Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
5 min de leitura
0 comentários
Mistura na proporção de 1 litro de água, 70 ml de detergente e 70 ml de vinagre promete eliminar cupins por contato — saiba como preparar, aplicar com segurança e entender os limites do método.
Combater cupins com produtos que você já tem em casa virou um tema recorrente entre quem busca soluções rápidas e de baixo custo. A receita divulgada pelo canal Pomar e Horta Sustentáveis combina 1 litro de água, 70 ml de detergente neutro e 70 ml de vinagre e afirma eliminar os insetos em poucos segundos quando há contato direto com o jato. A promessa é sedutora: simples, barata e imediata para focos visíveis.
Mas é essencial manter os pés no chão. Mesmo sendo útil como controle pontual de cupins expostos, essa solução não substitui tratamentos de colônia (ninhos internos, galerias em madeira ou solo) nem resolve infestações estruturais. Explicamos como a mistura age, quando usar, quando evitar, boas práticas de aplicação e cuidados de segurança.
Como a mistura age — e por que elimina só por contato
A explicação é simples. Detergentes contêm surfactantes que reduzem a tensão superficial e “quebram” a barreira protetora do inseto; isso pode dificultar a respiração e desidratar rapidamente.
-
Nada de Colombo? Estes são os verdadeiros descobridores da América segundo evidências arqueológicas
-
Maior lago navegável do mundo tem 8.372 km², mais de 190 km de extensão, abriga lendas incas e segue vital a 3.812 metros de altitude nos Andes
-
Começou como óleo usado em motores e virou comida: desde 1978 o Canadá colocou o óleo de colza em pizzas congeladas e revolucionou a alimentação
-
A transformação gigante do Carrefour no Brasil: começou com uma única loja e hoje lidera um império do varejo brasileiro com 130 mil funcionários
Já o vinagre (ácido fraco) aumenta a agressividade do meio, potencializando o efeito físico-químico.
Segundo o Pomar e Horta Sustentáveis, a combinação paralisa e mata em segundos quando o jato atinge diretamente os cupins.
Esse ponto é crucial: o método depende do contato direto. Se o inseto não for atingido ou estiver protegido em galerias (dutos de barro, madeira oca, batentes e rodapés), o efeito tende a ser insuficiente.
Por isso, a receita atua melhor como solução pontual e imediata, e não como “cura definitiva” para colônias estabelecidas.
Passo a passo responsável (segundo a fonte principal)
Para replicar o que o Pomar e Horta Sustentáveis ensina, meça os ingredientes: 1 litro de água, 70 ml de detergente neutro e 70 ml de vinagre (álcool, maçã ou similar).
Misture em recipiente limpo e transfira para um borrifador recém-higienizado e rotulado. Agite suavemente antes de usar.
Na aplicação, borrife diretamente sobre os cupins visíveis até umedecer completamente os corpos. Evite escorrimentos sobre superfícies sensíveis (madeira envernizada, metais, tecidos).
Se houver dúvida, teste em área oculta. A orientação do autor é não usar em plantas, pois a concentração pode queimar folhas e danificar tecidos vegetais.
Quando usar — e quando NÃO usar
Use a mistura para focos localizados: cupins expostos em frestas aparentes, trilhas de barro visíveis, pontos no exterior de móveis (sem penetração profunda) e alados recém-caídos de luminárias ou rodapés.
Nesses cenários, a aplicação reduz rapidamente a presença na superfície.
Evite o método quando houver madeira oca, som de “oco”, farofa (frass) constante, galerias internas, batentes rachados ou cupins subterrâneos com ninhos no solo.
Nesses casos, o problema é de colônia: o líquido caseiro não atinge a rainha nem a massa do ninho, e a reinfestação é provável.
A própria fonte reconhece que, para madeira infestada, pode ser necessário produto específico e tratamento adequado.
Doses, variações e armazenamento
A receita central é 1 L de água + 70 ml de detergente + 70 ml de vinagre.
O vídeo do Pomar e Horta Sustentáveis admite faixa de 50 a 70 ml para cada componente líquido (detergente e vinagre) por 1 L de água; quanto mais alto, mais agressiva a solução — e maior o risco de manchas/corrosão em superfícies sensíveis.
Prepare somente o que for usar.
Essas misturas não têm conservantes; com o tempo, podem perder eficácia ou alterar odor.
Se precisar guardar por pouco tempo, rotule (ingredientes e data), mantenha fora do alcance de crianças e pets, e não reutilize o frasco para alimentos.
O que esperar na prática
Em focos onde você vê e acerta os cupins, o efeito costuma ser imediato, como demonstra o Pomar e Horta Sustentáveis.
Em contrapartida, não espere erradicação se houver ninhos ativos escondidos. O mais comum é alívio rápido no ponto tratado e retorno em dias ou semanas se a fonte não for tratada.
Monitore sinais clássicos: trilhas de barro, asas descartadas, farofa amarelada, pintura estufada, madeira sem resistência.
Se eles persistirem, subentende-se colônia, e a solução caseira deve ser encarada apenas como paliativo.
Segurança, pets e superfícies
Apesar de doméstica, a mistura é irritante. Use luvas, evite respingos nos olhos e ventile o ambiente. Em caso de contato com pele/olhos, lave com água corrente.
Nunca misture com produtos à base de cloro/água sanitária (risco de reação). Proteja tomadas e equipamentos antes de borrifar.
Com pets e crianças, aplique sem ninguém por perto e espere secar. Sobre superfícies, não use em pedras porosas ou ferros sem proteção sem testar; o vinagre é ácido e pode manchar/corroer.
Checklist útil (sem “truques”, só boas práticas)
Antes: identifique se é foco pontual ou sinal de colônia.
Durante: acerto direto no inseto, sem excesso.
Depois: limpe resíduos, monitore por 7–10 dias.
Persistiu? Trate como infestação estrutural (outro método/abordagem).
A mistura ensinada pelo Pomar e Horta Sustentáveis é um bom recurso emergencial para derrubar cupins que você enxerga.
Funciona por contato, é barata e fácil de preparar.
Ao mesmo tempo, não elimina colônias, não alcança ninhos e não resolve danos estruturais.
A abordagem responsável combina controle pontual + monitoramento; persistindo sinais, trata-se de problema de colônia — e a estratégia precisa mudar.
Para quem já testou: em que cenário você aplicou — cupins alados, trilhas de barro, ponto externo do móvel? A mistura agiu “em segundos” como no vídeo? Teve manchas ou cheiro que incomodou? Conte nos comentários como foi na prática e que ajustes você faria nas proporções ou na forma de aplicar. Seu relato ajuda outros leitores a usar a receita caseira com segurança — e a reconhecer quando é hora de mudar de tática.
-
Uma pessoa reagiu a isso.