Traskasaura sandrae viveu há 85 milhões de anos e caçava mergulhando sobre suas presas, com nadadeiras em formato raro
Um fóssil encontrado em 1988 finalmente teve sua identidade revelada. Trata-se do Traskasaura sandrae, um réptil marinho pré-histórico que viveu há cerca de 85 milhões de anos, ao lado dos dinossauros. A descoberta foi feita na Ilha de Vancouver, no Canadá, às margens do rio Puntledge.
O fóssil estava notavelmente bem preservado, com crânio, pescoço, membros e cauda. No entanto, um dos lados do esqueleto estava degradado, o que dificultou sua identificação por décadas.
Apenas com a descoberta de um segundo fóssil, de um espécime juvenil, os cientistas conseguiram descrever as características únicas do animal.
-
Xiaomi apresenta Redmi A27 2026 — monitor de 27’’ com 144 Hz, brilho de 300 nits e valor equivalente a menos de R$ 700 que pode conquistar gamers casuais
-
Vazam imagens da bateria do iPhone 17 Air — e a surpresa está no tamanho: menos de 2.900 mAh para um celular premium
-
Estudantes criam lombada inteligente que só aparece para quem desrespeita o limite de velocidade
-
Cidade submersa volta à tona: ruínas do Império Romano, águas termais e mergulhos que revelam relíquias esquecidas na ilha de Ísquia, na Itália
Do que se trata?
O Traskasaura sandrae é um tipo de plesiossauro, grupo de répteis marinhos com pescoço longo. Mas essa nova espécie chama atenção por sua estrutura óssea incomum. Seu ombro se abre para baixo, algo inédito entre os plesiossauros conhecidos até agora.
Outra característica curiosa está em suas nadadeiras. Elas têm a forma de asas de avião invertidas, com a parte inferior mais curva que a superior. Essa forma permitia ao animal subir rapidamente na água enquanto mergulhava, uma estratégia útil durante a caça.
Ao contrário de outros répteis aquáticos, que costumam atacar olhando para cima, o Traskasaura caçava de cima para baixo. Ele mergulhava sobre suas presas, o que indica um estilo de caça raro no mundo marinho da época.
A dieta da criatura
A dieta desse animal era composta principalmente por amonites. Essas criaturas extintas tinham conchas em espiral e são parentes das lulas e polvos atuais. O Traskasaura sandrae tinha dentes pesados e afiados, capazes de esmagar as conchas das presas.
Mesmo com tamanho impressionante e aparência ameaçadora, o Traskasaura não era o maior predador dos oceanos. Ele dividia espaço com outros grandes animais marinhos do período Cretáceo.
Extinção do Traskasaura sandrae
O fim dessa espécie ocorreu há cerca de 66 milhões de anos, na mesma extinção em massa que acabou com os dinossauros. O impacto de um asteroide causou a morte de muitos animais de grande porte, incluindo os plesiossauros.
A identificação do Traskasaura sandrae ajuda a entender melhor a diversidade dos répteis marinhos e revela como suas adaptações evolutivas permitiram novas formas de sobrevivência. O estudo reforça a importância de preservar e analisar fósseis antigos com novos métodos científicos.
Com informações de Correio Braziliense.