Bacia Potiguar tem negócio envolvendo a Wintershall Dea e a Murphy Oil e as duas empresas já confirmaram participação na 16° rodada de licitações da ANP
Na semana passada o Click Petróleo e Gás noticiava que as Bacias do Ceará e Potiguar poderiam ter a operação de novas petroleiras, pois bem, a Wintershall confirmou hoje (09/10) a finalização de um acordo para a venda de 30% de sua participação nos blocos exploratórios POT-M-857, POT-M-863 e POT-M-865, todos na Bacia do Potiguar, para a americana Murphy Oil.
Apesar do negócio, a alemã Wintershall Dea vai manter 70% de participação e a operação das áreas que arrematou por R$ 98,3 milhões durante a 15a rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), realizada em 2018.
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O membro do Conselho de Administração da Wintershall Dea e responsável pelo Brasil, Thilo Wieland, falou sobre a importância do país para a petroleira, “A cessão de participação nessas áreas está em linha com a estratégia da Wintershall Dea de manter um portfólio de exploração balanceado. Eleito como região de crescimento, o Brasil desempenha um papel importante para a empresa”, declarou.
A Wintershall está aguardando licença de um poço exploratório na área do bloco POT-M-857, em águas profundas da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. Ativo este que adquiriu depois de disputa com o consórcio formado por Petrobras, Shell e Petrogal.
Já em relação a disputa dos outros dois blocos, o POT-M-863 e POT-M-865, a vitória da Wintershall foi sobre um consórcio formado pela Petrobras e Shell.
A Whintershall e Murphy Oil participarão da 16a rodada de licitações da ANP, que acontece amanhã (10/10) no Rio de Janeiro e serão ofertados no leilão, 36 blocos m sete setores de cinco bacias sedimentares marítimas: Pernambuco-Paraíba, Jacuípe, Camamu-Almada, Campos e Santos, totalizando 29,3 mil km² de área.
A compradora
A Murphy Oil já tem presença no Brasil, onde é sócia da Enauta e da ExxonMobil em projetos de exploração na Bacia de Sergipe-Alagoas, onde o ponto forte é o gás natural.
As empresas aguardam licenças de 11 poços exploratórios em áreas adquiridas nas 13a, 14a e 15a rodadas de licitação da ANP, quando o consórcio adquiriu a operação dos blocos SEAL-M-351, SEAL-M-428, SEAL-M-430, SEAL-M-501, SEAL-M-503, SEAL-M-573.