O novo tesouro descoberto pelo mercado automobilístico, o petróleo branco, nada mais é do que o lítio que está sendo usado grandemente nas baterias de carros
Já ouviu falar em petróleo branco? Pois é, ele existe e está sendo a grande promessa para o mercado automobilístico! Na verdade, esse elemento nada mais é do que o lítio, o metal menos denso do mundo, que por conta de sua cor acabou tendo esse apelido.
O metal lítio já é grandemente utilizado por empresas de carro nas baterias dos veículos e essas, por sua vez, ajudam o carro a desempenhar um papel muito importante na sociedade, especialmente no âmbito de energia renovável.
O petróleo branco é extremamente eficiente e durável do que os demais componentes que formam a bateria, por isso a sua relevância no mercado automobilístico.
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CONHEÇA O LÍTIO, O PETRÓLEO BRANCO
Metal desejado por muitos
Por conta de sua fama de ser extremamente relevante, o lítio ou petróleo branco está sendo atualmente a commodity mais desejada para o início de uma transição energética. De acordo com especialistas, a demanda pelo metal lítio deve aumentar grandemente nos próximos anos, superando a sua oferta (que é restrita!).
Por mais que o lítio seja muito desejado, o fornecimento do metal é quase escasso, isso porque ele está mais presente na América do Sul, especialmente no Chile e na Argentina, responsáveis por aproximadamente 30% da produção do petróleo branco.
Além desses países, China e Austrália também são grandes possuidoras de reservas de lítio, sendo controladores de 14% e 8% dos depósitos mundiais e 50% da produção.
Grande demanda pelo petróleo branco
Até o final do ano de 2022, a demanda pelo metal lítio se aproximou da marca de 684 mil toneladas, ou seja, se seguirmos esse número teremos, até 2030, uma procura de cerca de 2,4 milhões de toneladas de metal e uma oferta de 2,2 milhões de toneladas.
Logo, a previsão é de que a demanda supere a oferta nos próximos anos, o que pode gerar uma enorme desconexão da matéria prima entre oferta e procura (o déficit de lítio cresce até 2030 e se aprofunda ainda mais até 2040).