A digitalização de processos no setor de Mineração já alcançou 80% e marca uma transição histórica. O avanço amplia a transparência na regulação mineral e aproxima a ANM de um ambiente mais eficiente, com decisões rápidas e sustentadas por dados seguros e integrados
A digitalização de processos no setor de Mineração chegou a 80% e representa uma mudança inédita na forma como a regulação mineral é conduzida no Brasil, segundo uma matéria publicada.
Esse avanço vai além de números: mostra a passagem de um modelo tradicional, baseado em documentos em papel, para um sistema em que tudo se torna acessível de maneira digital.
A Agência Nacional de Mineração (ANM) conseguiu transformar registros acumulados ao longo de décadas em uma base digital, mais segura e organizada. Essa virada histórica ajuda a reduzir a burocracia e prepara o setor para uma nova fase de inovação.
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Com a digitalização de processos no setor de Mineração, técnicos conseguem analisar dados de forma mais rápida e precisa.
Segundo o diretor-geral Mauro Sousa, esse movimento fortalece o trabalho regulatório do Estado, que passa a atuar de maneira mais eficiente em uma área considerada estratégica para a economia do país.
O marco alcançado reflete o esforço de diversas equipes que enfrentaram desafios técnicos e estruturais, sempre com o objetivo de modernizar a gestão da mineração.
Governança documental como base da transformação
O avanço da digitalização de processos no setor de Mineração está diretamente ligado à governança documental. Esse trabalho estruturado envolveu planejamento e estratégia, coordenados pelo superintendente Júlio Cesar Rodrigues.
Para ele, alcançar 80% de digitalização é sinal de que a instituição está próxima de integrar seus fluxos em nível nacional, ampliando a eficiência da gestão e garantindo suporte tecnológico às políticas de mineração no Brasil.
Outro ponto essencial foi a parte administrativa. Como explicou Juliano Flávio dos Reis Rezende, superintendente de Gestão Administrativa, garantir recursos e infraestrutura foi um grande desafio, mas indispensável para o alcance do índice histórico.
Sem esse apoio, a digitalização de processos no setor de Mineração não teria avançado no ritmo necessário para chegar a esse patamar.
Redução de burocracia e aumento da eficiência regulatória
A digitalização de processos no setor de Mineração também tem impacto direto na eficiência regulatória. Antes, técnicos precisavam lidar com pilhas de documentos físicos, o que atrasava análises e decisões.
Agora, com grande parte do acervo digitalizado, o trabalho se torna mais rápido, simples e confiável. De acordo com Mauro Sousa, essa transição representa uma mudança estrutural, reduzindo burocracias que existiam há décadas.
Além disso, a modernização abre espaço para o uso de novas tecnologias. Com os processos já em formato digital, será possível aplicar ferramentas de inteligência artificial e integrar bases de dados regulatórias.
Isso significa que, no futuro, o setor contará com ainda mais transparência, permitindo que informações fiquem disponíveis de forma clara e acessível para todos os interessados.
Caminho para 100% e legado para o futuro
Embora 80% seja um marco, a meta é chegar a 100% da digitalização de processos no setor de Mineração. O painel de monitoramento, instalado nas unidades regionais, mostra em tempo real o avanço de cada área nessa jornada.
Para a gerente Carla Viganigo Rangel de Castilhos, da Gerência de Governança de Dados, Gestão Documental e Memória, esse trabalho coletivo valoriza décadas de registros em papel, transformando-os em uma base ativa para o futuro.
Com o acervo totalmente digitalizado, a ANM terá condições de dar um salto tecnológico. A digitalização de processos no setor de Mineração se tornará um legado duradouro, ampliando a eficiência da regulação e fortalecendo a confiança de toda a sociedade.
O que antes era apenas arquivo físico hoje se torna um recurso estratégico, que apoia decisões, reduz riscos e contribui para a modernização do setor.