Modelo mantém liderança no Brasil e combina desempenho, economia e manutenção acessível em sua versão 2026, reforçando a tradição da linha CG que há décadas domina o mercado de duas rodas.
A Honda CG 160 manteve a liderança entre as motos novas no Brasil e fechou setembro de 2025 com 44.862 emplacamentos, mais que o dobro da segunda colocada, a Biz 125.
O modelo combina consumo médio que chega a 40 km/l em condições favoráveis, velocidade real próxima de 120 km/h e manutenção previsível, fatores que ajudam a explicar o domínio no mercado.
Os preços da linha 2026 partem de R$ 16.770 na versão Start.
-
Na casa dos R$ 10 mil, motocicleta chinesa vendida no Brasil faz 45 km/l, entra no top 10 e ameaça o domínio de Honda e Yamaha; conheça a Shineray XY125
-
Carro elétrico Xiaomi SU7 começa a se mover sozinho na China: vídeo viraliza
-
SUVs 4×4 em 2025 dominam o Brasil: Jeep, Toyota e outros modelos combinam luxo, potência e resistência quase inquebrável para qualquer terreno
-
Veja quanto custa financiar um Fiat Fastback 2023 com entrada de R$ 60 mil e juros de 1,8% ao mês
Vendas em setembro: liderança folgada
Nos emplacamentos de setembro, a CG 160 ficou à frente de toda a concorrência.
Logo atrás vieram Biz 125 (23.742), Pop 110i (21.945) e NXR 160 Bros (18.380).
O top 10 foi completado por Mottu Sport 110i (11.071), Yamaha Factor 150 (8.047), Honda CB 300F Twister (5.816), Honda PCX 160 (4.836), Yamaha FZ25 (4.666) e Shineray XY125 (4.506).
Os dados consolidados confirmam a hegemonia do modelo da Honda no mês.
Versões e preços da linha 2026
A família CG 160 é oferecida nas configurações Start, Fan, Titan e Cargo.
A Start é a porta de entrada e tem preço público sugerido de R$ 16.770.
A Fan parte de R$ 18.350, a Cargo começa em R$ 17.780 e a Titan, topo de linha, custa R$ 19.910.
Os valores são de tabela e não incluem frete.
Motor, desempenho e consumo
Toda a linha utiliza motor monocilíndrico OHC de 162,7 cm³, câmbio de cinco marchas e arrefecimento a ar.
Nas versões Fan, Titan e Cargo, o propulsor é flex, enquanto na Start, o abastecimento é apenas a gasolina.
O rendimento informado pela fabricante é de até 14,7 cv e 1,43 kgfm (etanol) nas versões flex, com variações específicas por versão.
Em uso real, testes independentes registram médias entre 35 e 40 km/l, dependendo do estilo de condução e do tipo de via.
A velocidade máxima de pista alcança cerca de 120 km/h, embora a velocidade de cruzeiro confortável fique em torno de 110 km/h de painel.
Itens de cada versão: o que muda na prática
A Start prioriza simplicidade e preço e segue com alimentação a gasolina.
A Fan agrega itens de uso diário e é a mais popular da gama.
A Titan se destaca pelo pacote mais completo, com visual exclusivo e ABS na roda dianteira, enquanto a Cargo tem estrutura reforçada para uso profissional e transportes leves.
Em todas, permanecem o CBS nas versões sem ABS e o painel digital, com variações de acabamento conforme a versão.
Manutenção e rede de atendimento
Um dos trunfos do modelo é o custo de manutenção previsível e a capilaridade de atendimento.
A rede de concessionárias cobre todo o país e a Honda oferece três anos de garantia, com óleo gratuito em sete revisões a partir da terceira.
Isso reduz o desembolso nas paradas programadas.
A disponibilidade de peças e a padronização dos serviços também contribuem para a alta procura do modelo por frotistas e profissionais de entrega.
Por que a CG continua tão popular
Além da robustez mecânica, a CG 160 é fácil de pilotar, tem boa ergonomia para uso urbano e conserva valor de revenda elevado, o que pesa na decisão de compra.
A presença recorrente em centros de formação de condutores mantém o modelo em evidência entre novos motociclistas.
O histórico de produção local consolidou a imagem de durabilidade ao longo de décadas.
A origem do sucesso remonta a 1976, quando a família CG começou a ser fabricada no Brasil, dando início a uma trajetória que a tornaria a moto mais vendida do país.
Panorama do mercado em setembro
Com a CG 160 à frente, os emplacamentos de motocicletas 0 km ultrapassaram 200 mil unidades no mês.
A Honda manteve ampla participação nas primeiras posições.
A performance reforça uma tendência de alta em 2025, com recuperação do ritmo de vendas e avanço frente a agosto.
A leitura do mercado indica demanda aquecida, sustentada por uso profissional e custo por quilômetro mais baixo em relação aos carros.
O que observar antes da compra
Para quem roda na cidade e busca baixo custo por quilômetro, a CG 160 segue uma escolha racional.
Entretanto, é importante considerar necessidades específicas.
Quem transporta carga leve tende a aproveitar melhor a versão Cargo.
Quem quer o pacote mais completo de segurança e acabamento encontra na Titan o conjunto mais equipado.
E quem prioriza preço de entrada tem na Start a alternativa mais acessível, lembrando que ela utiliza gasolina.
A Fan equilibra preço, consumo e conteúdo, sendo a preferida do grande público.
Com concorrentes de marcas tradicionais e novas participantes ganhando espaço, o que poderia fazer a CG 160 perder o posto de líder absoluta nos próximos anos?