Entre geologia milenar, histórias de superação e perigos ocultos sob o gelo, o Monte Everest revela curiosidades impressionantes que vão além do seu título de montanha mais alta do mundo, despertando fascínio e respeito em quem ousa explorá-lo.
A montanha mais alta da Terra fascina aventureiros, desafia limites humanos e revela segredos geológicos e culturais milenares
Localizado na divisa entre o Nepal e a Região Autônoma do Tibete, na China, o Monte Everest é a montanha mais alta do planeta, com 8.848,86 metros de altitude, segundo a medição oficial de 2020, confirmada por autoridades dos dois países.
Além de seu impressionante tamanho, o Everest é envolto por mistérios naturais, histórias heroicas e curiosidades que vão desde fósseis marinhos encontrados em seu cume até o alto custo necessário para desbravá-lo.
A montanha é parte da imponente Cordilheira do Himalaia e continua a crescer, literalmente, todos os anos, devido à movimentação tectônica.
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Para quem pensa em escalar o Everest ou apenas quer conhecer mais sobre esse ícone natural, preparamos uma lista com 20 fatos curiosos e atualizados sobre o ponto mais alto da Terra.
1-A montanha mais alta do mundo
O Everest é o ponto mais elevado da superfície terrestre, com 8.848,86 metros de altura, conforme anunciado por autoridades do Nepal e da China em 2020.
Essa medida é baseada em tecnologias modernas de GPS e radar, levando em conta inclusive a camada de neve permanente no cume.
2-Uma janela para a curvatura do planeta
No topo do Everest, a visão é tão ampla e distante que muitos alpinistas relatam conseguir ver a curvatura da Terra.
Além da vista deslumbrante, o ar rarefeito e o silêncio profundo contribuem para uma experiência quase transcendental.
3-Um gigante com milhões de anos
O Everest começou a se formar há cerca de 60 milhões de anos, como resultado da colisão entre as placas tectônicas Indiana e Eurasiática.
Esse choque fez com que os sedimentos marinhos do fundo do antigo mar de Tétis se elevassem, dando origem ao Himalaia.
4-A montanha que continua crescendo
Estudos geológicos indicam que o Everest cresce cerca de 4 milímetros por ano.
Esse crescimento contínuo ocorre devido à movimentação das placas tectônicas, que ainda estão em colisão ativa.
5-Homenagem a um topógrafo britânico
O nome “Everest” foi dado em honra ao coronel Sir George Everest, ex-topógrafo-geral da Índia britânica.
Curiosamente, Sir George nunca viu a montanha pessoalmente.
6-Como o Everest é chamado localmente
Para os nepaleses, o Everest é conhecido como Sagarmatha, que significa “rosto do céu”.
Já os tibetanos o chamam de Qomolangma, que pode ser traduzido como “mãe do universo”.
7-O alto custo para conquistar o topo do mundo
Escalar o Everest não é apenas fisicamente exigente, mas também financeiramente pesado.
O custo médio de uma expedição, em 2025, varia entre US$ 55.000 e US$ 115.000 (cerca de R$ 310 mil a R$ 650 mil), dependendo da rota, do suporte contratado, dos equipamentos e das permissões necessárias.
8-As primeiras tentativas e conquistas
A primeira tentativa documentada de alcançar o cume foi em 1921, por John Noel.
Já a primeira ascensão bem-sucedida ocorreu em 29 de maio de 1953, protagonizada por Edmund Hillary, da Nova Zelândia, e Tenzing Norgay, um sherpa nepalês.
9-Condições extremas de clima e oxigênio
As temperaturas no cume podem chegar a -50 ºC, com ventos superiores a 160 km/h.
A altitude extrema também reduz o oxigênio a menos de um terço do nível encontrado ao nível do mar.
10-As rotas mais utilizadas
Existem duas principais rotas de ascensão: a sudeste, pelo Nepal, e a nordeste, pelo Tibete.
A rota nepalesa é a mais popular entre os alpinistas por ser considerada ligeiramente mais segura.
11-Um destino para milhares
Cerca de 1.300 alpinistas tentam escalar o Everest anualmente, enquanto mais de 60 mil turistas visitam o campo base só pelo visual.
A temporada mais movimentada é entre abril e maio, quando as janelas de clima estável permitem o ataque ao cume.
12-O perigo mora na descida
Cerca de 80% dos acidentes fatais no Everest acontecem durante a descida.
A combinação de cansaço extremo, desidratação e alterações mentais causadas pela altitude contribuem para a maioria dos incidentes.
13-Os mortos que permanecem na montanha
Mais de 300 pessoas morreram tentando escalar o Everest até março de 2025.
Aproximadamente 150 corpos ainda permanecem na montanha, pois o resgate em tais altitudes é extremamente difícil e arriscado.
14-O Everest já foi um fundo do mar
Fósseis de criaturas marinhas foram encontrados na região do cume, provando que a montanha já esteve submersa.
Isso é uma evidência clara de sua origem sedimentar e da ação das placas tectônicas ao longo de milhões de anos.
15-Variações na altura ao longo do tempo
A altura do Everest pode sofrer pequenas alterações conforme a quantidade de neve acumulada.
Eventos como terremotos também afetam a medida oficial, como o registrado em 2015, que provocou mudanças mínimas.
16-Problemas ambientais preocupam autoridades
O turismo e as expedições constantes causaram um acúmulo alarmante de lixo na montanha.
Equipamentos abandonados, cilindros de oxigênio e resíduos humanos transformaram parte do Everest em uma ameaça ecológica.
Projetos como a “Eco Everest Expedition” foram criados para recolher toneladas de lixo acumulado ao longo das rotas.
17-Um risco constante, mesmo com preparo
Apesar da evolução dos equipamentos e do preparo técnico, escalar o Everest continua sendo uma atividade de altíssimo risco.
Além do clima, há riscos de avalanches, quedas, edema pulmonar e cerebral, entre outras complicações.
18-A montanha é sagrada
O Everest é considerado sagrado por vários povos locais, como os sherpas, os nepaleses e os tibetanos.
Rituais e oferendas são realizados antes das expedições, como forma de pedir permissão e proteção da montanha.
19-Uma jornada além da escalada
Para muitos, subir o Everest é mais do que uma conquista esportiva: é uma experiência espiritual, de autoconhecimento e superação.
Alcançar o cume exige preparo físico extremo, apoio especializado, resistência psicológica e respeito absoluto à natureza.
20- Curiosidade que vale ouro
O recorde de maior número de ascensões pertence ao sherpa Kami Rita, que já chegou ao cume mais de 28 vezes até 2024.
Sua dedicação transformou-se em inspiração e em símbolo da força dos povos do Himalaia.
O Monte Everest é muito mais do que um monte de gelo e rocha: é uma fronteira viva entre céu e terra, ciência e espiritualidade, turismo e conservação.
A cada ano, continua fascinando novos aventureiros e reforçando seu status como o maior símbolo da ousadia humana diante da natureza.