Conversível esportivo da Mini chega ao Brasil com motor turbo, freios ventilados, capota elétrica e painel OLED que não sofre reflexo do sol, reforçando a tradição da marca em oferecer carros compactos com desempenho de destaque.
A Mini iniciou as vendas do John Cooper Works Cabrio por R$ 349.990 no Brasil, posicionando o modelo como o conversível esportivo mais acessível do país.
O lançamento reforça a aposta da marca em motores a combustão em meio à eletrificação, e chega ao lado do hatch JCW, ambos com foco em desempenho e condução “go-kart”.
Lançamento e posicionamento no mercado
Embora carros sem teto sejam raros por aqui, a marca ampliou a oferta de conversíveis em 2025.
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Primeiro veio o Cooper S Cabrio por R$ 319.990; agora é a vez do JCW, com pacote mais agressivo de performance e visual.
A proposta é atender ao público que busca um conversível compacto com respostas rápidas, sem abrir mão de equipamentos modernos de assistência e conectividade.
Estrutura, plataforma e acerto dinâmico
A Mini classifica a novidade como uma nova geração, mas, na prática, trata-se de uma reestilização profunda sobre a plataforma UKL1.
Houve aplicação de novos materiais na carroceria para elevar a rigidez torcional e revisão dos pontos de fixação da suspensão traseira.
O resultado, segundo a marca, é um conjunto mais estável em curvas e mais confortável em pisos irregulares, preservando o comportamento ágil que fidelizou fãs do modelo.
Estilo externo e assinatura esportiva
No desenho, as mudanças foram pontuais.
A grade octogonal em preto brilhante recebe o emblema JCW e entradas de ar ampliadas para ajudar na refrigeração do motor e dos freios.
Os faróis são full-LED, com luzes diurnas horizontais que diferenciam as versões esportivas do restante da linha.
As rodas exclusivas de 17 polegadas, com acabamento escurecido, deixam à mostra as pinças de freio vermelhas e montam pneus 215/45 R17.
Lanternas e diferenças entre Cabrio e hatch
Houve atenção especial às lanternas traseiras.
Quem estranhou o conjunto triangular que estreou no Mini elétrico encontra no JCW conversível um caminho do meio.
O Cabrio mantém o formato convencional, mas com efeito pixelado e setas estilizadas.
Já no hatch JCW, as lanternas seguem o desenho triangular.
Capota elétrica e porta-malas
O teto de lona tem acionamento elétrico e pode ser aberto ou fechado em 18 segundos com o carro em movimento, a até 30 km/h.
A operação exige manter o botão pressionado até o fim.
Com a capota recolhida, o porta-malas diminui de 215 para 160 litros, uma limitação esperada para a carroceria conversível, mas suficiente para pequenas bagagens.
Freios, pneus e foco no uso intenso
Um dos pontos de destaque do conjunto é o sistema de freios ventilados nas quatro rodas, pensado para resistir melhor ao calor em uso severo e oferecer frenagens mais consistentes.
Em parceria com os pneus de perfil 45 e a roda de 17”, o acerto privilegia estabilidade e resposta imediata da direção em ritmos mais animados.
Painel, telas e experiência a bordo
Por dentro, o minimalismo é a regra.
O quadro de instrumentos tradicional deu lugar a uma peça acrílica que projeta as informações do head-up display, liberando o campo de visão do motorista.
Quase todos os comandos concentram-se na tela redonda central de 24 cm de diâmetro (quase 10”), em formato circular, com tecnologia OLED que reduz ofuscamento sob luz solar direta.
Esse recurso se mostra especialmente útil quando se dirige com a capota aberta.
Materiais, bancos e detalhes de acabamento
O ambiente interno combina preto com toques vermelhos.
Os bancos semiconcha reúnem couro e tecido para melhor apoio lateral, enquanto o painel traz uma bandeira quadriculada estilizada no canto inferior direito.
Além disso, o volante com costuras aparentes e um terceiro raio em faixa de tecido reforça a proposta esportiva.
A chave embutida no console substitui a lâmina metálica tradicional.
O que muda no comportamento
A recalibração da suspensão e os reforços estruturais visaram reduzir torções e aumentar a precisão em curvas rápidas.
Ainda assim, o ajuste privilegia firmeza mesmo nos modos mais suaves, característica frequente em modelos de proposta esportiva.
Para o uso urbano, a leitura de pisos ruins é mais presente.
Na estrada, em contrapartida, a carroceria permanece controlada e o conversível transmite confiança mesmo com a capota recolhida.
Identidade JCW preservada
O JCW Cabrio mantém a estética típica da divisão, com para-choques específicos, difusor e saídas de escapamento de visual encorpado.
O conjunto cria um contraste entre o desenho clássico do Mini e os elementos funcionais destinados a canalizar ar, resfriar componentes e reduzir a sustentação em velocidades elevadas.
Dessa forma, a versão conversível fica visualmente apartada do Cooper S, sem exageros.
Tecnologia e operação do sistema
O sistema multimídia reúne navegação, mídia, telefone e climatização em camadas acessíveis por toque.
A interface circular tira proveito do formato da tela e permite exibir dados de condução em tempo real.
A integração com o head-up display ajuda a manter as informações essenciais ao alcance dos olhos, dispensando o antigo quadro de instrumentos físico e liberando espaço no painel.
Público e proposta
Apesar do nicho, o conversível se apoia em um conjunto coerente com a tradição do Mini: dimensões compactas, respostas rápidas e visual marcante.
Ao posicionar o JCW Cabrio abaixo de conversíveis maiores em preço e porte, a marca busca quem prioriza experiência ao volante e exclusividade de carroceria, sem migrar para segmentos superiores.
Com essa combinação de ajustes no chassi, freios reforçados, tela OLED resistente ao sol e capota de operação rápida, o conversível esportivo da Mini entrega o que promete no dia a dia e em estradas sinuosas. Para você, o apelo de um conversível esportivo compacto ainda faz sentido no Brasil atual?