Multa vai rolar solta! Cidade implementa LOMBADAS ELETRÔNICAS e motoristas que descumprirem as regras sofrerão em dose dupla: perdendo dinheiro e com pontos na CNH

Com lombadas eletrônicas, cidade declara guerra ao desrespeito no trânsito. A cidade lidera uma iniciativa que une tecnologia, segurança e fiscalização rigorosa.

Prepare-se para uma revolução. Recentemente, medidas de fiscalização mais rigorosas foram implementadas, e o que antes parecia ser apenas mais uma inovação tecnológica pode trazer impactos diretos para o bolso e a carteira de habilitação de muitos motoristas.

Com dispositivos que prometem monitorar cada movimento, as regras de trânsito serão levadas ainda mais a sério. As lombadas eletrônicas começaram a funcionar na cidade de Itapetininga, São Paulo, em caráter educativo.

De acordo com a Prefeitura da cidade, os equipamentos foram estrategicamente instalados em áreas de grande fluxo de veículos e pedestres, como um esforço para reduzir a velocidade e aumentar a segurança no trânsito.

O limite padrão estabelecido nesses trechos é de 40 km/h.

Embora ainda em fase de testes, o período serve para educar e acostumar os motoristas à nova presença nas vias.

Após essa etapa, quem desrespeitar o limite de velocidade será multado e também terá pontos adicionados à sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Mais do que uma medida punitiva, a implantação busca criar um ambiente urbano mais seguro. Isso é especialmente relevante em trechos onde pedestres convivem diretamente com o tráfego intenso.

A prefeitura também se comprometeu a ampliar a sinalização nos locais onde os dispositivos foram instalados, garantindo que os motoristas estejam plenamente informados.

Locais das lombadas em destaque

Os dispositivos já foram instalados em diversos pontos movimentados da cidade, como:

• Avenida José de Almeida Carvalho
• Avenida Wenceslau Bráz
• Avenida 5 de Novembro
• Marginal do Chá
• Marginal dos Cavalos

Segundo a administração municipal, esses locais foram escolhidos com base em estudos de acidentes e na necessidade de proteção aos pedestres.

Conforme afirmou o prefeito Jeferson Brun (REPUBLICANOS), a análise inicial pode levar a ajustes futuros: “Se necessário, mudaremos os pontos de instalação ou ampliaremos o sistema”.

Além disso, o limite de velocidade em algumas dessas áreas pode ser revisado após a fase de testes, dependendo do comportamento dos motoristas e da avaliação do impacto no tráfego local.

Impacto na segurança pública

Dados do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) reforçam a importância da iniciativa.

Entre janeiro e outubro de 2024, nove mortes causadas por acidentes foram registradas nas ruas municipais de Itapetininga, representando 21% das mortes no trânsito da cidade.

Outras 34 ocorreram em rodovias, apontando a necessidade de ações específicas para proteger tanto motoristas quanto pedestres.

Além dos óbitos, o número de acidentes não fatais também preocupa. Esses incidentes frequentemente resultam em ferimentos graves, custos médicos elevados e impactos emocionais para as famílias envolvidas.

A expectativa é que a redução da velocidade em pontos críticos contribua para minimizar esses casos.

Diferença entre radares e lombadas eletrônicas

Os motoristas frequentemente confundem radares e lombadas eletrônicas, mas ambos possuem características e objetivos distintos. Saiba mais sobre cada um:

Radares

Estes dispositivos monitoram a velocidade de veículos através de ondas eletromagnéticas que medem variações.

Sua principal função é a fiscalização, aplicada geralmente em locais onde o excesso de velocidade é frequente. O foco é a punição das infrações, funcionando como um alerta para coibir atitudes imprudentes.

Uma característica interessante dos radares é que, em muitos casos, eles são instalados em trechos de alta velocidade, como rodovias ou avenidas.

Isso significa que os motoristas precisam estar atentos às mudanças nos limites sinalizados. A fiscalização ocorre de forma remota, e as infrações podem gerar multas altas, dependendo da gravidade.

Lombadas eletrônicas

Além de registrar infrações, as lombadas têm uma função física: forçar a redução da velocidade.

Instaladas em áreas como escolas e hospitais, combinam tecnologia com elementos de sinalização, garantindo segurança imediata.

Elas atuam como uma barreira psicológica para os motoristas, que visualizam a estrutura e diminuem a velocidade automaticamente.

Em locais onde a redução da velocidade é crucial para proteger pedestres, essa tecnologia se mostra ainda mais eficiente.

Por que investir em lombadas?

Enquanto os radares funcionam como um mecanismo de dissuasão indireta, as lombadas eletrônicas oferecem resultados imediatos, obrigando os motoristas a reduzirem a velocidade.

Essa característica faz delas uma escolha estratégica para locais críticos onde o tráfego intenso coloca pedestres em risco constante.

Além disso, o efeito educativo das lombadas eletrônicas é inegável.

Estudos mostram que os motoristas, ao se acostumarem com os dispositivos, tendem a dirigir com mais prudência mesmo em áreas onde esses sistemas não estão presentes.

A longo prazo, isso pode criar uma cultura de maior respeito às regras de trânsito.

Outras cidades podem seguir o exemplo?

A iniciativa em Itapetininga é fruto de uma parceria com o Governo do Estado.

Se os resultados forem positivos, a implementação pode servir como modelo para outras cidades brasileiras que enfrentam problemas semelhantes de segurança no trânsito.

De acordo com especialistas, a combinação de tecnologias como as lombadas eletrônicas com ações educativas e melhorias na sinalização é um caminho eficaz para reduzir a mortalidade no trânsito e criar vias mais seguras para todos.

Outras cidades do interior de São Paulo já demonstraram interesse em adotar medidas semelhantes, destacando o potencial de impacto dessa tecnologia em escala estadual.

Uma mudança necessária

Com a implementação das lombadas eletrônicas, Itapetininga dá um passo importante para proteger vidas e disciplinar motoristas.

A conscientização sobre os benefícios dessa tecnologia deve ser reforçada, assim como o compromisso de todos com as regras de trânsito.

Embora a transição possa ser desafiadora para alguns, os benefícios para a comunidade são inquestionáveis.

Será que essa tecnologia pode reduzir de forma significativa os índices de acidentes e mortes na cidade?