Apesar de ser o homem mais rico do mundo, Elon Musk não possui a marca de carros mais valiosa. Quem supera a Tesla e domina o mercado automotivo?
A Tesla de Elon Musk há anos é sinônimo de inovação, tecnologia no setor automotivo. No entanto, o mais recente relatório da Brand Finance, uma renomada consultoria internacional, revelou um cenário preocupante para a empresa.
Apesar de continuar sendo uma das companhias mais valiosas do mercado, o valor da marca caiu significativamente, levantando questionamentos sobre sua posição no setor.
Esse declínio não apenas afeta suas projeções financeiras, mas também coloca em xeque sua relevância diante de um mercado cada vez mais competitivo.
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O declínio no valor da marca Tesla de Elon Musk
De acordo com o Brand Finance Global 500 de 2025, a Tesla despencou do 18º para o 36º lugar no ranking das marcas mais valiosas do mundo.
Seu valor de marca sofreu uma queda de US$ 15 bilhões em apenas um ano, passando de US$ 58,272 bilhões em 2024 para US$ 42,992 bilhões em 2025. Essa redução fez com que a empresa perdesse sua classificação AA, ficando com um rating AA-.
Especialistas apontam que essa queda está relacionada não apenas a fatores internos, como desafios na produção e atrasos no desenvolvimento de novas tecnologias, mas também a uma concorrência crescente que tem se mostrado mais agressiva no mercado de veículos elétricos.
Além disso, há dúvidas quanto à real capacidade da Tesla de manter sua posição de destaque enquanto direciona grande parte de seus esforços para áreas como inteligência artificial e robótica, setores que, embora promissores, ainda não demonstram retorno imediato.
De acordo com Bloomberg Billionaires Index, em feveiro de 2025, a fortuna atualizada de Elon Musk é de US$ 395 bilhões.
A ascensão dos concorrentes tradicionais
Enquanto a Tesla enfrenta desafios, marcas tradicionais estão ganhando espaço e consolidando sua posição no mercado. A Toyota se estabeleceu como a fabricante de automóveis mais valiosa do mundo, com um valor de marca de US$ 64,738 bilhões. Outros concorrentes também demonstraram crescimento impressionante:
- BMW: US$ 42,5 bilhões
- Porsche: US$ 41,145 bilhões
- Mitsubishi: US$ 40,359 bilhões
O avanço dessas marcas se deve a estratégias que combinam inovação com confiabilidade e qualidade. Enquanto a Tesla investe em projetos futuristas como direção autônoma e IA, concorrentes estão focados em lançar novos modelos elétricos e híbridos que atendem às demandas dos consumidores.
A Volkswagen, por exemplo, tem investido pesadamente na eletrificação de sua frota, aumentando sua participação no mercado global e conquistando novos consumidores que buscam alternativas mais acessíveis.
A Mercedes-Benz segue uma abordagem semelhante, aprimorando sua linha de elétricos e apresentando novas tecnologias voltadas para conforto e segurança.
Impacto na reputação da Tesla
O declínio da Tesla não se reflete apenas em valores financeiros, mas também na percepção do público. O estudo da Brand Finance entrevistou mais de 16.000 pessoas ao redor do mundo e apontou uma queda significativa em indicadores como reputação, recomendação e consideração.
Na Europa, por exemplo, a desejabilidade da marca caiu de 21% para 15%, enquanto as avaliações positivas despencaram de 8,2 para 4,3 em uma escala de 10.
Sua associação com líderes polêmicos pode ter impactado a imagem da Tesla em determinados mercados. Além disso, Musk tem sido alvo de críticas por suas declarações polêmicas nas redes sociais e por decisões controversas em relação à gestão da empresa.
Outro fator que tem gerado receio entre investidores e consumidores é a falta de transparência em relação a prazos de entrega e desenvolvimento de novos produtos.
Muitos clientes ainda aguardam a produção em larga escala da Cybertruck e do Semi, que foram anunciados há anos e sofreram múltiplos atrasos.
Um futuro incerto para a Tesla
O ano de 2025 promete ser desafiador para a Tesla. O lançamento mais recente da empresa, o novo Tesla Model Y, foi bem recebido, mas não há previsão de novos modelos revolucionários no curto prazo. Enquanto isso, montadoras tradicionais seguem inovando e ganhando terreno.
Nos Estados Unidos, a fidelidade à Tesla continua alta, ultrapassando 90%, demonstrando a força da marca em seu mercado de origem.
No entanto, para manter sua relevância global, a empresa precisará reavaliar suas estratégias e encontrar maneiras de equilibrar seus investimentos em tecnologia com a demanda do mercado automotivo.
Além disso, a Tesla enfrenta desafios na expansão de sua infraestrutura de carregamento. Embora tenha uma rede global bem estabelecida, o crescimento da concorrência no setor de carregadores elétricos pode reduzir a vantagem competitiva que a empresa manteve por anos.
Montadoras como Ford e General Motors já fecharam parcerias estratégicas para fortalecer a rede de abastecimento, tornando-se alternativas viáveis para consumidores que antes viam na Tesla a única opção confiável.
Com informações de CNBC.
Simples, enquanto uns inovam e tem margem para arriscar, outros atendem o efeito manada da gadaiada que só quer consumir e não produzir.
Os que inovam sempre surfam as primeiras ondas e depois quando o mar enche caem fora buscando outra.
A chinesa byd já botou o Elon Musk no bolso kkkkkkkkkkkk
Que ele e suas empresas afundem e leve junto o Trump e o cachorrinho deles ****, kkkkk