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Multinacional brasileira CBMM, acaba de comprar 20% da Battery Streak – que desenvolve baterias de lítio usando óxido de nióbio, além de também anunciar recentemente investimentos com óxidos de grafeno

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 26/10/2021 às 10:12
Atualizado em 28/10/2021 às 09:26
grafeno - nióbio - grafite - tecnologia - battery
Fábrica de nióbio e grafeno da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração / Imagem Google

Brasil conta com 1/3 das reservas de grafite (ou grafita) e aproximadamente 97% do Nióbio, que casado com o grafeno irá revolucionar o destino da humanidade

Após anunciar investimentos bilionário voltado para o aumento da capacidade de produção de nióbio, a CBMM, acaba de comprar 20% da Battery Streak, uma startup americana que desenvolve baterias de lítio usando óxido de nióbio. Além disso, a companhia está desenvolvendo novas tecnologias com óxidos de grafeno na unidade.

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É a terceira aquisição, nos últimos dois anos, com o objetivo de incluir as baterias em seu portfólio, segundo a CBMM. Outras duas investidas estão previstas para os próximos meses, de acordo com a companhia.

Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, a CBMM está desenvolvendo novas tecnologias com óxidos de nióbio e grafeno

No novo negócio, a empresa diz que será fornecedora da startup americana e que pretende viabilizar os testes e as vendas das baterias á montadoras e outras companhias. ​

A CBMM afirma que a aplicação do óxido de nióbio nas baterias aumenta a capacidade de carga, a segurança e a rapidez com que o equipamento é recarregado.

Além disso, a companhia está desenvolvendo novas tecnologias com óxidos de nióbio e grafeno, elementos que apresentam grande sinergia em aplicações para este segmento.

Em setembro, a VWCO (Volkswagen Ônibus e Caminhões) anunciou uma parceria com a CBMM para começar a usar o metal nas baterias de seus veículos elétricos.

Hoje, são produzidas e vendidas cerca de 85 mil toneladas por ano de nióbio, e segundo Rodrigo Amado, gerente executivo de estratégia e novos negócios da empresa, o investimento levará a empresa, mais que dobrar sua capacidade produtiva. A meta é chegar até 185 mil toneladas por ano até 2030.

Brasil ganha a primeira e maior fábrica de produção de grafeno da América do Sul, capaz de produzir até 5000 Kg por ano, que junto com o nióbio vai revolucionar o destino da humanidade

A inauguração da primeira e maior fábrica de produção de grafeno, em escala industrial da América do Sul, que aconteceu no dia 09 de julho, contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes. A unidade terá capacidade de produzir até cinco mil quilos de alta qualidade por ano.

Em seu discurso o presidente, Jair Bolsonaro, destacou o potencial brasileiro: “Temos uma pátria abençoada. Voltando à tabela periódica, temos toda ela aqui no Brasil. Inclusive naquilo que é raro. Temos aí por volta de 1/3 das reservas de grafite, ou grafita, em vários Estados. Temos, aproximadamente, 97% do Nióbio, que casado com grafeno, realmente vão revolucionar o destino da humanidade”, disse. Confira abaixo o vídeo

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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