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Mineradora Horizonte Minerals tem maior investimento em níquel no país, com o Projeto Araguaia, e avança para novos negócios no Pará

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 12/07/2022 às 17:07
Em um cenário de expansão da mineração no país, a mineradora Horizonte Minerals se consagra como a maior empresa em relação à investimento no ramo de níquel com o Projeto Araguaia e avança em novo empreendimento no estado do Pará.
Foto: Divulgação / Horizonte Minerals

Em um cenário de expansão da mineração no país, a mineradora Horizonte Minerals se consagra como a maior empresa em relação à investimento no ramo de níquel com o Projeto Araguaia e avança em novo empreendimento no estado do Pará.

Para essa terça-feira, (12/07), as projeções de crescimento da Horizonte Minerals no ramo de mineração de níquel no Brasil são bastante otimistas. Isso, pois a mineradora possui o maior investimento nesse segmento, com o Projeto Araguaia, em Conceição do Araguaia, que conta com recursos já captados da ordem de US$ 633 milhões, e pretende instalar um novo empreendimento no estado do Pará, o Projeto Vermelho, para os próximos anos.

Projeto Araguaia é o maior investimento na mineração de níquel do país e a mineradora Horizonte Araguaia pretende expandir presença no setor 

Com sede na cidade de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, a mineradora Horizonte Minerals possui o maior empreendimento de níquel no Brasil em relação ao investimento aplicado. Trata-se do Projeto Araguaia, que já possui investimentos de US$ 633 milhões e está localizado no estado do Pará. O projeto é o que se encontra em estado mais avançado na empresa e já está 100% licenciado, com as obras previstas para serem iniciadas ainda neste ano. 

Dessa forma, a finalização das obras do projeto está prevista para o ano de 2024, para que a mineradora Horizonte Minerals possa passar por 12 meses no processo de ramp up, ou seja, expansão da produção, e chegue então à capacidade máxima no ano de 2025. Além disso, a expectativa da mineradora é que a produção fique em torno de 14.500 toneladas de níquel por ano na primeira etapa, com potencial de expansão para duplicar o montante, com foco principal no crescimento do mercado de aço inoxidável. 

E, para garantir ainda mais eficiência e segurança nos processos de exploração de níquel no Projeto Araguaia, a Horizonte Minerals pretende realizar um forte investimento em uma tecnologia de processamento de baixo risco, denominada calcinador rotativo e forno elétrico (RKEF). E, com o início da produção de níquel no Projeto Araguaia, a mineradora espera crescer de forma significativa no ramo da mineração internacional e tem atualmente  projeções de produção escalável de aproximadamente 50 mil toneladas do mineral por ano.

Mineradora pretende expandir presença no mercado da mineração no Brasil e avança com o Projeto Vermelho para o estado do Pará

Além do grande destaque da Horizonte Minerals para a exploração de níquel no Brasil, o Projeto Araguaia, a empresa ainda estuda a instalação de um novo empreendimento no Pará, o Projeto Vermelho, que está atualmente em fase de investimento nos estudos de viabilização.

Assim, a previsão é que haja a extração de  141,3 milhões de toneladas da reserva mineral para produzir 924 mil toneladas de níquel contido em sulfato de níquel, além de 36 mil toneladas de cobalto contido e um total de 4,48 milhões de toneladas de subproduto vendável.

Já para a capacidade total de produção dos minérios, a mineradora prevê que o Projeto Vermelho produza 25 mil toneladas de níquel e 1.250 toneladas de cobalto por ano. E o principal foco da empresa com essa produção será o mercado de baterias, uma vez que as matérias-prima estão sendo fortemente utilizadas no ramo da descarbonização dos veículos no setor de transportes internacional. 

Apesar de ter seu foco principal no Pará atualmente, a sede da empresa continua sendo em Minas Gerais e o diretor de Finanças da Horizonte Minerals, Tiago Miranda, explicou a escolha pelo local: “As principais mineradoras, com raríssimas exceções, estão em Belo Horizonte. O desenvolvimento da mineração e de toda sua cadeia produtiva iniciou-se por Minas Gerais e aqui estão as empresas de engenharia e tantos outros prestadores de serviços do setor”.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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