 20 bilhões de dólares.

O galeão espanhol San José, com um tesouro avaliado em 20 bilhões de dólares, afundou no Caribe em 1708. Construído nos estaleiros de Guipúzcoa em 1706, o navio partiu carregado com ouro, gemas e joias das minas do Peru, Colômbia e México. Com 40 metros de comprimento, 64 canhões e uma tripulação de 600 pessoas, o San José era uma impressionante embarcação. No entanto, um ataque de corsários britânicos selou seu destino, deixando apenas 10 sobreviventes e um tesouro inestimável nas profundezas do mar, na costa de Cartagena. Confira os detalhes do navio com 20 bilhões de dólares!

Tesouro da Colômbia e México pode ser recuperado

O navio é uma das mais de 1500 embarcações afundados em todo o mundo, contudo, agora o México e a Colômbia colaboram para “resgatar” o navio com 20 bilhões de dólares que está no fundo do oceano há mais de 300 anos.

A história do navio espanhol não terminou quando atingiu o fundo do mar. Na verdade, pode estar apenas começando. Em 1981, a empresa de exploração Search Armada afirmou ter localizado os destroços e entregue as coordenadas não à Espanha, mas à Colômbia. Supostamente, o acesso a metade do tesouro seria oferecido ao país.

Navio espanhol naufragado há mais de 300 anos com tesouro da Colômbia e México pode ser resgatado em breve; valor estimado é de 20 bilhões de dólares.
Foto: CANVA/Reprodução

No entanto, em 2015, o governo colombiano afirmou ter encontrado os restos em um local diferente do indicado anteriormente. Isso deixou a empresa de caça ao tesouro ‘furiosa’, que alegou que essa era uma estratégia para evitar que a Colômbia tivesse que compartilhar o tesouro.

Colômbia se pronuncia sobre navio espanhol

O ex-presidente Juan Manuel Santos declarou com orgulho que o tesouro da Colômbia e México era um dos mais importantes do país, e tudo indicava que a Search Armada não veria um centavo dele. Enquanto isso, a Espanha não ficou de braços cruzados e apelou para sua soberania a respeito do navio com 20 bilhões de dólares.

Hoje, o atual governo da Colômbia tem outro ponto de vista e, em maio do último ano, declarou a área arqueológica protegida. O Ministro das Culturas da Colômbia, Juan David Correa, afirmou que foi a primeira vez que uma área de patrimônio arqueológico submersa a tal profundidade foi declarada, o que é histórico para a América Latina. Segundo Correa, já há um plano especial de gestão arqueológica subaquática.

Entenda o objetivo da Colômbia e México com o navio espanhol

O objetivo, desta forma, é garantir a proteção e a conservação do navio, segundo a diretora do Instituto Colombiano de Antropologia e História, Alhena Caicedo. Agora eles querem constatar o que o navio estava transportando e catalogá-lo. Parece que essa não é uma missão de resgate de tesouros, como Correa comenta: Essa não é uma missão de extração de valor econômico.

O objetivo é deixar para a Colômbia a possibilidade de uma missão científico-cultural que terá diversas etapas e que começará em breve. Aí entra em cena o Instituto Nacional de Antropologia e História do México.

Em uma iniciativa chamada de “Rumo ao coração do galeão San José”, investigadores atuarão para realizar esse processo de recuperação do tesouro da Colômbia e México. Desta forma, o México assessora a Colômbia, mas serão eles que, por meio de robôs subaquáticos, explorarão o navio com 20 bilhões de dólares e seus arredores em um programa que consiste em quatro fases.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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