A Shineray PT1 é uma moto elétrica barata com velocidade de até 32 km/h e autonomia de até 25 km, pensada para trajetos curtos. Para circular, não precisa de CNH categoria A.
A popularização de scooters e motos elétricas de baixa potência abriu espaço para alternativas simples, econômicas e silenciosas no dia a dia. Entre elas, a Shineray PT1 ganhou visibilidade por unir preço abaixo de R$ 7 mil com proposta urbana e manutenção descomplicada.
Com motor de 350 W, velocidade máxima de até 32 km/h e autonomia de até 25 km, a PT1 se enquadra como ciclomotor, categoria que tem regras próprias de circulação e habilitação. É uma solução prática para quem precisa reduzir custos de transporte em deslocamentos curtos.
Você vai entender preço e ficha técnica, o que é a ACC, quais obrigações legais se aplicam ao ciclomotor e para quem a PT1 realmente faz sentido, com dicas de uso e limitações para decidir com segurança.
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Shineray PT1, preço e ficha técnica: autonomia de 25 km e tomada comum
A Shineray PT1 preço aparece em ofertas recentes no site da fabricante a partir de R$ 6.940, valor que reforça a proposta de moto elétrica barata para uso urbano. O número pode variar conforme cidade, estoque e políticas comerciais da rede. O apelo está no custo de entrada baixo para um veículo elétrico que resolve deslocamentos curtos.
Na ficha técnica, a fabricante indica motor elétrico brushless de 350 W, velocidade de até 32 km/h, bateria de chumbo-ácido e autonomia de até 25 km por recarga, desempenho típico de ciclomotores. Trata-se de um conjunto simples, com freios a tambor e dimensões compactas para facilitar manobras e estacionamento.
O carregamento em tomada comum é um dos diferenciais. Materiais técnicos e de rede autorizada mencionam tempos que costumam variar entre 4 e 8 horas, a depender do estado da bateria e da rede elétrica. A recomendação prática é carregar à noite para começar o dia com a carga completa e explorar a autonomia dentro do seu percurso habitual.
ACC ciclomotor: o que é, quem precisa e como tirar
Ao contrário de uma moto convencional, a PT1 dispensa CNH categoria A, mas exige ACC ciclomotor para quem não possui habilitação que permita pilotar motos. A Autorização para Conduzir Ciclomotor é válida para veículos de baixa potência que não superam os limites da categoria e é permitida a partir dos 18 anos.
O processo é feito pelo Detran do estado, com etapas semelhantes às de primeira habilitação, porém direcionadas ao ciclomotor. Em geral, envolve avaliação médica e psicológica, curso teórico com prova e exame prático específico. Em alguns estados, quem já tem CNH B pode adicionar a ACC ao documento após cumprir as exigências locais.
Para evitar surpresas, é importante verificar requisitos, prazos e taxas diretamente no Detran da sua região. A regularização correta permite circular legalmente e reduz o risco de multa e apreensão do veículo.
Emplacamento, licenciamento e capacete: regras que valem para a PT1
Como ciclomotor, a PT1 está sujeita a registro, emplacamento e licenciamento anual junto ao órgão de trânsito estadual. O Brasil consolidou regras para ciclomotores e bicicletas elétricas, e o prazo de inclusão no Renavam foi definido em norma recente para veículos que ainda estavam sem registro.
Outro ponto que não pode ser ignorado é o uso de capacete. A legislação federal obriga capacete para condutores e passageiros de ciclomotores, com especificações de viseira ou óculos e fixação correta.
Além de evitar multas, o capacete é o item de segurança mais importante neste tipo de veículo. Em resumo, para rodar com a PT1 é preciso placa, licenciamento e capacete. Regularize o veículo, mantenha os documentos em dia e respeite as regras locais de circulação, inclusive limites de velocidade e vias onde ciclomotores são permitidos.
Para quem a PT1 faz sentido, uso urbano, baixo custo por quilômetro e rotina previsível
A moto elétrica que não precisa de CNH chama atenção de estudantes e trabalhadores que fazem trajetos curtos e repetitivos, como ir ao emprego, faculdade ou realizar tarefas de bairro. Dentro desse cenário, a autonomia de 25 km cobre o vai e volta de muita gente.
Como não há gasto com gasolina e a recarga é na tomada comum, o custo por quilômetro tende a cair bastante, sobretudo quando comparado a scooters a combustão em percursos urbanos. O segredo é planejar rotas mais lentas e horários fluidos, explorando ruas internas e evitando vias rápidas.
Se a sua rotina comporta percursos previsíveis e você está disposto a tirar a ACC e emplacar o veículo, a PT1 pode se tornar uma alternativa econômica para mobilidade do dia a dia, com ruído baixo e zero emissão local de gases durante o uso.