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Não é qualquer Golf: o VW exclusivo que só o CEO da Bugatti possui e dirige

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 03/06/2025 às 11:45
CEO da Bugatti surpreende ao dirigir um raro Golf R32. Uma mistura única de tradição, potência e paixão que vai além dos hipercarros. (Imagem/ divulgação)
CEO da Bugatti surpreende ao dirigir um raro Golf R32. Uma mistura única de tradição, potência e paixão que vai além dos hipercarros. (Imagem/ divulgação)
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Executivo por trás dos hipercarros mais potentes do mundo guarda em sua garagem um Volkswagen Golf com detalhes raros, revelando como tradição, tecnologia e paixão por direção moldam até os gostos mais surpreendentes do universo automotivo de elite.

Quando se fala em CEOs de grandes montadoras, a imagem que vem à mente geralmente é a de executivos sóbrios, trajando ternos e adotando posturas moderadas e conservadoras.

No entanto, Mate Rimac, atual CEO da Bugatti, foge completamente desse estereótipo.

Conhecido por sua paixão por carros elétricos de alta performance, Rimac construiu sua carreira revolucionando veículos com tecnologias que poucos ousam explorar.

Um começo improvável

Tudo começou com um projeto inusitado: um BMW E30 de 1983 com motor quebrado, que ele transformou em um dos elétricos mais potentes da sua época.

Apelidado de “Monstro Verde”, o carro elétrico de Rimac desenvolvia impressionantes 600 cavalos de potência, conquistando em 2011 o título de elétrico de aceleração mais rápida do mundo.

Esse feito chamou a atenção da indústria automotiva e marcou o início da trajetória do empresário croata.

CEO da Bugatti surpreende ao dirigir um raro Golf R32. Uma mistura única de tradição, potência e paixão que vai além dos hipercarros. (Imagem/ divulgação)
CEO da Bugatti surpreende ao dirigir um raro Golf R32. Uma mistura única de tradição, potência e paixão que vai além dos hipercarros. (Imagem/ divulgação)

Colecionador de BMWs e um VW especial

Com o tempo, Mate Rimac colecionou vários modelos da BMW, sua marca favorita, incluindo exemplares icônicos como o M5 E39, M3 E30 Sport Evolution, além de dirigir modelos esportivos como o Z4 M Coupe e o F90 M5 Competition.

Ele também teve em sua garagem um M3 CSL E46 e um M6 E64 equipado com motor V-10, o que confirma seu gosto por máquinas potentes e com pedigree de competição.

Mas nem só de BMWs vive o executivo.

Surpreendentemente, na garagem de Rimac existe um Volkswagen Golf muito especial — um Golf R32 de quinta geração, versão cinco portas com câmbio DSG de seis marchas e uma chave que lembra a dos lendários Bugatti Veyron.

Este Golf, apesar de discreto para os padrões de Rimac, é um verdadeiro tesouro para quem conhece sua história.

CEO da Bugatti surpreende ao dirigir um raro Golf R32. Uma mistura única de tradição, potência e paixão que vai além dos hipercarros. (Imagem/ divulgação)
CEO da Bugatti surpreende ao dirigir um raro Golf R32. Uma mistura única de tradição, potência e paixão que vai além dos hipercarros. (Imagem/ divulgação)

O Golf R32 e a visão futurista

Na época em que foi lançado, o Golf R32 oferecia motor VR-6 e vinha tanto com câmbio manual quanto com o DSG.

Rimac dirige seu exemplar com orgulho, mas acredita que uma restauração moderna focada em melhorias internas e conectividade tecnológica o tornaria um dos hot hatches mais incríveis do mercado.

Esse olhar para o passado com um toque futurista reflete exatamente o perfil do CEO, que une tradição automotiva com inovação tecnológica.

Decisões estratégicas na Bugatti e Volkswagen

Além do fascínio por modelos históricos, Mate Rimac teve papel fundamental na direção estratégica da Bugatti e do Grupo Volkswagen.

Segundo relatos, foi ele quem convenceu o grupo a abandonar a ideia de transformar o sucessor do Bugatti Chiron em um SUV elétrico, preferindo apostar em um hipercarro de alta performance.

Assim, nasceu o Tourbillon, equipado com um motor V-16 naturalmente aspirado de 8,3 litros, reforçando a identidade da Bugatti como fabricante de máquinas exclusivas e radicais.

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Os projetos mais loucos do Golf

A paixão pelo Golf de Rimac vai além da versão R32.

Existe até um histórico curioso dentro da Volkswagen, que já tentou combinar o Golf com motores inimagináveis.

Por exemplo, o conceito Golf GTI W12-650, baseado na quinta geração do hatch, chegou a ser equipado com um motor W12 de 641 cavalos do Bentley Continental GT, instalado atrás dos bancos dianteiros.

Apesar de nunca ter saído do protótipo, esse projeto mostra o quanto o Golf pode ser versátil e inspirador para entusiastas e executivos como Rimac.

Outro exemplo de projeto não oficial foi o protótipo funcional com motor V10 de 500 cavalos, também baseado no Golf Mk5, que acabou não entrando em produção, mas revela a ambição da Volkswagen de explorar versões extremas de seus modelos tradicionais.

CEO da Bugatti surpreende ao dirigir um raro Golf R32. Uma mistura única de tradição, potência e paixão que vai além dos hipercarros. (Imagem/ divulgação)
CEO da Bugatti surpreende ao dirigir um raro Golf R32. Uma mistura única de tradição, potência e paixão que vai além dos hipercarros. (Imagem/ divulgação)

CEOs que amam carros esportivos

Esse perfil de CEO entusiasta não é exclusividade de Mate Rimac.

Christian von Koenigsegg, fundador da fabricante sueca de hipercarros Koenigsegg, por exemplo, já revelou que gastaria seu último tanque de combustível no Mazda Miata que comprou aos 19 anos, um carro conhecido por sua diversão ao dirigir.

Ivan Espinosa, novo presidente da Nissan, também demonstra sua paixão ao usar diariamente um Nissan Z para ir ao trabalho.

Esses exemplos de líderes apaixonados por carros trazem esperança para os fãs do automobilismo, mostrando que a cultura automotiva e a diversão ao volante ainda têm espaço no mundo dominado por SUVs, eletrificação e cortes de custos.

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O futuro dos carros esportivos segundo entusiastas

Com o avanço das tecnologias, muitos apostam que carros esportivos e manuais desaparecerão, mas a influência de executivos como Rimac e seus colegas mantém viva a chama dos veículos que privilegiam o prazer de dirigir.

Ainda mais, o compromisso desses CEOs com a inovação tecnológica é evidente, pois combinam desempenho, sustentabilidade e conectividade em seus projetos, abrindo caminhos para um futuro automotivo que respeita o passado e olha para frente.

Assim, o Volkswagen Golf R32 do CEO da Bugatti não é apenas um carro: é um símbolo de paixão, nostalgia e futuro.

Um automóvel que carrega a essência de um entusiasta que sabe como ninguém equilibrar tradição e vanguarda.

E você, acredita que a influência de CEOs apaixonados pode preservar a cultura dos carros esportivos em meio à revolução dos veículos elétricos e SUVs? Compartilhe sua opinião!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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