Segundo o Olhar Digital, o pulso da Terra é registrado a cada 26 segundos desde 1962 e continua sem explicação científica definitiva.
O pulso da Terra é um dos maiores enigmas da geologia moderna. Desde 1962, sismógrafos ao redor do mundo registram um batimento sísmico regular, sempre com intervalo de 26 segundos, originado no Golfo da Guiné, na África. Apesar de seis décadas de estudos, a ciência ainda não conseguiu explicar a causa do fenômeno.
Segundo o Olhar Digital, o pulso se manifesta como ondas sísmicas de baixa frequência que atravessam o planeta e aparecem nos registros como se fossem o “coração” da Terra batendo em intervalos constantes. O mistério fica ainda maior porque, em alguns períodos, a frequência acelera por alguns dias antes de retornar ao ritmo original.
O que é o pulso da Terra?
O fenômeno foi descrito pela primeira vez pelo geólogo americano Jack Oliver, em 1962, quando analisava registros de microtremores.
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A cada 26 segundos, surge uma onda de baixa intensidade, visível até em estações sísmicas localizadas a milhares de quilômetros do epicentro.
Essas ondas não são fortes o suficiente para serem sentidas pela população, mas interferem em análises sísmicas mais complexas, como o monitoramento de terremotos e vulcões.
Por isso, o pulso se tornou objeto de pesquisa permanente entre geofísicos.
Onde o fenômeno acontece?
O epicentro do pulso da Terra foi localizado no Golfo da Guiné, na costa oeste da África.
A intensidade e a regularidade dos sinais fazem com que o evento seja percebido em todo o planeta, mesmo sendo originado em uma única região.
Cientistas acreditam que a localização do epicentro esteja ligada a características geológicas específicas do fundo marinho africano, mas a ausência de dados diretos impede conclusões sólidas.
As hipóteses em debate
Ao longo das décadas, várias teorias foram levantadas para explicar o fenômeno.
Em 2013, pesquisadores sugeriram a influência de sistemas vulcânicos subterrâneos, mas a hipótese não foi confirmada.
Outros estudos apontaram para a interação entre o movimento do oceano e o fundo marinho, mas sem provas conclusivas.
Mais recentemente, pesquisas publicadas em 2023 mostraram que o pulso acelera em determinados períodos, o que amplia ainda mais as dúvidas.
Nenhum modelo físico atual conseguiu explicar com precisão a origem e a regularidade desse batimento sísmico.
Por que o mistério continua?
Mesmo com avanços tecnológicos, a ciência ainda conhece pouco sobre as camadas mais profundas do planeta.
Grande parte do interior da Terra continua inacessível, e os sismógrafos oferecem apenas pistas indiretas sobre os processos subterrâneos.
Para especialistas, o pulso da Terra pode ser um sinal de dinâmicas internas ainda não compreendidas, ligadas ao magma, à atividade vulcânica ou a interações geológicas inéditas.
Até hoje, o mistério permanece como uma das perguntas sem resposta da geofísica.
Um enigma que desafia a ciência
O pulso da Terra é um lembrete de que, mesmo em plena era tecnológica, o planeta guarda fenômenos inexplicáveis.
A cada 26 segundos, há mais de 60 anos, a Terra envia um sinal que nenhum cientista conseguiu decifrar por completo.
Esse batimento invisível reforça o quanto ainda temos a aprender sobre a dinâmica interna da Terra e como segredos profundos podem influenciar a superfície sem que percebamos.
Na sua opinião, o pulso da Terra é fruto de atividade vulcânica, movimentos do oceano ou algo ainda desconhecido? Você acredita que a ciência chegará a uma explicação ou o fenômeno seguirá como mistério geológico? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem acompanha essa descoberta na prática.