Mais pontos e menos punições
O projeto foi aprovado na Comissão de Infraestrutura em 2 de setembro de 2025.
Ele elevou o limite de pontos da CNH para 80, desde que não haja infrações gravíssimas.
Assim, motoristas profissionais ganharam mais margem de tolerância.
A medida reduziu suspensões automáticas em situações de tráfego intenso e tornou o sistema de pontuação mais moderno.
Entretanto, o rigor permanece para condutas severas.
Dessa forma, as estradas se tornam mais seguras e justas.
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Curso preventivo
O texto prevê um curso preventivo de reciclagem.
Com ele, o motorista poderá eliminar até 30 pontos ao atingir esse limite em 12 meses.
Dessa maneira, o condutor adiará ou evitará a suspensão da habilitação.
O curso terá foco em segurança viária, boas práticas e prevenção de acidentes.
A medida promove educação contínua e reforça a responsabilidade individual.
A adesão ao treinamento será requisito para o benefício.
Descanso flexível
Outra mudança importante é a flexibilização do período de descanso.
Agora, ele poderá ser reduzido ou ampliado em até três horas, conforme a infraestrutura disponível no trecho.
Dessa forma, caminhoneiros poderão ajustar a jornada sem comprometer a segurança.
A medida reconhece a dificuldade de encontrar locais adequados em rotas extensas.
Assim, busca equilibrar saúde, produtividade e proteção nas estradas.
Apoio da tecnologia
Um aplicativo de roteirização também apoiará as mudanças.
Ele indicará locais de parada, preverá descansos e oferecerá informações sobre a infraestrutura no trajeto.
Com isso, caminhoneiros terão mais previsibilidade e menos improvisos.
A ferramenta garante jornadas mais seguras e equilibradas.
Embora dependa da adesão ampla da categoria, a expectativa é positiva.
A combinação entre tecnologia, segurança e planejamento deve transformar a rotina nas estradas.
Impacto e próximos passos
As mudanças foram anunciadas no início de setembro de 2025 e, portanto, geraram grande repercussão. Além disso, elas foram destacadas pela reportagem de Joice Gomes, no portal Terra.
O conjunto de medidas responde a demandas antigas dos caminhoneiros e, consequentemente, reconhece a realidade das estradas brasileiras. Do mesmo modo, a proposta fortalece a profissão, ampliando perspectivas para motoristas.
Entretanto, a implementação ainda depende da tramitação no Congresso Nacional. Por isso, o setor de transporte seguirá acompanhando o processo com atenção, aguardando cada votação e articulação política.