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Nasa e Boeing miram na sustentabilidade, e desenvolvem projeto de novo avião comercial de baixo consumo de combustível

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 20/01/2023 às 14:02
As companhias pretendem construir um novo modelo de avião comercial que reduza o consumo de combustível e as emissões de poluentes. A Nasa se uniu à Boeing para garantir a expertise da companhia no desenvolvimento do projeto de sustentabilidade.
Fonte: CNN
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As companhias pretendem construir um novo modelo de avião comercial que reduza o consumo de combustível e as emissões de poluentes. A Nasa se uniu à Boeing para garantir a expertise da companhia no desenvolvimento do projeto de sustentabilidade.

A busca por mais sustentabilidade continua em todos os segmentos da indústria global neste início de 2023. A organização Nasa anunciou uma parceria com a Boeing nesta última quarta-feira, (18/01). Elas se unirão para desenvolverem um projeto de um novo avião comercial mais sustentável e de baixo consumo de combustível. Dessa forma, será possível minimizar os impactos ambientais de voos comerciais nos próximos anos, investindo em uma iniciativa de redução das emissões de poluentes.

Nasa e Boeing prometem novo avião comercial com redução de 30% no consumo de combustíveis em projeto de sustentabilidade atual

A redução das emissões de gases poluentes, em especial o gás carbônico, continua sendo o grande desafio do setor de transportes internacional atualmente.

Empresas do mundo inteiro se unem para desenvolverem projetos de minimização dos impactos ambientais nas operações de transporte.

Com esse objetivo, a Nasa se uniu à Boeing. As companhias estão juntas em um projeto de lançamento de um novo modelo de avião comercial.

O foco das empresas é garantir um avião com redução de consumo de combustível em até 30%, mirando na sustentabilidade.

Dessa forma, as operações teriam menos emissões de poluentes na atmosfera, minimizando assim os impactos do transporte.

Para isso, o avião virá com motores mais eficientes e novas asas mais longas e finas que ficam no alto da fuselagem apoiadas por uma braçadeira de sustentação. Esse modelo novo garante menos arrasto e requer menos combustível para a movimentação.

“A aerodinâmica desse tipo de configuração já é conhecida há muito tempo. Se você aumentar a proporção de uma asa, naturalmente diminuirá o arrasto desse avião devido à sustentação. Sabemos que, se fizermos isso, você obtém melhor aerodinâmica e queima menos combustível”, destaca Bob Pearce, administrador do Aeronautics Research Mission Directorate da Nasa.

Apesar de mirarem na sustentabilidade, a organização e a Boeing enfrentam um grande desafio atualmente: desenvolver as asas mais longas e finas sem deixar o avião mais pesado.

A Boeing chegou a revelar uma primeira versão em 2019, entretanto, ela afirma que necessitará de alguns anos para otimizar o projeto.

Primeiro protótipo do novo avião comercial deve ser lançado em 2028, com uso comercial estimado para 2030

Embora tenha um ótimo embasamento de sustentabilidade, o projeto das companhias ainda precisa de diversos aprimoramentos.

Dessa forma, a Nasa e a Boeing esperam lançar o primeiro protótipo do novo avião comercial no ano de 2028.

Já a utilização comercial do avião está prevista somente para 2030, garantindo todas as melhorias necessárias no protótipo inicial.

Vale lembrar que a Nasa é muito mais do que uma agência espacial, operando ainda no ramo de aviação, climático e desenvolvendo soluções para reduzir as emissões de carbono.

Atualmente, a sua aeronave elétrica X-57 Maxwell é um exemplo de projeto com tecnologias que podem otimizar os aviões comerciais.

“Quando você voa em qualquer tipo de aeronave, está cercado por tecnologia da Nasa”, disse o administrador da agência, Bill Nelson.

O projeto visa revolucionar o tipo de aeronave que o público usa com mais frequência, garantindo mais sustentabilidade nessas operações.

Dessa forma, a Nasa e a Boeing contarão com as melhores tecnologias de sustentabilidade para otimizar o resultado do projeto do novo avião comercial nos próximos anos.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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