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Movimentação de cargas ferroviárias aumenta 5% em 2023

17 de abril de 2024 às 10:09
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Vagões de trem carregados transitando em trilhos, simbolizando o aumento de 5% na movimentação de cargas ferroviárias no Brasil em 2023.
Crescimento de 5% na movimentação de cargas ferroviárias evidencia fortalecimento e eficiência do transporte ferroviário no Brasil.

Recorde de movimentação ferroviária em 2023 destaca avanço sustentável e modernização do setor no Brasil.

A movimentação de cargas ferroviárias atingiu em 2023 o seu mais alto nível em cinco anos, com um total de 530,6 milhões de toneladas úteis transportadas por trens. Esses dados foram divulgados no relatório da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), evidenciando um cenário promissor para o setor.

O transporte ferroviário no Brasil registrou um significativo crescimento de 5% no ano de 2023, atingindo o seu maior patamar desde 2018. 

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Essa elevação na atividade ferroviária é um indicativo positivo do fortalecimento do setor, que desempenha um papel fundamental no transporte de commodities, produtos industriais e insumos essenciais para diversas cadeias produtivas. Além disso, o crescimento do transporte ferroviário contribui para a redução da emissão de gases de efeito estufa, uma vez que trens são uma opção mais sustentável em comparação com o transporte rodoviário. Continue a leitura e saiba mais!

Acompanhe o aumento no volume de carga ferroviárias

De acordo com a ANTF, esse volume representa o terceiro maior registrado na série histórica, ficando atrás apenas do recorde de 569,4 milhões de toneladas úteis em 2018 e de 538,3 milhões em 2017. O relatório destaca ainda que, de 2006 a 2023, houve um aumento de 64% no volume de carga transportado por ferrovias no Brasil.

Esse aumento na movimentação de cargas por ferrovias também está alinhado com os esforços do governo brasileiro para promover a modernização e expansão da infraestrutura de transporte do país. Investimentos em ferrovias têm sido priorizados como parte de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento econômico e a integração regional.

Ao analisar os dados sem considerar as cargas de minério de ferro, o desempenho se destaca ainda mais. No ano passado, o transporte ferroviário de carga geral, que inclui produtos agrícolas, combustíveis, contêineres e outras mercadorias, totalizou 148,6 milhões de toneladas úteis. Esse foi o maior volume registrado para essa categoria desde 2005, quando foram movimentadas 149,6 milhões de toneladas úteis.

A Casa Civil atribui esse crescimento à recuperação da economia e ao aumento das parcerias com o setor privado. A combinação de investimentos públicos e privados tem possibilitado melhorias significativas na malha ferroviária do país.

Entre as principais realizações destacadas pelo governo estão a retomada dos investimentos na Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) 1 e a intensificação das obras da Ferrovia de Integração Centro Oeste (Fico). Além disso, o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê mais de R$ 94 bilhões em investimentos públicos e privados no transporte ferroviário até 2026.

Eficiência energética e resiliência: avanços do setor ferroviário

Um dos aspectos mais destacados no relatório é o aumento da eficiência energética que acompanha o crescimento dos volumes transportados pelas ferrovias ao longo das últimas duas décadas.

Segundo os dados apresentados pela associação, entre 2006 e 2023, houve um impressionante aumento de 64% no volume de cargas ferroviárias por ferrovia. Paralelamente, a quantidade de diesel utilizada por mil TKU (toneladas-kilômetro úteis) reduziu de 4,9 litros para 3,33 litros, representando uma queda de 26%. Além disso, o número de acidentes registrou uma significativa diminuição.

Davi Barreto, diretor-executivo da ANTF, enfatizou que os números do balanço de 2023 revelam não apenas a recuperação do setor ferroviário de cargas após os impactos da pandemia, mas também seu potencial de expansão e resiliência.

“A força do transporte de minério de ferro e granéis agrícolas ficou mais uma vez evidente, juntamente com o papel fundamental do transporte de açúcar e ferro gusa na movimentação de cargas gerais. Esse resultado positivo e consistente, aliado à expressiva redução do número de acidentes e à crescente eficiência energética operacional, fortalece nosso otimismo em relação ao desempenho das ferrovias brasileiras em 2024”, afirmou o diretor.

Enfim, à medida que o transporte de cargas ferroviárias alcança seu maior patamar em anos, surgem oportunidades para impulsionar ainda mais esse setor vital para a economia brasileira. A expansão da malha ferroviária, a modernização de infraestruturas existentes e o incentivo à intermodalidade são medidas que podem ampliar a eficiência e a competitividade do transporte de cargas no Brasil, contribuindo para um desenvolvimento mais sustentável e equilibrado do país.

O governo também ressalta o aprimoramento dos contratos com as concessionárias de ferrovias e a elaboração de políticas de incentivo para a devolução de trechos ociosos, visando aumentar a eficiência da malha ferroviária nos próximos anos. As parcerias público-privadas serão fundamentais para liberar recursos do Orçamento para outras obras importantes, como o trecho pernambucano da Transnordestina e a continuação da Fiol 2, na Bahia.

Curiosidade: Você sabe quais são os meios de transporte ferroviário?

  • locomotiva: puxa e fornece energia para toda a estrutura;
  • locomotiva de manobra: puxam os trens para os pátios ferroviários;
  • veículos para passageiros: trem e metrô;
  • trens de cargas: armazena produtos, conforme as necessidades da gestão de transporte.

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Walter Otacílio Silva Júnior
Walter Otacílio Silva Júnior
Visitante
19 de abril de 2024 09:19

O Governo federal poderia transportar muito mais produtos do agronegócio se autorizasse a MRS a construção do maior Jamal de exportação de café, ligando o Porto Seco de Varginha, obra que seria construída pela própria MRS, até a cidade de Andrelândia onde encontraria com a Ferrovia do Aço, podendo também nesse mesmo pátio, um mondal de transbordo com a Ferrovia VLi, transportando assim toda a produção de café e outros cereais, do cerrado mineiro e do Sul de Minas, tendo Porto de Sepetiba com um principal via de exportação.

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