A maior fábrica de medicamentos genéricos do estado de Minas Gerais vai receber um investimentos milionário para compra de máquinas e equipamentos
Minas Gerais terá investimento milionário, a fábrica de medicamentos genéricos do laboratório Hipolabor em Montes Claros, que entrou em operação em setembro de 2020, passa por um processo de ampliação. A empresa vai aplicar R$ 80 milhões na compra de máquinas e equipamentos para a linha de sólidos orai, revelou o Diário do Comércio, de Belo Horizonte.
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De acordo com o presidente da empresa, Renato Alves, apesar de recentemente inaugurada, mediante inversões de R$ 180 milhões, a fábrica de medicamentos genérios concentrará os próximos aportes da indústria farmacêutica, uma vez que a planta localizada em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, já opera no limite de produção e expansão.
“A fábrica de Sabará recebeu muitos investimentos entre 2016 e 2019 e todas possibilidades de ampliação foram esgotadas. Além do mais, trata-se de uma planta madura em plenas condições de operar”, revelou Alves ao Diário do Comércio.
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De acordo com o dirigente, no ano passado, a unidade de Sabará praticamente quadruplicou a produção de medicamentos genéricos. Já na fábrica de Montes Claros, dos R$ 80 milhões estimados para 2021, cerca de R$ 30 milhões foram alocados nos dois primeiros meses do ano.
Ainda segundo Alves, a nova unidade é a maior fábrica de medicamentos genéricos de Minas Gerais e a marca, a principal do segmento no Estado, além de ser líder no ranking de medicamentos injetáveis do País. Em um terreno de 120 mil metros quadrados, sendo 30 mil metros quadrados de área construída, a estrutura em Montes Claros possui 14 prédios, incluindo fábrica, laboratórios e serviços auxiliares.
Impactos favoráveis da Pandemia aos medicamentos genéricos
Em relação à demanda, Alves afirmou que segue aquecida em função da pandemia de Covid-19, o que admite ser favorável ao negócio – a marca tem em seu portfólio pelo menos dez itens utilizados no combate ao novo coronavírus. Porém, não sem deixar de lamentar a situação epidemiológica e sanitária do mundo e do País. “É uma contradição. Nossa missão é fabricar medicamentos que, por um lado, ficamos orgulhosos em poder contribuir com o salvamento de vidas; por outro, torcermos para que tudo acabe logo”, resumiu.
Segundo o executivo, em 2020, o faturamento da empresa duplicou em relação ao ano anterior. Em relação a anestésicos e medicamentos genéricos relacionados à Covid-19, os números mais que triplicaram. Para este ano, a previsão é de crescimento, mas em menor escala – de 15% a 20% sobre o exercício anterior.
A demanda interna aquecida, porém, limitou voos mais altos da Hipolabor. Apesar de receber pedidos no exterior, a empresa não pôde atender. “Houve muita procura dos Estados Unidos e da Europa, mas infelizmente não tivemos capacidade de atender. Não suportamos nem a demanda interna. Em maio, junho e julho, tivemos desabastecimento no País, o que tornou impraticável qualquer movimento para exportação, mesmo que os valores fossem mais favoráveis”, salientou Alves ao jornal.
Segundo o presidente da Hipolabor, o desequilíbrio entre oferta e demanda, que fez os preços do setor farmacêutico darem um salto, não foi o responsável pelos bons resultados da companhia. “Os aumentos não foram repassados. A alta no desempenho do ano anterior ocorreu única e exclusivamente pelo crescimento dos volumes comercializamos”, ressaltou Alves.
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