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NASA descobre 10.000 montanhas submarinas e mapeia o fundo dos oceanos da Terra com detalhes INÉDITOS do espaço

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 19/12/2024 às 17:49
NASA descobre 10.000 montanhas submarinas e mapeia o fundo dos oceanos da Terra com detalhes INÉDITOS do espaço
A NASA mapeou mais de 10.000 montanhas submarinas previamente desconhecidas, usando satélites de alta tecnologia para alcançar detalhes nunca antes vistos no fundo dos oceanos. Com esses novos dados, cientistas agora entendem melhor como o relevo subaquático afeta correntes, ecossistemas e até a previsão de tsunamis.

Com satélites de alta tecnologia, a NASA revelou mais de 10.000 formações submersas, mapeando 70% do fundo dos oceanos com precisão inédita e revolucionando a ciência climática e a exploração marinha.

Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície do planeta, mas grande parte do que está escondido abaixo das ondas ainda é um mistério. Mesmo com décadas de avanços tecnológicos, mapear o fundo dos oceanos continua sendo um dos maiores desafios da ciência. Felizmente, a NASA está usando sua expertise espacial para nos dar uma visão nunca antes vista das profundezas do planeta.

Com satélites de última geração, a NASA e seus parceiros têm desvendado detalhes impressionantes do fundo do mar, revelando montanhas submarinas, cânions e outras formações que antes eram invisíveis. Mas por que esse mapeamento é tão importante? E como ele está sendo feito?

Por que mapear o fundo dos oceanos é um desafio tão grande?

Essas descobertas foram possíveis graças à missão SWOT, que superou 30 anos de dados tradicionais em apenas um ano, revelando relevos submarinos com precisão impressionante. O projeto também mapeou 70% do fundo oceânico, oferecendo informações cruciais para melhorar modelos climáticos e estratégias de conservação marinha.
Essas descobertas foram possíveis graças à missão SWOT, que superou 30 anos de dados tradicionais em apenas um ano, revelando relevos submarinos com precisão impressionante. O projeto também mapeou 70% do fundo oceânico, oferecendo informações cruciais para melhorar modelos climáticos e estratégias de conservação marinha.

Até recentemente, o mapeamento do fundo do mar dependia de navios equipados com sonares, que emitiam ondas sonoras para “ler” o relevo submarino. Embora eficiente em pequenas áreas, esse método é extremamente lento e caro. Para mapear todos os oceanos dessa forma, seriam necessários mais de 100 anos de trabalho contínuo. Muitas áreas remotas permanecem inacessíveis.

Os oceanos são imensos e repletos de desafios. Suas profundezas escondem vales, montanhas e ecossistemas complexos, além de serem constantemente influenciadas por correntes e fenômenos climáticos. Isso torna o mapeamento detalhado um verdadeiro quebra-cabeça para cientistas.

Como a NASA está usando satélites para mapear os oceanos?

Os satélites utilizam altímetros de radar para medir pequenas variações na altura da superfície do mar. Essas variações refletem o que está abaixo, permitindo aos cientistas inferir a topografia submarina. É como tentar entender o formato de um cobertor olhando as ondulações na superfície.

A missão Surface Water and Ocean Topography (SWOT), uma colaboração entre a NASA e a agência espacial francesa CNES, trouxe um grande avanço. Com sensores mais sensíveis, o SWOT já identificou milhares de formações submarinas antes desconhecidas, incluindo picos que influenciam correntes e ecossistemas marinhos. Em apenas um ano, o SWOT superou décadas de dados coletados por métodos tradicionais.

Os impactos do mapeamento detalhado dos oceanos

Os oceanos desempenham um papel crucial na regulação do clima, movimentando calor e carbono pelo planeta. Mapear o fundo do mar ajuda os cientistas a entender melhor como essas correntes funcionam e como podem ser afetadas pelas mudanças climáticas. Pequenas melhorias nos modelos oceânicos podem levar a previsões climáticas muito mais precisas.

Mapas detalhados do fundo do mar também são vitais para a navegação segura e a exploração de recursos naturais. Por exemplo, pescadores podem identificar áreas de maior abundância de peixes, enquanto engenheiros podem planejar melhor projetos submarinos, como cabos e plataformas de petróleo.

O futuro do mapeamento oceânico

Projetos como o Seabed 2030 visam mapear 100% do fundo oceânico até o final desta década. Para isso, cientistas estão combinando dados de satélites, embarcações autônomas e aprendizado de máquina. É um esforço global que promete preencher as lacunas de conhecimento sobre nossos oceanos.

A cada ano, novas tecnologias são desenvolvidas para tornar o mapeamento mais rápido e preciso. Satélites com sensores mais sofisticados, aliados a ferramentas de inteligência artificial, podem transformar completamente nossa compreensão das profundezas oceânicas.

O mapeamento do fundo dos oceanos é uma peça essencial para entender nosso planeta, proteger seus recursos e preparar-nos para os desafios climáticos do futuro. Graças à NASA e a outras iniciativas, estamos cada vez mais perto de desvendar os mistérios das profundezas.

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Rafaela Fabris

Fala sobre inovação, energia renováveis, petróleo e gás. Com mais de 1.200 artigos publicados no CPG, atualiza diariamente sobre oportunidades no mercado de trabalho brasileiro.

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