Uma moeda de 50 centavos vendida por R$ 1,8 mil? Parece loucura, mas não é. Esse é o valor cobrado por um modelo raro da moeda em questão.
De acordo com informações publicadas pelo portal “UOL”, a moeda em questão é conhecida como ‘mula’ ou moeda híbrida e tem esse valor exorbitante por conta de um erro que acabou a deixando com um 5 ao invés de 50.
Esse erro por percebido rapidamente e as moedas voltaram aos cofres do Banco Central. No entanto, isso não aconteceu com todas, pois algumas milhares de moedas entraram em circulação, tornando-se, desta forma, o desejo de muitos colecionadores.
Moedas vendidas no Brasil
Atualmente, o ramo de vendas de moedas tem vivido um bom momento no Brasil, principalmente após as Olimpíadas do Rio de Janeiro. Na época, algumas moedas comemorativas foram lançadas, o que acabou impulsionando e popularizando a venda e coleção desses objetivos.
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Classificação de uma moeda rara
Também ao site já mencionado no começo da matéria, Oswaldo Rodrigues, que é diretor de comunicação da Sociedade Numismática Brasileira (SNB), relata que, para estabelecer o valor de uma moeda, é preciso ficar atento a diversos aspectos, sendo importante, também, entender sobre o assunto.
Nesse sentido, ele relata que a classificação das moedas valiosas é feita de acordo com o grau de conservação, sendo que existe uma padronização para qualificar moedas em categorias pré-determinadas. Veja as categorias:
Flor de Cunho (FC) – aqui, a moeda não apresenta nenhum sinal de desgaste ou manuseio.
Soberba (S) – neste caso, a moeda deve apresentar aproximadamente 90% dos detalhes da cunhagem original.
Muito Bem Conservada (MBC) – essa modalidade representa objetos com aproximadamente 70% dos detalhes da cunhagem original, porém seu nível de desgaste deve ser homogêneo.
Bem Conservada (BC) – os detalhes da cunhagem original devem aparecer em aproximadamente 50%, sendo permitido que mais detalhes estejam mais aparentes em determinados setores da moeda do que em outros, principalmente nos detalhes altos da cunhagem, letras e números.
Regular (R) – aqui deve-se apresentar um mínimo de 25% dos detalhes da cunhagem original, com distribuição irregular dos sinais de forte manuseio sobre o campo da moeda e sua orla.
Um Tanto Gasta (UTG) – por fim, nessa classificação, apresenta-se somente a silhueta da figura principal, e as letras da periferia, quando existirem, quase sendo engolidas pela orla desgastada. Elas não são colecionáveis, exceto nos casos de moedas extremamente raras.
De acordo com o especialista, vale a pena destacar que, quanto mais parecida com o momento de quando a moeda saiu da máquina cunhadora, melhor para uma coleção. Nesse sentido, ele relata que uma moeda gasta por ter circulado muito não interessa a um colecionador.
Isso, tirando os casos em que a moeda em questão está na classificação de raridade alta. “Sempre pense em menos de 100 moedas disponíveis no mundo, nunca pense que uma moeda é rara quando existem 20 milhões andando de mão em mão por aí. Um fator importante do valor colecionável é o número de moedas que foram produzidas”, detalha ele.