Avião supersônico da NASA levantará voo em breve atingindo velocidade maior que a do som. O avião supersônico já está na etapa final de pintura e passará por testes em breve.
A Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA) informou recentemente que continua fazendo progressos com seu avião supersônico silencioso, chamado de X-59. No mais recente movimento, o avião foi levado ao galpão de pintura nas instalações da Lockheed Martin Skunk Works em Palmdale, Califórnia. O esquema de pintura do avião da NASA incluirá um corpo principalmente branco, uma parte inferior “azul sônica” da NASA e detalhes em vermelho nas asas.
Avião supersônico da NASA medirá seu peso e forma exata após pintura
A NASA explica que a tinta não agrega apenas valor cosmético ao avião supersônico, mas também possui um propósito diferente, que é o de ajudar a proteger a aeronave contra umidade e corrosão e inclui marcações de segurança importantes para auxiliar nas operações de solo e de voo.
A aeronave foi transferida para o galpão de pintura no dia 14 de novembro deste ano. Quando pintada, a equipe fará medições finais de seu peso e forma exata para melhorar a modelagem computacional.
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Segundo Cathy Bahm, gerente do projeto do demonstrador de voo de baixo “boom” sônico, a agência está extremamente entusiasmada por atingir esta etapa da missão. Quando o avião da NASA sair do galpão de pintura com tinta fresca, a expectativa é que o momento seja de tirar o fôlego, porque verá sua visão ganhando vida.
O próximo ano será grande para o X-59 e será emocionante para a parte externa da aeronave finalmente corresponder à missão espetacular que tem pela frente. O X-59 é um avião supersônico desenvolvido para voar mais rápido que a velocidade do som, ao mesmo tempo que reduz o som do estrondo sônico típico para apenas um baque sônico.
Avião da NASA voará sobre várias comunidades para coletar dados
O avião supersônico é a peça central da missão Quesst da NASA, na qual a agência voará com o X-59 sobre várias comunidades dos EUA a serem selecionadas e coletará dados sobre as percepções das pessoas sobre o som que a aeronave emite. A NASA fornecerá esses dados aos reguladores, que poderão, potencialmente, ajustar as regras atuais que proíbem voos supersônicos comerciais sobre terra.
A regulação atual permite apenas voos comerciais supersônicos sobre áreas oceânicas, regra que era seguida pelo Concorde. O estrondo sônico foi um dos motivos da ruína do Concorde, visto que o avião supersônico retirado de serviço em 2003 podia se deslocar a Mach 2.04 (2,179 km/h).
Entretanto, voar neste ritmo sobre centros habitados, mesmo em altitudes elevadas, gera um grande impacto ambiental e até mesmo destrutivo, com potencial de estourar janelas de vidro com a força das ondas de choque criadas pelo estrondo a uma velocidade maior que a do som. Caso a NASA consiga eliminar esse problema, aviões supersônicos com essa capacidade poderão ser empregados em mais rotas e viabilizar o mercado de aviação de alta velocidade.
Outro avião supersônico que promete mudar o mercado
Além do avião da NASA, engenheiros da empresa aeroespacial Venus Aerospace divulgaram fotos em maio de seu mais novo jato supersônico, que pode levar passageiros de Nova York, nos EUA a Tóquio, no Japão, basicamente do outro lado do planeta, em apenas uma hora, voando até o limite do espaço, antes de pousar na Terra Novamente.
A startup destaca que o avião supersônico pode atingir 6.905,42 mph, isto é, 11 mil km/h, velocidade conhecida pelos engenheiros como Mach 9. Para alcançar tal velocidade, o avião atinge uma altitude máxima de 170 mil pés, metade da distância entre o solo e a atmosfera.