Projetos de eólicas offshore em desenvolvimento terão capacidade instalada de 17GW. A iniciativa demonstra o compromisso da Shell com o Brasil
Shell Brasil informou, em fato relevante no dia 18 de março, que deu entrada em pedidos de licenciamento ambiental junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (IBAMA) para geração de energia eólica offshore em seis áreas, nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
De acordo com a petroleira, estes seis projetos em desenvolvimento, juntos, terão capacidade instalada de 17GW. A iniciativa demonstra o compromisso da Shell com o Brasil, bem como a materialização da estratégia “Impulsionando o Progresso”, centrada nas metas de descarbonização para a transição energética.
Enquanto aguarda a definição do restante da regulamentação que guiará o desenvolvimento desses projetos no país, o envio do Formulário de Caracterização de Atividade (FCA) ao IBAMA é um primeiro passo para garantir o melhor estudo das áreas e o desenvolvimento sustentável e responsável dos investimentos necessários para o licenciamento. Os estudos ambientais começarão ainda em 2022.
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“Com mais de 20 anos de atuação em energia eólica no mundo e mais de 50 anos de tradição em projetos offshore, a Shell pretende aliar sua expertise nestas duas frentes com o objetivo de fornecer mais energia e energia limpa para o país,” afirmou Gabriela Oliveira, gerente de Geração Renovável da Shell no Brasil.
Shell se desculpa após comprar petróleo e gás com preço baixo da Rússia, fecha postos de combustível e encerra negociações no país
No início deste mês, o presidente-executivo Ben van Beurden pediu desculpas pela decisão da Shell de comprar uma carga de petróleo e gás da Rússia, e reiterou que a empresa comprometerá os lucros das quantidades restantes de petróleo russo que processa para um fundo de ajuda dedicado. A Shell foi condenada pelo ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, no fim de semana, depois que concordou em comprar uma carga de meados de março dos Urais Bálticos da negociação da Trafigura, em 4 de março.
Assista ao vídeo abaixo sobre a Shell e veja a polêmica envolvendo a compra de petróleo da Rússia