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Mineradora Samarco investe em tecnologia e adere ao uso de robô no processo de pelotização do minério de ferro

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 22/07/2022 às 16:46
Buscando reduzir o tempo do processo e garantir ainda mais eficiência nos resultados finais, a Mineradora Samarco continua investindo em tecnologia e agora conta com um robô para o processo de pelotização de minério de ferro em suas operações.
Foto: Samarco/Divulgação

Buscando reduzir o tempo do processo e garantir ainda mais eficiência nos resultados finais, a Samarco continua investindo em tecnologia e agora conta com um robô para o processo de pelotização de minério de ferro em suas operações.

Durante a última quarta-feira, (20/07), a mineradora Samarco compartilhou algumas de suas novidades nos processos de produção no segmento e anunciou que está utilizando um robô para o processo de pelotização do minério de ferro desde o mês de junho na usina 4 do Complexo de Ubu, localizado em Anchieta, no Espírito Santo. Dessa forma, a companhia continua adotando a tecnologia para garantir mais eficiência no resultado da sua produção e otimizar o tempo gasto no processo.

Processo de pelotização do minério de ferro na planta da Samarco no Espírito Santo conta com robô para otimizar tempo e garantir mais eficiência 

Embora seja um dos maiores setores da economia brasileira, a mineração ainda é um segmento pouco desenvolvido tecnologicamente e, nos últimos anos, diversas empresas de grande porte como a Vale e a Samarco vem investindo em tecnologia nas suas operações. Agora, a companhia Samarco anunciou que está utilizando um robô no processo de pelotização do minério de ferro na sua usina do Complexo de Ubu, localizado no estado do Espírito Santo. 

A empresa anunciou recentemente que já está aderindo à tecnologia desde o mês de junho deste ano e vê os grandes resultados na otimização do processo. A etapa que conta com a ajuda do robô é a medição de umidade de finos de minério de ferro e a mineradora afirmou que o processo trouxe agilidade e eficiência ao processo de medição de umidade, reduzindo o tempo de entrega do resultado para a sala de controle em uma hora e trinta minutos.

Dessa forma, o que antes era realizado em horas e demandava um grande esforço da equipe, agora é feito em apenas trinta minutos. 

“O robô coleta a amostra de finos de minério de ferro — o pellet feed — faz pesagem do material úmido, e leva a amostra ao secador infravermelho. Ao final da secagem, o robô busca a amostra e a coloca na balança para uma nova pesagem, agora do peso seco. Então o sistema de controle da usina, que faz a orquestração de todos os equipamentos da célula robótica, calcula a umidade conforme a diferença de peso”, comentou o engenheiro de automação da Samarco, Luciano Rocha.

Mineradora começa a colher os resultados dos investimentos em tecnologia na sua planta do Espírito Santo com otimização da pelotização do minério de ferro 

A utilização da tecnologia nos processos produtivos da mineração garante não só mais eficiência no resultado, como também mais rapidez e agilidade na cadeia produtiva. Esse é o principal destaque da utilização do robô da Samarco na pelotização do minério de ferro, uma vez que a empresa destacou que a tecnologia vem colaborando fortemente para otimizar o processo. 

Além disso, Luciano Rocha destacou que também há o benefício de uma maior repetitividade e máxima reprodutibilidade dos resultados de umidade, uma vez que a influência de diferentes operadores é nula. Dessa forma, a equipe da Sala de Controle da Filtragem consegue chegar a um resultado com mais qualidade e em menos tempo. 

Por fim, a Samarco destacou que a utilização da tecnologia na pelotização do minério de ferro também contribuiu para mais informações para o sistema de controle avançado nessa etapa do processo de produção de pelotas em Ubu. Toda a parceria de criação e aplicação do robô no processo produtivo da Samarco foi realizado junto da empresa Robotics e a mineradora pretende continuar os investimentos no segmento.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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